novembro 30, 2006

INVASÃO


Quem tomou a casa de quem? O bicho homem invadiu a casa dos animais ou foi o contrário, está briga já dura muitos e muitos anos.
Florestas foram devastadas para abrir caminho as grandes cidades, indústrias que poluem ainda mais nosso ar são implantadas onde já teve árvores e bichos que estão extintos.
A casa do homem foi feita, uma floresta de concreto. A cadeia alimentícia foi modificada, a atração dos bichos com a cidade é por falta de comida em sua casa (florestas).
Com a diminuição das áreas verdes, extinção de alguns bichos e a mudança de clima descontrolando tudo, não tem como mais os animais se alimentarem com suas dietas corretas. A busca se torna intensa o destino é a cidade, entrando em quintais com frutas ou alimentos em exposição, carnes frescas ou bichos que foram domesticados por necessidade torna-se também um alimento para os novatos da cidade que não entendem seu funcionamento.
A domesticação de alguns animais foi por necessidade, mais tem outros animais silvestres que não merece, pois estão extintos e não tem um tratamento adequado, querem espaço.
Este espaço existe? Ou os animais estão restritos a alguns poucos metros quadrados, florestas falsas (zoológicos) que faz o papel de parque de fim de semana para o homem. Mesmo sendo falsa o homem invade um espaço planejado para o animal.
Isto também acontece o contrário, os animais mais difíceis de capturar invadem a cidade atrás de comida e espaço, tão trabalho, pois destrói tudo que toca ou come.
Plantações são danificadas, casas são infestadas das populares pragas, que só um bom veneno resolve, prejudicando os animais e até o próprio homem que não se instrui para usar estes produtos.
Quem é o vilão nesta historia, ninguém sabe! Um depende do outro, porque a evolução é para todos os seres vivos.

Novas Teorias

SERÁ POSSÍVEL ENTENDER A ARQUITETURA????

Esse trecho fragmentado do texto “Definições Submersas”, Fascículo 01, de autoria do Professor e Arquiteto Wellington Cançado, num primeiro momento passa ao leitor uma sensação de confusão, mas ao ler o conteúdo do fascículo o fragmento é na verdade o que autor usa para explicar as várias formas da Arquitetura da necessidade e apropriação promove. Sutilmente e com palavras bem coloquiais o autor chama atenção da classe da arquitetura e outras relacionadas ao desenvolvimento humano, se nossas convicções e afirmações estão de todas certas.

Esse trecho em minha opinião traz certo sarcasmo e propõe um lado pessoal, ao relatar seu sobrinho de 2 anos, mas não avaliaria a categoria dos animais selvagens como o autor avalia, ate então selvagem seriam animais de inviável convivência e que vivam em zoológicos ou em matas apropriadas, mas ao ler o trecho compreendi como, através da filosofia do Absurdo, o autor nos mostra a nossa total incapacidade de prever todas as situações e mutabilidade dos espaços que ate então só eram percebidas para humanos.

A palavra Arquitetura e muito genérica, mas nesse texto o genérico, é explorado e demonstra como a profissão e necessária não apenas para projetos de edificações, mas como indicadores de mudança que possam dar uma idéia do futuro tentando não resolver, mas procurando entender a dinâmica da existência geral, ser arquiteto é fazer entender as adversidades não na complexidade e sim no cotidiano em que vivemos, pode-se extrair problemáticas de toda uma sociedade como faz o autor apartir de sua observação cotidiana, claro que sem esquecer sua sensibilidade, ele nos leva a pensamentos mais amplos nos tirando desse universo acadêmico e nos levando a realidade da complexidade da arquitetura e até mesmo, rompendo nossa inocência e dando a real maturidade de pensarmos não só arquitetura para a vida, mas qual a postura diante de tamanha adversidade e problemáticas da vida moderna.


ARQUITETURA para o:
-“Suicida, é trampolim para o Ímpeto”.
-“Jornalista, arquitetura não é noticia”.
-”Programadores de software é estrutura sofisticada e complexa de comando”.
-“Para o médico, arquitetura é clinica”.
-“Para o padre, arquitetura já foi melhor”.
-”Para grande Líder Genocídio, arquitetura é simetria”.
-“Para os críticos, a arquitetura é ís mo (movimentos históricos de rupturas)”.

Mas para nós Futuros Arquitetos, o que será que entendemos como arquitetura?Ou será que continuaremos lendo autores renomados, como o deste fragmento de um filósofo que faz de seus próprios pensamentos, conflitantes e angustiantes, o que é arquitetura. Pede ou propõe uma necessidade de mudanças de pensamentos em pessoas com pouca ou nenhuma sensibilidade de entender que arquitetura, vai além de, desenhos de CAD, 3D, que é uma filosofia de vida, de pensar, de agir e propor ainda mesmo que com palavras o desenvolvimento da coletividade.

Latas viradas

Sabe, minha namorada outro dia me disse que os vira-latas são mais interessantes. Mais calmos, dóceis e inteligentes. Não que isso fosse uma novidade, mas fico pensando que os cachorros que criamos são muito mais agressivos do que o totó da rua. Tava pensando outro dia no Pinscher [a raça mais porca de cachorro que eu conheço (e olha que eu conheço porcos)] do meu vizinho que é o cachorro mais estressado que existe porque além de ficar dias latindo e nunca se cansar, é capaz de avançar sobre você muito mais verozmente do que um pit-bull. E como eles adoecem fácil!
Acho que a natureza modificada pelo homem adquiriu mais fragilidades do que conseqüências de bom agrado. O homem modificou tanto o entorno e a lógica do tempo que a cada dia tem-se menos tempo para fazer coisas simples do que tempo para as complicadas e improdutivas.
E fico pensando se a arquitetura estressa e adoece. Coitados dos cachorros que cuidamos com tanto carinho e veterinários que a cada dia ficam mais passivos e em uma inércia gritante. A domesticação dos animais domésticos (simples pleonasmo) é uma das traduções da inercialização do homem cotídio (daquele tom sem graça) que não busca detalhes em uma vida proscrita e sem valores reais.
Eu no ápice do não se dizer por não dito mesmo, sugiro que leiam “Marley e Eu” que é uma incrível história de um labrador retrivier que acaba com a vida dócil de um casal jovem que redescobre como que a vida pode ser muito mais ativa e com desdobramentos de valores que julgamos corretos.
Voltando à bola, a arquitetura vive o avesso do estranho quando o homem pensa em como viver fora em espaços públicos-privados em busca do fim de uma diplopia contemporânea em que viver em casa é deprimir as paredes pálidas de um branco suvinil.

novembro 28, 2006

Domesticidade

Todos os seres vivos seja animal, vegetal, vírus ou bactéria, possuem um ciclo típico de vida, em que sempre se tem como objetivo a procriação de sua espécie. O que leva grande parte dos seres vivos a viverem de maneira organizada por meio de comunidades, buscando sustento e local com condicionantes favoráveis a sua sobrevivência, dessa maneira desenvolvem um certo tipo de sociedade, onde juntos realizam as atividades necessárias para sobrevivência de todos, no qual são realizadas modificações espaciais necessárias para sua sobrevivência, construção de seus abrigos, suas “casas”.

Assim a natureza procura viver sempre em harmonia, funcionando como uma “balança” sempre equilibrada, ou pelo menos é como deveria funcionar, porque mesmo que os integrantes de uma determinada espécie possuam em sua cadeia alimentar uma outra espécie, suas atividades são sempre para a sua sustentação e nunca predatória, nunca com o intuito de extermínio, mas de sobrevivência, a final sabem, inconscientemente, que todos são interdependentes.

Paradoxalmente acredita-se que o ser humano seja o animal com maior capacidade de raciocínio, talvez pelo seu conhecimento e seu domínio dos demais recursos naturais, e também o maior predador direto ou indireto das demais espécies. Se pararmos para analisar a relação do homem com o espaço e os demais habitantes (animais de diferentes espécies) em que nele se encontram, seja em qualquer local de uma cidade qualquer ou de um vilarejo qualquer, observaremos o quão impressionante é a capacidade humana de domesticação ( segundo o dicionário: capacidade de domar, de torna dócil, civilizar) quer seja espacial ou animal, e que vem acontecendo de maneira devastadora, desenfreada e incontrolável. Talvez isso ocorra pelo principal diferencial que existe entre a espécie humana e as demais espécies, que é a vontade de DOMINAR, a obsessão pelo PODER e CONTROLE de todas as coisas. O que vem tornando cada vez mais complexo o contexto dos espaços habitados pelo homem, onde o meio natural se confunde com o meio civilizado, onde nunca sabemos ao certo se aquele espaço é realmente natural, nativo ou artificial, reproduzindo pelo homem, e capaz de confundir até mesmo os demais animais.

Isso vem acontecendo desde que alguns da espécie humana observaram que a “balança natural” está cada vez mais desequilibrada, devido às alterações provocadas pela civilização, pela domesticação dos espaços e seus habitantes, e com isso vêm procurando encontrar soluções, “contrapesos” para equilibrar a balança novamente. Será possível que isso aconteça?

novembro 27, 2006

UM HABITAT

As duas categorias criadas pelo sábio de 2 anos que englobam toda diversidade faunística atual talvez seja uma forma de se ter uma visão não tão estática do espaço. Se analizármos bem, a lei é do mais forte, mas há um detalhe: Nem sempre o vencedor é o mais forte, isto já foi provado.
No texto de Mike Davis, Ecologia do Medo, Los Angeles e a fabricação de um desastre, fica bem claro a crítica social de uma história urbana e o meio ambiente. ( Comedores de carne)
Segundo relatos, há uma pergunta: O repentino comportamento dos bichos estariam eles se habituando aos seres humanos? Dentre várias passagens, me chamou a atenção foi quando o autor relatou o seguinte: Contudo, devido à intensa naturalização de espécies de plantas e animais de fora, a biodiversidade total, na realidade, tem aumentado. Além disso, devido à sua flexibilidade de adaptação e à remoção de seus principais predadores, as populações de algumas aves e mamíferos têm tido enorme crescimento depois da urbanização.
Voltando ao tema 5, onde o autor cria duas categorias que englobam a diversidade faunística atual: A habitação popular em muitos casos ainda continua enquadrada na categoria básica domésticos. Dar moradia a população menos carente teria talvez, quem sabe se colocar na categoria selvagens. Eu me pergunto: se acabasse com todas as casas, abrigos, porões, tudo quanto for considerado um espaço para o homem se alojar, ficar ou sentir que ali é seu espaço e que realmente ele necessita, como o homem reagiria? Como ele seria? O que ele faria? E se ao invés dos bichos, fosse o homem a ter uma arquitetura que pudesse ser um habitat melhor que a própria natureza?
Suponho que o tempo se incumbirá de fazer com que a visão da arquitetura possa ter sempre mutação entre selvagens e domésticos, isto respeitando os valores de cada um. Quem sabe assim os domésticos não necessariamente precisariam ser escoltados para se dar bem.

TEMA 05

Para os bichos, a arquitetura pode ser um habitat melhor que a própria natureza. Só para os que sobreviveram, é claro. Duas categorias básicas (criadas por um sábio de 2 anos) englobam toda a diversidade faunística atual: “selvagens e domésticos”. Os selvagens são os pombos, os pardais, as baratas, os ratos, os calangos, os urubus, as moscas, os piolhos, e os vira-latas (que podem ser cães, gatos ou cavalos). São os animais “cor-de-burro-fugido”. Os domésticos se resumem basicamente a uma elite privilegiada: os poodles, os angorás e o canário-belga, todos coloridos (às vezes, artificialmente). Selvagens adoram se infiltrar nos interiores domésticos. Baratas preferem as frestas dos armários da cozinha e pombos encaixam perfeitamente no brise-soleil. Gatos gostam mesmo é de surfar os telhados remanescentes. Domésticos, quando saem sem escolta tendem a se dar mal.

novembro 19, 2006

novo

De uma ousadia respeitada o Museu de Arte Contemporânea de Chicago possui uma escala capaz de mudar os conceitos do turismo.

Uma mega-construção com dimensões superiores em população e área a de paises (Vaticano, por exemplo), será praticamente impossível possuir abordo uma obra mais ousada que sua própria existência.

O fato de essa construção existir um dia, e sua previsão para 2010, será de importância relevante, pois a evolução da técnica de construir e novos materiais e a nova forma de arquitetar a partir disso, será uma marcante faze de evolução na indústria.

Me faz lembra da teoria que diz que os continentes eram unidos, que foi o movimentos das placas tectônicas que os separaram. Esta obra recria isto de forma mais veloz, esta ilha itinerante, esta como um pedaço do continente poderá ir ate outro, neste caso transportando arte contemporânea, e passageiros milionários.

Talvez com tanto dinheiro envolvido, e um feito tão grande da engenharia a arte contemporânea seria apenas um coadjuvante no meio de tamanha grandiosidade.

Daria para completar as trezentas palavras se fossem para escrever o programa desta obra, galerias, cassinos, clubes, parques de diversões... Não deve ter faltado nada, tudo existente em terra deve existir aborto.

novembro 13, 2006

Terras além mar....

A humanidade tenta controlar a força do oceano desde tempos pré-históricos. Existem evidências de que os homens se lançaram ao mar em viagens de comércio e exploração há, no mínimo, 10 mil anos.

A história da navegação no mostra que o mar sempre desempenhou um papel importante em nossa existência e evolução.

Além do mar ser responsável pela nossa existência e evolução, ele também pode ser considerado um grande desafiador da nossa espécie, pois o homem sempre buscou e busca meios de estar atravessando-o, se aventurando nele e lucrando.

Primeiro, com toda a vontade de estar buscando sempre mais e não se contentando com os limites da exploração territorial, o homem inventou os barcos e navios, para conseguir alcançar as terras além mar.

Segundo, após se familiarizar com o mar e aprimorar as técnicas de navegação existentes, homem começou ir além dos limites do corpo, com o mergulho e com os esportes radicais, desafiando o que as possibilidades o permitiam até então.

E terceiro, com a busca de lucro, o homem enxergou o mar como um ótimo cenário para a exploração e conseqüentemente devastação, com as plataformas petrolíferas (os navios cargueiros que derramam centenas de litros de óleo), com a pesca (a extinção de animas da fauna marítima) e com o turismo flutuante com muita diversão para os tripulantes, que a cada temporada mais e mais turistas experimentam dessa nova maneira de viajar (toneladas de lixo e esgoto jogados ao mar).

E o mais legal de tudo com toda essa evolução do homem em busca de terras além mar, nós sofremos todas as conseqüências, e como sempre foi e será, os mortais que podem usufruir do mesmo o tipo de diversão em terra firme, preferem continua lançando ao mar os seus dejetos humanos, e nós continuarmos a nos banhar na costa brasileira....

Inovação

Às vezes, fico me perguntando até onde vai a criatividade, engenhosidade e capacidade do ser humano. O homem está buscando cada vez mais se superar, nunca está suficientemente satisfeito com o que existe. Desta forma está sempre evoluindo e criando novas tecnologias e novas formas de se apropriar do espaço. Não satisfeitos com os investimentos na terra eles partem também paras as invenções que vão além, desafiando o mar, e as leis da natureza.
É bom que existam pessoas com essa capacidade de propor coisas lúdicas e pensar longe. Foram através de pessoas assim que surgiram os grandes inventos da história, temos como exemplo disso o Santos Drumont, graças as suas engenhocas e sua coragem de desafiar a natureza, temos hoje, um dos grandes meios de transporte que é o avião. A todo tempo e em todas as partes do mundo, tem pessoas pensando e inventado coisas novas, algumas para aquisição de pessoas com poder e dinheiro, mas existem pessoas que também pensam em coisas que possam chegar até a classe baixa, ou isso é só uma questão de tempo, o que ontem era acessível apenas para a classe alta, hoje é acessível a todos.
A arquitetura até um tempo atrás, era vista como algo apenas para os ricos, pessoas que podem pagar pelo luxo e conforto, com o tempo essa mentalidade vem se modificando e as pessoas vêm percebendo que conforto não é uma questão de luxo mas de viver bem e com qualidade de vida.
O arquiteto busca através da vivência do espaço, criar ambientes que sejam ergonômico, acessíveis e prazerosos, que mexa com os sentidos e com a sensibilidade do ser humano. Isso é possível com um baixo custo, tudo depende da criatividade, engenhosidade e capacidade de investigação. Não se pode julgar o custo pela aparência, existem coisas interessantes que aparentemente custaram caro, no entanto, o custo foi irrelevante. Através de coisas velhas ou descartáveis é possível se criar coisas novas, as quais jamais se imagina vir de algo que foi reciclado. Espero que, o indivíduo, principalmente arquiteto, jamais perca sua criatividade e capacidade de inovação.

DIVERSÃO FLUTUANTE

O homem está sempre em busca de novas descobertas, de desafios a serem vencidos, por isso estão a cada minuto inventando coisas novas, experimentos e às vezes futilidades.
Mas esse tipo de exploração do mar, ao mesmo tempo que acho futilidade eu acho interessante. Já que é um tipo de diversão nunca visto ou experimentado anteriormente.
Para essas “embarcações” saírem do papel e virarem realmente construções utilizáveis; elas tem que ser mais bem boladas e minuciosamente pensadas para não apresentarem problemas durante o uso.

Geralmente essas construções flutuantes oferecem conforto, higiene, segurança e lazer em perfeita harmonia com a natureza. São projetos ecologicamente planejados e autônomos (energia própria, estação de tratamento de esgoto), tudo pensado para não agredir o meio ambiente.
Especialmente concebidos para aqueles que durante os intervalos das excursões sentem a necessidade de relaxar em um ambiente confortável, bonito; fugindo muitas vezes dos problemas que todos temos.

O problema desse tipo de construção é que são para poucos, as pessoas de renda baixa não tem acesso a esse tipo de diversão. Imagino que deva ser bem divertido estar em um parque de diversão desses, ou em um hotel como o Jungle othon Palace Hotel, em Manaus.
Embarcar em um parque desses é como fugir de tudo e de todos; o espaço é definido por você, da forma que você quiser, sua imaginação pode ir longe e ao mesmo tempo você se vê “preso” fisicamente aquele espaço. É uma experiência meio louca, mais deve ser sensacional, poder se ver no meio do “nada”, fazendo tudo o que quiser.

novembro 11, 2006

Nosso Planeta é Terra

Para os bem aventurados seres evolutivos não existe fronteira, tanto é que os mistérios da terra, do mar e do universo estão aos poucos sendo desvendados. Com a busca incessante de superar quaisquer tipos de limites o ser humano chegou a ponto de ultrapassar as barreiras que existia entre o mar e a terra, criou soluções de transporte entre ambos e assim proporcionou agilidade, mas olhando por outro lado ainda é arriscado enfrentar o mar devido a derivas, a tornados e maremotos. Depois de tal conquista o homem sempre tenta inventar mais outras soluções ou até mesmo problema, pois tudo que se cria gera conseqüências, mas o fato do uso do mar para transporte de produtos [exportações em navios] entre os países separados por oceanos foi o único fato relevante.
O ser humano está sempre em busca de avanços, de descobertas, de explorar o novo, isso pode ser interessante dependendo do que for feito e desvendado, mas por outro lado sabemos que mal conseguimos resolver os mínimos problemas que nós mesmos geramos na superfície terrestre devido a algumas descobertas feitas há muito tempo atrás, agora estamos pagando com os transtornos que vivenciamos nos dias de hoje. O correto seria do homem investir em mais façanhas de melhorias na “terra” , mas ainda nos deparamos com alguns “alienados” que acham legal percorrer o alto mar com algum uso diferencial. Mas para que fazer isso? Tudo bem que pode ser interessante o resultado dessa coisa “diferente”, mas onde está o bom senso dos criadores? Sabe se lá o que eles levam em consideração para tais inovações, o fato é que propor idéias sem fundamento pertinente, simplesmente por demonstrar que é algo moderninho, atrativo e assim obter lucros com as invenções como o caso de aplicar diversão no mar por meio de cruzeiros se torna uma futilidade, pois quem terá a oportunidade de tal ensejo são apenas os mais favorecidos, pois eles sim podem experimentar o diferente de valor excedente.
Contudo, o que seria realmente fantástico descobrir é soluções de se divertir, de habitar, de trabalhar de forma eficiente e menos agressiva ao meio ambiente, pois o espaço ideal de nós seres humanos viver é na Terra e não no Mar, não podemos esquecer que manter os pés no chão é preciso!!!

novembro 10, 2006

TEMPO

Novas invenções não param de surgir, a cada dia as necessidades mudam e as pessoas buscam por avanços; avanços de pensamento, avanços de criatividade, avanços de tecnologia.

E os criadores são ousados! Seja ele um engenheiro, um arquiteto, um artista ou outros profissionais procuram sempre explorar o máximo em suas criações buscando soluções que sejam funcionais e também buscam por um novo design.

Acho que o “pensar adiante” é uma questão que é sempre abordada ao criar algo. Para atender alguma necessidade você tem que pensar como será no futuro, as demandas e utilização.

Porque criar programas em auto mar? Será a necessidade da população por ambientes diferentes? Será por falta de espaço? Ou será só um motivo para destacar, marketing? Em nossos tempos não vejo essa necessidade, se bem que existem paises no mundo onde não há muito espaço territorial; mas porque não habitações? Serviços?

Em minha opinião, o autor desse projeto quis despertar um novo olhar para a vida do mundo atual. Vivemos em tremenda correria, a rotina acaba sendo trabalhos, alimentação, transporte e estudos. É assim que as pessoas passam a maior parte do seu tempo, e muitas vezes não “lembra” nem de ir ao sanitário e tomar água. O tempo fica cada vez mais curto e dessa forma as pessoas acabam não tendo tempo para o lazer. Essa é uma questão muito importante, é preciso buscar mais um convívio social, relacionar com as pessoas, praticar esportes entre outros. A falta desse tempo acaba gerando doenças comuns nos dias de hoje, como a depressão, por exemplo.

Dessa forma, os criadores deveriam pensar sempre no usuário, como atender a pessoa, o que é bom para ela, de que forma poderia melhorar essa situação que ela necessita. Criar espaços pensando nas pessoas que ali utilizarão é essencial; proporcionar espaços agradáveis e que as pessoas possam interagir com ele é uma questão que sempre deve ser abordada a fim de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.



Viagem

Quando se esquece de tudo e de todos, quando se consegue desconectar desse ritmo louco do mundo em que se vive, das atividades e da correria da vida com seus compromisso e atividades, é como uma viagem. Uma viagem pra dentro de se mesmo, um momento de introspecção, onde há um encontro de você com você mesmo, indo de encontro com os seus desejos, anseios, lembranças e saudades mais profundas e quem sabe até mesmo ocultas.

Esta viagem é como um escape, uma fuga para o meio do nada onde você mesmo é o arquiteto do espaço que começa a ser construído em seu pensamento. É você quem planeja e quem constrói o lugar em que gostaria de estar e até mesmo de viver naquele exato momento, onde você gostaria de passar a maior parte do seu tempo fazendo e vivendo as coisas que gosta do modo que gosta e a hora que gosta, porque neste espaço você é o dono do tempo é você quem o controla e diz se é dia ou se é noite.

Se analisarmos do que se trata o tempo neste momento ele se torna banal e ao mesmo tempo fundamental, o que é muito interessante, porque este tempo não é o mesmo que o tempo real, sua velocidade não é mesma da realidade, pois isso é o que permite várias situações, no qual num espaço curto de tempo real você pode fazer do seu momento um longo momento vivenciando muitas coisas, ou um curtíssimo momento onde o que interessa é se viver cada detalhe em cada vão momento, ou ainda num longo tempo real se viver as mesmas situações anteriores. Porém o tempo real gasto parece sempre insuficiente, pois nunca parece ter realmente passado.

O chato é perceber que quando nos encontramos nessa situação, de fuga e de construção desta viagem ela sempre acaba assim num susto com alguém te chamando
: ANA LUIIIZAAA!!!

lastrar

Uma das grandes preocupações do Ministério da Saúde e da OMS quando se trata de navios é a água de lastro. Estudos mostram que diversas espécies de bactérias, plantas e animais podem sobreviver durante meses e a descarga dessa água em outros meios pode permitir o estabelecimento de organismos aquáticos nocivos e agentes patogênicos, que podem representar uma ameaça à vida humana, aos animais e vegetais existentes no local.
A arquitetura deixou de ser apenas um artifício construtivo.
Bem, não podemos também dizer que a arquitetura atual anda dizimando populações e compactuando com a disseminação de doenças extremamente contagiosas. Bem, ainda acho que não podemos.
O fator importante é que a arquitetura se tornou um elemento mediático, de propagação cultural e até mesmo de inserção e interação entre povos intercontinentais. Conformou-se como uma estratégia multidisciplinar em que diversos tópicos além mar (ou quem sabe além especificidades) proporcionam não só o surgimento de novos espaços como também de novos usos dos já existentes e ainda a exploração de associações entre elementos passivos e o uso ativo dessas novas condições.
Arquitetar hoje é desprender pragmatismos técnicos e estabelecer meio de vida, bem estar e cotidiano em um invólucro comportamental em que os limites e permeabilidades são totalmente universais.
A água de lastro da arquitetura é a cultura embutida, é dissipar e permitir que diversos povos e costumes possam compartilhar técnicas e comportamento através das novas sociedades virtuais ou até mesmo efêmeras que se compõe a cada dia.
A arquitetura permitida é aquela que se adequa ao tempo, que formata espaços mais íntimos sem interferir no espaço público e suas relações entre o usuário x usuário x espaço são mais sucintas e importantes.

Arquitetura hoje não conforma apenas espaço, conforma caráter e inspirações.

Vale a pena sonhar, como os porta-aviões que são porta-diversão de um pós-guerra cultural onde o lastro ainda é repleto de microorganismos em água insalubre.

DERIVA



A deriva permite estabelecermos os primeiros quadros das articulações psicogeográfica de uma cidade moderna, reconhece unidades de ambientes, seus componentes principais de suas localização espacial, percebe seus eixos principais de caminhos, suas saídas e suas defesas.
Segundo Guy Debord, as diferentes unidades da atmosfera e de moradia não estão, hoje em dia, exatamente demarcadas, sem aproximar-se dos limites mais ou menos extensos. O maior ganho que propõe a deriva é a diminuição constante desses limites, até sua supressão completa.
Na arquitetura, a inclinação à deriva leva a anunciar todo tipo de novos labirintos que as possibilidades modernas de construção favorecem.
Uma imprenssa relatou o seguinte: Um edifício pode perceber os primeiros sinais de possibilidade de deriva no interior de um apartamento. Há também pequenas habitações da casa helicoidal, elas terão a forma de uma fatia de bolo podendo aumentar-se ou reduzir-se à vontade deslizando paredes móveis e assim a disposição dos pisos em níveis evitando a limitação do número de cômodos, podendo o inquilino pedir que lhe deixem utilizar o nível superior ou o inferior, permitindo transformar em seis horas três apartamentos de quatro cômodos em um de doze ou mais, então? Por que essas embarcações, em pleno mar não poderão também ter uma arquitetura com sinais de de possibilidades de deriva no seu interior? Seria bem interessante. Debord que o diga e ia amar, mas por outro lado ele diria O mundo das paseudo-necessidades, o mundo da economia do consumo, onde o valor de troca das mercadorias acabou por por dirigir o seu uso.
É de se saber que grande é o investimento financeiro com esses inventos, mas vale apena ter uma dessas embarcações para dar uma volta ao mundo. Eu bem que gostaria de viajar em uma dessas embarcações e saber que há nelas uma arquitetura com uma inclinação a deriva, isto é, analisando, segundo a forma de pensamento com relação aos espaços que Guy Debord aborda.

novembro 08, 2006

Evolução!!!

O mar já é explorado por séculos e séculos, seu uso já foi para grandes descobertas territoriais, grandes confrontos e para transportes de pessoas. Diz-se os grandes religiosos que uma grande embarcação salvou casais de animais do dilúvio, países como o Brasil passou a ser explorado pelo mar.
No início do século XX a engenharia transformava o mundo, grandes inovações surpreendiam a força da natureza. Surgem os aviões, automóveis cada vez mais sofisticados e também as grandes embarcações capaz de transportar milhares de toneladas.
Com o surgimento de novas tecnologias, novas competitividades, cada vez mais o uso do espaço vai ficando confinado, a população mais que dobrou desde o início do século passado, portanto novas maneiras de exploração territorial estão surgindo.
Esta técnica apenas demonstra um desejo de exploração utópica do espaço, porém já estão sendo desenvolvidas condições de exploração marítima que comporte desde moradores fixos até grandes empresas de beneficiamento e exploração.
Neste caso, encontramos exemplos como os transatlânticos. Mega estrutura, uma engenharia ultra pesada capaz de flutuar como “isopor” e levar lazer e descontração aos freqüentadores, antes o que era algo para “de maiores poderes aquisitivos”, hoje têm-se encontrado inúmeras opções de freqüentadores.
Outras formas de exploração deste modo são encontradas no Japão, este país de espaço territorial pequeno encontra forma de conseguir instalar a população e suas fábricas. A engenharia deste local soube explorar um espaço denso que permite seus moradores ir e vim dentro do espaço físico.
Para resumir, essa Disneylândia flutuante, é o desejo de exploradores que querem levar a população aos confins do oceano, que tal explorarmos o meio do oceano atlântico nas mais profundas regiões deste infinito lago azul!? Veremos uma nova vida, conseguiremos nos adaptar melhor neste meio do que o meio entre nós??? O ser racional tem que saber o limite de exploração!!!

novembro 06, 2006

INVENÇÃO

O que falta inventar neste mundo louco? Não sei, lâmpadas, telefone, avião, naves, barcos e outros elementos já foram criados há muito tempo pelo homem. Tudo para dar praticidade aos movimentos, conforto para todos que criam e compram estas invenções. O homem não vive sem estes itens práticos.
O transatlântico uma magnífica invenção de conforto e praticidade. Levar você em vários lugares do mundo com muitas pessoas dentro de um barco de vários andares, parece ser um prédio flutuante. Nestes belos barcos existe teatro, cinema, boate, piscina, não parece só com um prédio mais uma cidade flutuante.
Parques de todos os tamanhos e de todos os jeitos, temáticos, aquáticos, zoológicos onde os bichos é que estão soltos. Diversão implantada por todos os continentes do mundo em vários lugares imitando até o próprio mar. Parques flutuantes são a ultima das invenções, com a liberdade e o balanço do mar num espaço que não é muito ocupado pelo ser humano.
Caso um dia acabe o espaço na terra para construir moradias ou parques de diversão, basta agora ir para o mar que é enorme. Mesmo com as altas temperaturas do mundo a água do mar é a mais difícil de acabar, a tendência é as geleiras do norte e do sul derreter e acabarem com todas as cidades da costa marítima e possivelmente estas pessoas terá que ir para o mar, viver nestes grandes navios. Perigos que pode acontecer, a terra seca pode acabar, mais a tecnologia junto com grandes inventores pode trazer a solução para o mar, flutuante ou não.
História de filme não! É uma realidade não muito longe se todos os paises não pararem de poluir o ar, derrubar árvores, matar os bichos e muito mais, resumindo acabar com a terra. Um filme verdadeiro. Temos que cuidar do nosso futuro.

novembro 01, 2006

DIVERSÃO FLUTUANTE ???

No meu modo de pensar essa coisa, navio, transatlântico ou sei lá o que, é meio surreal. Penso ser totalmente fora da realidade da maioria da população mundial, mas sem pensamentos pequenos vou tentar escrever nada mais nada menos do que a imagem me despertou, pois não conseguir como no tema anterior saber mais sobre essa imagem e também assim não facilito a vida de ninguém, pois ajudar sem ser solicitada é assim um tanto incomodo para as pessoas, mas chega de blá blá e vamos ao que interresa.
Acho imagem forte, e me causa medo não teria coragem de atracar abordo da Disneylândia flutuante, tenho medo do mar (rsrsrs), acredito ser um empreendimento ousado e que teve uma elevada somatória de recursos para tal ser concretizado.
Pergunto-me se todas as pessoas gostariam de passar horas brincando a bordo de tão grande embarcação e qual seria a sensação que as mesmas teriam? Será que justifica gastar alto com um empreendimento desses, de representativida de exclusão social?
Deve ser angustiante poder ver de perto esse parque de dirvesao flutuante, gigante e tão imponente e sentir estarem fora totalmente do seu alcance.
Vivemos uma era capitalista em que se esta sempre em busca de novos empreendimentos, cada vez mais, com diferencial para poder garantir lucros e retorno de investimento cada vez mais rápido, essa sem duvida foi à forma de pensar o empreendedor, pois, existem ricos excêntricos e que gostam de colecionar novidades nos capítulos de suas vidas, não se importando com gasto.
Agora para mim houve uma inovação de empreendimento de tecnológica nenhuma, uma vez que embarcações deste porte estão sempre recebendo solicitação de esforços bem maiores do que para esse uso, pois um pouso de avião de guerra é sem duvida de muito mais impacto do que uma roda gigante como aparece em uma das imagens.
Para dizer a verdade, não conseguir forma uma opinião de peso a repeito desse tema; se for olhar pelo lado social ele é totalmente de exclusão ou se tem dinheiro ou não. Pelo lado da tecnologia acho um desperdiço tamanha embarcação que poderia em vez de rodar os mares mostrando para um mundo o que o dinheiro pode fazer, deveria sim levar, educação e solidariedade a outros tantos milhões de pessoas necessitadas. Como empreendimento o cara foi ousado e isso é bom. Como uma jardineira flutuante também ficou bacana, tem uma quantidade boa de verde desatacando na imensidão azul.
Agora se essa imagem é montagem photoshop não valeu a pegadinha!!!!