outubro 24, 2006

TEMA 04


fonte: http://www.nlarchitects.nl

AVISO!

oi turma, estou ainda em SP e não poderei voltar essa semana, mas o Tande vai dar aula.
portanto, haverá aula. espero voltar em breve. ATENÇÃO: novo tema em breve.
um abraço a todos.
lou

outubro 23, 2006

QUEBRA CABEÇA

O que será de nós sem uma estrutura em tudo que vemos?
Em meios físicos é realmente impossível, nada fica em pé sem ela.
Todas as formas pensadas no mundo têm uma estrutura por trás de sua beleza, por exemplo, simples toras de madeiras podem virar um sistema complexo de conexões que gera a forma de uma pirâmide invertida e a composição de uma bela casa.
Uma mesa, uma cadeira, um brinquedo ou qualquer outro objeto não para de pé sem este elemento, toda a estrutura é fundamental para o andamento de cada objeto, o menor dos animais e o próprio ser humano depende de uma estrutura para sobreviver. Sem os ossos como seriam nossas vidas?
Os materiais são diferentes, a consistência também, mais no contexto do objeto tem a diferença entre massa e estrutura. Aparente ou não, flexível ou rígida, qualquer individuo se pergunta como isto para em pé, será que é esta simples coluna ou este sistema aparente muito complexo.
O inventor deste sistema pensa, pensa até concluir este quebra cabeça, que é o seu objetivo e tem a intenção de impressionar a todos que a observam. Para uns não passa de um brinquedo bolar qualquer forma ou realizar qualquer sonho ao fazer um objeto, mais para outros um quebra cabeça é a pior coisa que inventaram e dependem dos que gostam para realizar seus sonhos.
Dar forma a um sonho todos quer, mais nem todos conseguem quebrar a cabeça para realizá-lo, duvidas ficam expostas quando se perguntam como fazem isso para de pé?
Se não existisse estrutura, não existiriam forma, nem objetos que formam o mundo, nem o ser humano, a própria terra não seria redonda. Tudo que se possa imaginar depende de uma estrutura e sem ela nada existe.
Por isso está palavra e o seu sentido nunca podem sumir, pois todos sumiriam com ela.

Novas Teorias

Arquitetura + Estrutura



A definição do sistema estrutural, no partido arquitetônico, é o princípio básico para resolver os problemas do objeto arquitetônico. Na realidade acadêmica não funciona desta maneira, primeiro pensamos o arquitetônico e quando está tudo resolvido, pensamos na parte estrutural, e na maioria das vezes temos que quebrar a cabeça para encaixar tudo sem alterar o projeto, pois até então, nos ensinaram muito sobre os sistemas estruturais, nos mostraram o básico dos cálculos que devem ser feitos, materiais que podem ser usados. Nos deram uma "base" para escolher o sistema estrutural a ser usado, e com isso saber discutir com um engenheiro a relação que o arquitetônico e o estrutural deverão ter.
No entanto na vida acadêmica, só nos preocupamos com a parte estrutural nos semestres que tivemos disciplinas relacionadas a sistemas estruturais, pensamos no sistema estrutural após o arquitetônico definido, sendo assim na maioria dos estúdios os nossos projetos tinham asas, estavam sempre voando.
Pode ser uma falha no curso ou no nosso modo de ver e pensar a arquitetura, desconectada da estrutura, mas podíamos ter tirado partido do sistema estrutural nos nossos projetos, talvez deixando-os mais ricos e com algumas peculiaridades, tentando inovar ou criar novos tipos de encaixes, estruturas montáveis e desmontáveis, que fossem vedados com peles mutáveis que se adequassem as necessidades dos usuários do espaço, já que existem ene materiais para vedação.
Acho que para a vida acadêmica esta reflexão é um pouco tardia, mas para a vida profissional ela é essencial, pois lá fora, na realidade de mercado, estaremos mexendo com custos, e vamos querer lucro e por isso, os gastos que devem ser evitados, todos os problemas existentes devem ser resolvidos enquanto o projeto ainda estiver no papel. Sendo assim chegasse a conclusão que muitos já chegaram, o ideal é entender do sistema estrutural proposto, para que nenhum engenheiro modifique totalmente o nosso projeto.

ESTRATÉGIA E CONHECIMENTO

O trabalho do arquiteto quando é facilitado pela clareza de intenções dos donos, isto facilita muito, mas a responsabilidade de um arquiteto é enorme diante de uma realização de uma obra.
Para a realização de uma obra, é fundamental que se faça uma análise bem mais profunda de tudo que se vai fazer. Um projeto terá um bom desenvolvimento e será bem orientado e bem concebível se houver uma estratégia. Hoje se discute muito a estratégia, porque ela é um processo de produção fundamental e vai ser uma referência. Para isso tem que haver primeiramente uma análise, depois uma identificação, aí sim tem que ver e saber identificar a estratégia para a realização da obra, mesmo assim é muito importante o segmento, orientação e todo o processo de observação quando se tem um trabalho como o de construir algo.
Seria tão bom se todos responsáveis pela elaboração de projetos conseguissem atingir a maior eficiência, conforto e como consequência, a beleza.
Para Oscar Niemayer, um bom arquiteto não deve se limitar à aprendizagem de seu métier. Ele deve ter uma cultura geral, ler os clássicos, os escritores contemporâneos, para melhor compreender seu ambiente cultural, porque para ele, um arquiteto de talento deve saber desenhar e escrever. Ele não poderá fazer nada de grande ou de belo se não possuir essas duas qualidades. A terceira é a imagem; logo, a negação de regras."Não basta uma obra bem realizada atendendo corretamente a sua finalidade, tem que haver qualquer coisa de novo e característico, exprimindo ao mesmo tempo uma técnica contemporânea.Vejo um grande sentido em tudo isso e concordo. Que nós, futuros arquitetos possamos colocar em prática tudo isso.

outubro 19, 2006

Poderia ser uma nave

O ego do criador foi mais forte que o programa do cliente.
Ecologicamente falando, é louvável que o contato com o solo seja tão sutil, deixando o solo permeável às águas de chuva e a vegetação.
Já os espaços gerados e os fluxos internos demonstram que todo o projeto foi idealizado, de forma que a estrutura fosse o objetivo maior e depois viesse a preocupação com a vida neste local.

Tanto tempo gasto para pensar estrutura, fazer maquete, protótipo e o resultado final: três plantas retangulares, nenhuma varanda, nenhum pé-direito duplo, nenhuma área descoberta.

A escolha da madeira, as leves estruturas atirantando os pórticos, os brises, as grandes janelas no andar ao nível da rua é legal. Mas a distribuição longitudinal e vertical das funções da casa atrapalha uma boa fluidez dos percursos diários.

Longitudinalmente no primeiro andar seus vinte e cinco de extensão, limitados pela estrutura, cria distâncias desnecessárias e as funções poderiam ter possibilidades de serem mais multiusos. A lareira esta limpa na foto do link, porque deve ser pouco utilizada, certamente suja e enfumaça todo andar.

Na circulação vertical, a necessidade de quatro pavimentos só se justifica por causa da estrutura. No andar só dos dormitórios ligados com um corredor estreito, a suíte do casal foi contemplado com uma bela vista, o quarto oposto, com vista para o baranco e o quarto do meio com vista nenhuma (nenhuma imagem dos brises abertos, não demonstrando articulação nem possibilidade de abertura).

O hospede ficou com vista para ambos lados, mas dois andares o separa das funções da casa.

O lugar mais distante da entrada da casa sobrou para os brinquedos, ocupando a mesma área do quarto de hospedes, ficando perto da área verde. Questiono se alguma criança foi consultada para a criação deste espaço e também a existência do mesmo já que meu lado criança diz que é muito mais divertido brincar em uma área aberta, com vegetação, (fazer gangorras, caçar calango, brincar com fogo, fazer lugarzinhos para os briquedos...) à brincar em um quadrado fechado.

O difícil e longo acesso nas funções da casa torna necessária a construção de cinco banheiros em mais ou menos 258m², subindo o preço da obra e da manutenção e da limpeza.

Tudo em nome da estrutura.

outubro 18, 2006

Sistemas x Especializações

Por estarmos sempre em transformação, surgem novos tipos de construções que emergem, quebrando barreiras entre os diversos profissionais do ramo que antes trabalhavam separados de acordo com suas especializações, mas que agora estão estimulando novos tipos de colaborações. Com os recursos em relação às novas tecnologias nos diversos tipos de processos, concepções, análises estruturais e escolhas de materiais, fundem-se e resultam na produção de um projeto muito especializado.
Rapidez, redução de gastos, especialização de mão de obra e menos agressão ao meio ambiente são apenas alguns dos principais ítens que um sistema construtivo pode proporcionar e exigir. Ambas as características podem ser de grande valia se tal sistema obtiver uma técnica eficaz que seja proporcional ao preço, mas dependendo do tipo de elemento estrutural a mão de obra especializada se torna fundamental. Não é à toa que muitas edificações são feitas com métodos convencionais como a alvenaria, pois já existe certa prática e em relação ao uso do aço como estrutura, por exemplo, exige um conhecimento teórico e prático maior e o pouco que se tem ainda é precário.
A partir do momento que o arquiteto definir que certo projeto deve-se ter alguma inovação estrutural, a viabilidade é o fator relevante, pois idéias de sistemas, kits ou módulos construtivos têm muitos por aí, mas o resultado pode não ser tão agradável tanto em relação ao tempo de construção quanto ao custo da obra, mas tudo depende das características dos clientes, suas necessidades e tipologia do lugar de inserção. Obter eficiência é raridade, pois muitos arquitetos esquecem que a realidade pode não proporcionar tal idéia, daí projetos estruturais inovadores mal pensados se tornam projetos de sistemas inviáveis.
Saber escolher o elemento depende de vários fatores, mas a maneira de como será usado para estruturar o edifício pode ser interessante, mas o custo e mão de obra poderão ser desproporcionais já que dificilmente se tem especialização para tais inovações.

Técnica

Atualmente acompanhamos como tudo se desenvolve rapidamente. Se pensarmos em tecnologia percebe-se que estamos repletos de avanços e a tendência é evoluir ainda mais.

O Celular que era um objeto de comunicação, agora é multifuncional. Um só objeto além de ser utilizado para comunicação (ligação, email, sala de bate papo conectado com a internet) contêm também calculadora, Câmara fotográfica, rádio entre outras várias funções.

Isso é tecnologia! E que segue também na arquitetura. Baseada na informática surge a produção de sistemas construtivos, peças produzidas a partir de planos e cálculos exatos e unidas por dispositivos, estabelecendo assim a adaptação de dois sistemas independentes e que resulta num componente completo.

A vantagem é a redução de custos e maior velocidade de produção, mas é preciso ter criatividade para não ficar semelhante ao sistema construtivo tradicional. Construir em módulos não significa fazer um edifício limitado às formas e programas, mas procurar expandi-las cada vez mais proporcionando uma arquitetura bacana, simples e prática.

Problemas? É claro que existem, sempre acompanharão a tecnologia. Muitas vezes a solução de uma coisa é problema de outra. É preciso ser inteligente para lidar com ela, deva forma ela passa a ser vantajosa.

Quando essa técnica é pensada somente para facilitar a construção, ela se torna ruim, pois foge da noção de planejamento de espaço, espaço para quem vai vivenciá-lo. A partir do momento que o espaço não é projetado com base nas pessoas que ali vão “viver”, que não se preocupa com o entorno, com as características dos materiais utilizados, com o impacto gerado, o espaço passa a ser somente resultado de uma série de cálculos; totalmente racional.

Por isso, procuramos sim seguir as técnicas, economizar, proporcionar uma construção rápida e limpa, mas não devemos esquecer de dar ênfase para a qualidade do espaço que será construído.

outubro 17, 2006

ESTRUTURA

Em tudo que vemos, pegamos, sentimos, ouvimos e falamos há uma estrutura por traz, seja oculta ou seja visível, seja palpável ou apenas subjetiva, mas ela está lá. Assim como cada um dos seres vivos possuem uma estrutura própria para se sustentarem de pé cada construção e objeto também possui; a música possui ritmo, compasso e notas que a estrutura; cada frase que pronunciamos ou escrevemos é fruto de uma construção mental a partir de fatores que estruturaram esse raciocínio.

Para qualquer construção é indispensável a existência de uma preocupação minuciosa com a estrutura empregada desde a concepção arquitetônica até a realização construtiva e manutenção posterior, porém neste caso não abordarei a estrutura apenas no aspecto construtivo de casa e edifícios. Podemos caracterizar a estrutura como
um conjunto de relações entre os elementos de um sistema, seja esse qual for.

Acredito que há uma estrutura em tudo, ela começa na mente onde é pensada e concebida, é o que podemos chamar de estrutura de raciocínio, no qual cada individuo possuí o seu em particular. Cada pessoa tem uma posição diferente frente a uma mesma questão, porque a estrutura de raciocínio criada por elas são diferentes em sua matéria ou sistema que podemos identificar pela influenciados da constituição os seus conceitos somados a sua capacidade de julgar e de ser flexível. Da mesma maneira isso também ocorre com a estrutura dos edifícios que a partir de um sistema composto por seus elementos estruturais somados aos seus materiais e sua metodologia de aplicação caracterizam seu esforço e sua resposta às cargas que são sujeitos.

A estrutura é o inicio de tudo, é a base, é o sustento é quem suporta todas as cargas e tudo que lhe sobrevém para que a partir dela se possa construir algo. Como toda construção é muito complexa (independente que seja física, mental ou musical...) a estrutura é a responsável por relacionar todos os elementos de um sistema e com isso sofre sobrecargas e esforços, sendo necessário que ela não seja tão rígida. Acredito que toda estrutura possua um ponto de flexibilidade seja no sistema ou em sua constituição material ou moral.

outubro 16, 2006

Novas Teorias

PERDER OU GANHAR?

O sistema construtivo analisado foi implantado na região norte do estado de São Paulo, mais precisamente na microrregião de Santos e tem um clima subtropical. Esses dados me foram muito importante pelo fato de eles terem me feito achar algo de positivo nesse projeto; pois para o clima subtropical a madeira tem um desempenho termo-acustico muito elevado.
Porque entrar nesta questão? Pois, após olhar as imagens do projeto e ver sua implantação e cortes me coloquem a indagar o porquê de atender ao desejo de um cliente apenas e não fazer uma proposta para ele de outra tipologia construtiva?
Daí ao começar a ler sua filosofia de trabalho e o memorial da obra fiquei intrigada com a oposição de idéias, uma vez que o mesmo o Sr.marcos acayaba discursa que em seus trabalhos existe uma investigação minuciosa do sistema estrutural, características do local de inserção e não esquece nunca de atender às necessidades do cliente.
Acho que nesse projeto ele atendeu mais a vontade do cliente do propriamente dito, do que dar sua contribuição no sentido de propor outra tecnologia, eu entendo que o cliente esta procurando uma forma de potencializar sua empresa, mas será, que a potencialização não se daria se o arquiteto tivesse mostrado a cliente como que os materiais construtivos de hoje estão em constantes mudanças, aperfeiçoamentos, se transformando a todo dia em boas oportunidades de negócios. Digo isso porque achei perfeitos os detalhes construtivos, mas ao mesmo tempo porque não o faze-lo de estrutura metálica, começar outro negócio ou ampliar o negócio atual?Poderia ter sido uma proposta do arquiteto ao cliente.
Fiquei pensando que o modulo criado para a montagem do “T”, porque é essa a forma final da obra, se fosse em aço não teria menos contraventados e com tubulões mais esbeltos, módulos maiores, mais rapidez e manutenção mais prolongada?
Penso que atender ao cliente é muito importante, mas é de supra importância às vezes perder um projeto, mas apontar para o cliente o caminho das novas tecnologias. Porque o mundo hoje clama por tecnologia e por menos impacto ambiental e construção em ribanceiras não é um desafio de hoje ele é muito antigo, mas quase sempre o aço não é colocado como método construtivo mais eficiente, e mais leve e ao mesmo tempo mais seguro. Aqui no Brasil mais que qualquer outra parte o mundo o projeto arquitetônico é sempre pensado em concreto, (afirmação de acordo com pesquisa de pic em aço) e quando aparece uma oportunidade desta; do tipo protótipo o arquiteto não da sua contribuição e tenta convencer o cliente para onde a construção industrializada esta caminhando.

outubro 04, 2006

legoland para legominds

Leia-se egominds para egoland se for necessário.

É incrível imaginar como uma idéia fenomenal é fútil. Como conceituar algo é restringir sua capacidade de expandir seus limites.

Arquitetura, música e filosofia, raça, cor e harmonia, pretensão, dicas e conselhos de um bom dia.

Tudo remete.

Falar sobre pequenas soluções em cubos de idéia é simples e mesmo assim nada redundante. Criar solutos (como criações de uma solução) é uma ciência cotidiana, cujos lápis correm papel, cujas idéias transcendem o conceito de formatar um pensamento, cujas mentes deturpam a realidade em busca de um prazer maior: imaginar atrás.

Vamos então conceituar a idéia do que seria “imaginar atrás”:

“É acordar o conceito de trás pra frente, é não se ater ao porquê de algo e sim descobrir o não por que da execução contrária. É errar ao que o outro pensa e assim mesmo descobrir algo que não procurava. A criação é assim, um horizonte finito com variáveis numeradas e cuja interpolação, permuta, progressões geométricas, integrais e outras matemáticas não operacionais não correspondem às condições de imagens nítidas. E no meio do tiroteio de idéias surge a adequação à necessidade do que não podíamos prever, o finito é inerente e inconseqüente à capacidade criativa de quem nada procura. Acho mesmo que imaginar atrás é o ócio improvisado em busca do momento ideal.”

Com todo esse padrão eleito de comportamento, sociedade e futilidades mais, acho que a idéia devia ter um manual. Tipo um feng shui das possibilidades de se enriquecer ou mesmo apenas estabelecer bom entendimento ao ego.

Todo processo mecânico de se incorporar pequenas soluções para angariar grandes momentos, vive da associação de pequenas peças fundamentais e objetos práticos (ou não) para a fermentação de idéias potentes.

A estrutura de como montar isso tudo, como apresentar as condições ideais e tratar as informações adequadamente é o que difere as pessoas das idéias.

Isso se deve e interfere aonde a arquitetura quer chegar. Se for subir morro ou descer ladeira, se vai atender a mim ou aquele que vive logo ali. O modo de como a arquitetura moldou-se para adequar soluções de perfil de terreno ou até mesmo ao mais intrépido cliente (devia ser ao contrário?) é todo esse conglomerado de situações ideais de idéias cuja possibilidade reflete apenas a capacidade de montar pequenas peças.

Logo, lego não é pra criança e brinquedo é imagem importante das idéias que pequenas soluções (leia-se crianças) têm e eu gostaria de ter.

outubro 03, 2006

vivie ou não

Vive-se ou não
Se posso viver ou não sem arquitetura.
Para que se cheque a uma conclusão é fundamental saber e entender o significado da palavra arquitetura, como também da palavra vida e entender o que um arquiteto faz e sua atuação.
Vida é existência, modo de viver, a arte ou técnica de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano é a definição que damos para a palavra arquitetura e o arquiteto historicamente sempre foi um profissional capacitado para desenvolver atividades ligadas à organização dos espaços e à adequação e satisfação das necessidades humanas. Ele contribui ativamente para a qualidade do ambiente construido e sua inserção harmoniosa e espera-se dele uma capacidade de entender e projetar soluções para as necessidades dos indivíduos, grupos sociais e comunidades, referentes ao planejamento espacial, organização do projeto e a construção de edificações, a sustentabilidade, a conservação e a "re-habilitação" do patrimônio construído. Sua atuação envolve todas as áreas correlatas ao controle e desenho do espaço habitado, como o urbanismo, o paisagismo e diversas formas de desing. Um projeto tem início e fim definidos e resulta em um produto ou serviço de alguma forma diferente de todos os outros anteriormente produzidos e construído, seja uma casa, uma escola, uma praça ou mesmo uma cidade, segundo fatores de funcionalidade, conforto, qualidade construtiva e estética.
Para alcançar uma arte com técnica quando estou projetando é necessário que haja uma interação com o existencial e no modo como se vive. A arquitetura como atividade humana existe desde que o homem passou a se abrigar das intempéries. Ela compreende as relações entre o ambiente e os aspectos que envolvem a vida.
Segundo Aldo Rossi, a arquitetura em sentido positivo é como uma criação inseparável da vida civil e da sociedade em que se manifesta; ela é por natureza coletiva.Do mesmo modo que os primeiros homens construíram habitações e na sua primeira construção tendiam a realizar um ambiente mais favorável à sua vida, a construir um clima artificial, também construíram de acordo com uma intencionalidade estética. Iniciaram a arquitetura ao mesmo tempo em que os primeiros esboços das cidades; a arquitetura é, assim, inseparável da formação da civilização e é um fato permanente, universal e necessário.
Ao sermos gerados a arquitetura já se fazia presente, basta observarmos, como tudo se encaixa, com uma enorme harmonia e com os espaços projetados, preparados, de acordo para receber uma vida.
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outubro 02, 2006

TEMA 03