outubro 28, 2008

Liberdade?????

A LIBERDADE foi algo conquistado a cada dia um pouco se conseguia e ao mesmo tempo em que as mulheres conseguiam sua LIBERDADE e a luta por direito iguais ela se APRISIONAVA em uma teia invisível de CONCEITOS E PADRÕES, uma prisão diferente dos cintos de castidade ou de “casamentos”, algo pior que as masmorras dos castelos. Uma PRISÃO chamada VAIDADE. Uma prisão que faz MULHERES se submeterem à dietas malucas, roupas que prometem resultados, remédios milagrosos, procedimentos cirúrgicos, etc...
É preciso que tais mulheres que conseguiram tanto numa luta longa crie também NOVOS conceitos de BELEZA. Porque ser magra, loira e de olhos azuis é SINÔNIMO DE BELEZA? Quem instituiu os PADRÕES hoje seguidos por LOUCAS MULHERES que buscam isso como o único OBJETIVO de suas VIDAS.
Está na hora de todos aprenderem a valorizar o OUTRO LADO da moeda, não aquilo que se vê MAS AQUILO que realmente É, as SENSAÇÕES, a PERSONALIDADE, ATITUDES, etc...
PENSE NISSO.

outubro 26, 2008

TEMA 5


Pessoal, este é pra postagem até 09/11, impreterivelmente.
Abraços da Flávia.

outubro 23, 2008

Ame-a ou deixe-a

Acordamos, trabalhamos e comemos durante o dia, mas será que essa é a melhor forma de aproveitá-lo. E a noite? Será que não a aproveitaríamos melhor se não “morgassemos” numa cama? Há muito, o contexto de cidade em que estamos inseridos vem passando por transformações. Algumas necessidades vão surgindo e outras já não são mais relevantes, mas nossa relação com a cidade continua a mesma. Talvez se encaixe aqui um slogan publicitário de uma montadora de automóveis que dizia “está na hora de você mudar seus conceitos”. Creio que todas as mudanças que provocamos na rotina das cidades têm que refletir em seus habitantes. É uma via de mão dupla. É como dizia uma propaganda de leite condensado, “bateu, levou”. Impomos certas coisas para a vida da cidade, mas devemos sempre esperar uma reação da mesma para conosco. Penso assim quanto à expansão urbana e industrial prevista para os próximos anos para Ipatinga. “Todos” nós aprovamos essa expansão, mas poucos de nós sabemos o impacto que ela pode causar no Vale do Aço. Para a construção civil as previsões são otimistas, sem falar na oferta de empregos. Porém, em conta-partida, a pontinha do caos já estamos vivenciando. Quem diria que as rua largas e tranqüilas de Ipatinga começariam nos dar dor de cabeça? E o que falar do centro de Ipatinga que se resume em uma rua estreita e com calçadas que já não comportam seu fluxo? Devemos estar otimistas sim pelo desenvolvimento de nossa região, porém devemos esperar uma mudança em nossos hábitos por aqui. Será que Ipatinga não deva se torna uma “cidade que não dorme”? Uma cidade em que todos tenham seu tempo de lazer e trabalho. Que independentemente do turno em que trabalha, seu momento de descanso e lazer possam ser proporcionados por ela. Devamos esperar e estar abertos por mudança em nossa relação para com a cidade, pois mesmo que não a queiramos, seremos forçados pelo fluxo da mudança. Há que diz por aí que o lema da nova administração de Ipatinga já foi produzido, rsrsrs:

Ipatinga: Ame-a ou deixe-a!!!

Horário de Verão

“Horário de verão”. Por que não “horário de inverno”?
O dia de verão é naturalmente mais longo que a noite.
Escolhem justo esse período para prolongar ainda mais o dia?
Por que não durante o inverno, que tem o dia mais curto que a noite?

Ao virar a meia-noite, lá se vai a meia-noite. Já é uma da manhã.
Menos uma hora para aproveitar o curto e tão esperado fim de semana.
O domingo passa meio deprimente, porém muito rápido.
Ainda nem escureceu e já são sete da “noite”.
Ainda sem sono, mas já passam da meia-noite.

Segunda-feira, seis da manhã e ainda nem é completamente dia.
O corpo fadigado e “mal dormido”.
A tentativa inútil de descansar mais ao adiar o despertador cinco minutos que seja.
A cama nunca foi tão macia e aconchegante, parece nos abraçar.
Pensativo, por um minuto, me pego xingando o tal do horário de verão.

Ao sair de casa, agora sim é dia. Dia de muito sol. Sol escaldante, que chega a arder o escalpo.
O andar em ziguezague ao procurar por sombras de árvores.
O olhar semicerrado evitando a luz intensa.
Encolhido embaixo de um buganvile, espero impaciente pelo ônibus para trabalhar.

Ao chegar ao escritório, pareço estar em outro lugar.
Escuro, de luz branca, climatizado.
Um lugar agradável, longe de qualquer desconforto da cidade.
O tempo mal parece passar, ainda são dez da manhã. Mas espere um pouco
O quê? Não, já são onze da manhã. Já é quase hora do almoço.
Pelo jeito nem o computador, atrasado, se adaptou ao horário de verão.

Ao chegar em casa, almoço servido e depois um cochilo
Será um cochilo ou um piscar de olhos? Mas já são quatro da tarde
O resto do dia passa ainda mais estranho.
Rápido para o tempo, lento para o corpo.
O sol brilha intenso, mas já são sete da noite.
Sem sono pelo cochilo após o almoço.
Só fico ciente do tardar da noite através dos programas da TV.

Muito tarde, vou para a cama.
A mesma que de manhã estava acolhedora, agora se encontra aversiva.

Assim resume o horário de verão
Em noites mal dormidas e dias corridos.
E quando finalmente nos acostumamos


Marcelo Patrício

outubro 22, 2008

Conflitos de uma cidade que não pára nunca!!!

A cidade de São Paulo, conhecida como a cidade que não pára nunca, vê-se agora diante de um grnade problema: o colapso no trânsito. A cidade pára, mesmo que não queira!

De cidade que não pára nunca, São Paulo ficou mesmo só com a fama. Com uma frota que atingiu seis milhões de veículos em fevereiro, circular pela Paulicéia Desvairada é tarefa árdua para o motorista. Pela quarta vez na mesma semana, foi batido o recorde de lentidão no período da manhã. Às 9h30, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da cidade de São Paulo registrou 155 km de congestionamento. “O trânsito vai entrar em colapso e a cidade vai parar em cinco ou dez anos e a razão é econômica”, diz o economista Marcos Cintra, vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas, que acredita que a capital paulista, principal cidade do País e centro nervoso do mercado financeiro nacional, perde competitividade por causa do problema da mobilidade. “Se isso não for solucionado, o Brasil, devido à importância financeira de São Paulo, também enfrentará um problema econômico e perderá competitividade no mercado externo.” Para o economista, a médio e longo prazo, se não for encontrada uma solução para a questão, a cidade sofrerá um esvaziamento, porque as empresas vão fugir dos altos custos operacionais da capital paulista.

Segundo o urbanista Cândido Malta Campos Filho, para evitar que a mobilidade em São Paulo piore, seria necessário construir a cada ano oito grandes avenidas. Contratado pela Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, em convênio com a Secretaria Municipal de Planejamento, Cândido Malta revê, atualmente, o plano de transporte da cidade. O técnico prepara o Cálculo de Capacidade de Suporte da Infra-estrutura de Transportes. O estudo deve ficar pronto no mês de agosto e, segundo ele, vai dar a oportunidade à cidade de oferecer coerência entre a oferta de transportes e a demanda em cada uma das regiões da cidade. “Isso nunca foi feito, é como construir um prédio sem verificar o peso que os pilares suportam”, exemplifica.

25% foi quanto aumentou a frota de veículos em São Paulo nos últimos dez anos

Para a cidade não entrar em colapso, é preciso disciplinar a verticalização e rever a preferência pelo transporte individual, segundo o presidente da CET. Para que o cidadão deixe o carro em casa, o urbanista Cândido Malta dá a solução óbvia: transporte público de qualidade. “Principalmente o metrô”, diz ele. Além de rápido e eficiente para a população, o metrô também é um aliado na redução da poluição.

Fonte: Revista ISTO É. (http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2001/artigo74193-1.htm)

outubro 21, 2008

TRIBOS

As cidades não somente são compostas por aglomerações de edificações, a essência destas esta nas necessidades de cada pessoa, na organização social, política e econômica, são essas necessidades que dão vida a uma cidade, esta somente sobrevive pela necessidade de sobrevivência de cada individuo, é uma “micorriza” entre cidade e cidadão.
As pessoas dão vida a cidade, e as culturas heterogêneas destas são o que fortalecem esta sobrevivência, uma composição de varias tribos, que utilizam o espaço da cidade durante o dia e ou durante a noite. As tribos que usufruem do espaço urbano são variadas, entre elas pode se citar como exemplo os estudantes, comerciantes, vendedores ambulantes, ciclistas, skatistas, mendigos, atletas, hippies, roqueiros, metaleiros, pagodeiros, jipeiros, motoboys, carteiros, festeiros, jogadores de baralho, jogadores de dama, flanelinhas, e etc.
O grande numero de tribos nas cidades deixa subentendido que estas tribos habitam o mesmo espaço, mas não se relacionam, o que é um pensamento errado, Christopher Alexander no texto “Uma cidade não é uma árvore” trata bem este assunto ao afirmar que não existem grupos fechados de pessoas na sociedade moderna, e que a realidade da estrutura social contemporânea está prenhe de sobreposições, interseções ou cruzamentos.
A noite não é ocupada por novas tribos, que são compostas por pessoas que apenas surgem ao anoitecer, são sim novas tribos, mas compostas aleatoriamente por pessoas que fazem parte de diferentes tribos durante o dia. Durante a noite algumas tribos que já “atuavam” na parte do dia continuam na cidade e outras novas surgem, entre estas os vigias, taxistas, músicos, garotas de programa, micareteiros, freqüentadores de boates, bares, e etc. Uma turma de micareteiros pode ser formada por pessoas que durante o dia fazem parte de grupos diferentes, como estudantes, trabalhadores, ciclistas e etc. uma comerciante na parte da tarde durante a noite faz parte do grupo de garotas de programa. A cidade não é separada por tribos da noite e tribos do dia, os habitantes da noite são os mesmos do dia, a diferente configuração que uma cidade possui durante a noite e dia trás a possibilidade de se fazer parte de mais tribos, seja por prazer, seja por necessidade.

outubro 20, 2008

Morte do Leiteiro

Há pouco leite no país,
é preciso entregá-lo cedo.
Há muita sede no país,
é preciso entregá-lo cedo.
Há no país uma legenda,
que ladrão se mata com tiro.
Então o moço que é leiteiro
de madrugada com sua lata
sai correndo e distribuindo
leite bom para gente ruim.
Sua lata, suas garrafas
e seus sapatos de borracha
vão dizendo aos homens no sono
que alguém acordou cedinho
e veio do último subúrbio
trazer o leite mais frio
e mais alvo da melhor vaca
para todos criarem força
na luta brava da cidade.


Na mão a garrafa branca
não tem tempo de dizer
as coisas que lhe atribuo
nem o moço leiteiro ignaro,
morados na Rua Namur,
empregado no entreposto,
com 21 anos de idade,
sabe lá o que seja impulso
de humana compreensão.
E já que tem pressa, o corpo
vai deixando à beira das casas
uma apenas mercadoria.


E como a porta dos fundos
também escondesse gente
que aspira ao pouco de leite
disponível em nosso tempo,
avancemos por esse beco,
peguemos o corredor,
depositemos o litro...
Sem fazer barulho, é claro,
que barulho nada resolve.

Meu leiteiro tão sutil
de passo maneiro e leve,
antes desliza que marcha.
É certo que algum rumor
sempre se faz: passo errado,
vaso de flor no caminho,
cão latindo por princípio,
ou um gato quizilento.
E há sempre um senhor que acorda,
resmunga e torna a dormir.


Mas este acordou em pânico
(ladrões infestam o bairro),
não quis saber de mais nada.
O revólver da gaveta
saltou para sua mão.
Ladrão? se pega com tiro.
Os tiros na madrugada
liquidaram meu leiteiro.
Se era noivo, se era virgem,
se era alegre, se era bom,
não sei,
é tarde para saber.

Mas o homem perdeu o sono
de todo, e foge pra rua.
Meu Deus, matei um inocente.
Bala que mata gatuno
também serve pra furtar
a vida de nosso irmão.
Quem quiser que chame médico,
polícia não bota a mão
neste filho de meu pai.
Está salva a propriedade.
A noite geral prossegue,
a manhã custa a chegar,
mas o leiteiro
estatelado, ao relento,
perdeu a pressa que tinha.


Da garrafa estilhaçada,
no ladrilho já sereno
escorre uma coisa espessa
que é leite, sangue... não sei.
Por entre objetos confusos,
mal redimidos da noite,
duas cores se procuram,
suavemente se tocam,
amorosamente se enlaçam,
formando um terceiro tom
a que chamamos aurora.


Carlos Drummond de Andrade

observando pela janela

O dia começa de 06:00 à 06:30 da manhã, uma correria para arrumar, dar tempo de tomar café, e ainda sair a tempo de pegar o ônibus ir para a faculdade. As aulas começam às 07:30, e então se iniciam as atividades, estudos, provas, trabalhos e ainda tempo para conversar com os amigos. As aulas terminam é hora de pegar o ônibus de volta pra casa almoçar. Nesse tempo de ida e volta da escola é tempo de observar a cidade dentro do ônibus, que acaba por passar em diferentes lugares, onde normalmente não passaria se estivesse dentro de um carro particular, que normalmente corta caminhos para chegar mais rápido ao seu destino, perdendo várias informações de progressos e mudanças de sua cidade.
Chegando em casa, o almoço, um pequeno descanso e então às atividades, trabalhos a serem desenvolvidos, pesquisas a serem feitas, normalmente à frente de um computador. Chega a noite e os programas de televisão começam, então o alvo é a Tv ao invés do computador, depois a troca novamente ao computador, talvez mais tarde uma academia ou uma conversa com amigos. Bom, nesse tempo o único contato com a cidade foi superficial e rápido. Infelizmente a cidade cresce a cada dia, se renova e essas mudanças não são percebidos, pois o mundo de hoje se concentra dentro do computador, a cidade vista através da internet ou televisão.
Porém, existem os alunos da parte da tarde, que já levantam mais tarde e só vão á escola depois do almoço, quando no caminho para a escola, as atividades observadas na cidade são deferente do aluno que vai na parte da manhã, a cidade está mais movimentada, mais agitada, um número maior de carros e pessoas nas ruas, talvez por isso, maior tempo de percurso da casa para a escola. Então, na volta, que já é início da noite, as luzes estão se acendendo, as ruas agitadas pelo número de pessoas se deslocando, já que é hora de final de expediente, e pessoas voltando às suas casas. Entretanto, também é hora de estudar, pois é início do turno da noite, hora em que no ônibus, o mesmo percurso é observado diferente, a iluminação se torna uma referencia a mais, marcando os pontos mais característicos da cidade. Esse aluno, depois de seus estudos, voltando para casa, já é tarde, e a cidade começa a adormecer, somente alguns bares ainda tem movimento, e mais uma vez observa um percurso diferente. Então, chegando em casa, é hora de dormir.
A cidade, entretanto não parou em nenhum momento, e mesmo com o sono de alguns, é hora de outros trabalharem, isso em usinas, hotéis, bares, boates. A vida acontece nas 24 horas totais do dia a dia, porém, com a agitada vida do estudante, infelizmente essa cidade frenética é observada apenas através da janela de um ônibus. Seria melhor se observada em todo seu contexto, que embora pareça igual todo o dia, não é, porque os dias passam, as pessoas mudam, e a cidade está em constante mudança.

outubro 19, 2008

Dia e noite na cidade

A noite desce sobre a cidade trazendo consigo um terrível calor. A lua surge sobre os montes refletindo num espelho d’água seus lindos raios prateados que até mesmo o negro asfalto é capaz de aspergi-lo.
Vejo que atrás desta beleza muitos aproveitam para soltar suas verdadeiras identidades; é como aquela expressão das cores que é transmitida como identificação de cada mistura; o preto é a ausência de cor, mas o preto da noite pode ser a oportunidade de se manifestar atitudes com a mais intrigante e duvidosa ação.
Posso imaginar varias pessoas: mendigos, que sem rumo e sem um ideal ou expectativa de vida caminham sem alguma preocupação; homens casados ou solteiros que aproveitam da noite, como aqueles animais que dão seus passeios noturnos atrás de suas caças; mulheres que sem “pudor” vendem seus corpos para alcançarem seus ideais que, por mais que julguemos incorretos não podemos avaliar se o preço pago por suas atitudes são coerentes com o valor e o objetivo alcançado, sem me esquecer de falar dos “Homens Machistas” que também exploram da noite a oportunidade de revelarem suas verdadeiras faces camufladas no seu dia-a-dia. Fora aqueles outros que para terem coragem de se despir de suas máscaras, se embriagam com álcool ou drogas, pois não têm coragem de se encararem como verdadeiramente são. É o poder da noite seduzindo os seres a atitudes sombrias.
Mas nem tudo é escuridão, pois podemos destacar aqueles que mesmo obrigados, saem de seus lares, dos seus aconchegos, para garantirem o sustento material para sua família, quando que pelo “normal” deveriam estar aproveitando a noite para seu merecido descanso.
A noite torna-se imensa e o tempo passa como um fogo purificador que para a memória de muitos é apagado tudo aquilo que não desejam ou não conseguem guardar em suas memórias; aí entra o poder regenerador do dia quando ele amanhece.
Agora já passo a dirigir meus passos num sentido contrário ao pseudo-sossego noturno, pois vem agora a agitada ação daqueles que desfrutam da noite de forma diferente dos citados acima. Mas na realidade dia e noite da cidade tem muito a ver com a nossa paixão ou desejo de fazer o que queremos de nossas vidas; dar ao futuro, um rumo sem nos preocuparmos com os conceitos que a sociedade nos impõe podendo assim transformar dias em noite e vice-versa.

A cidade não para

Experimente tirar um dia da sua vida e ficar observando as vinte e quatro horas do seu dia...verá que a cidade não para. Enquanto estamos dormindo, outros trabalham, enquanto trabalhamos, outros, dormem. É assim todos os dias, um ciclo que se inicia pela manhã para alguns e pela noite para outros.
Dia e noite na cidade (Eddy Samadhi)

Sol e solidão a labuta o ganha pão carros no eixão rapidez, competição
corro nas ruas em dias de chuva paro nas filas dias de rotina
a cidade movimentada corações a pleno gás mais um dia de jornada o seu corpo pede paz
luzes, multidão poesia, agitação corpos no salão muita vida, muito som
danço nas nuvens em noites de chuva danço no ar em noites de luar
a cidade alucinada corações a pleno gás e na noite encantada teu desejo pede mais.

Ritmo da Cidade

Em que horário do dia a cidade é mais agradável?
Qual o momento ideal para uma atividade ideal?
Somos mais produtivos, fiéis, espertos, ágeis, sinceros, bondosos... de dia ou a noite?

As vezes reconhecemos horarios da cidade por sua configuração ou movimento. Comércios abrindo, pessoas saindo de suas casas para escola ou trabalho, movimentação de ônibus, carros e motos... é o início do dia na cidade. É quando temos a sensação de que tudo está começando novamente.
O mesmo acontece quando as portas começam a se fechar, o movimento dos automóveis aumenta de novo, as pessoas voltando para suas casas com as faces cansadas, mas mesmo assim com a sensaçao de dever cumprido... pelo menos naquele instante. É o fim do dia que chegou... é o momento que a escuridão começa a invadir espaços, e agora a cidade tem uma outra cor... uma outra luz.

Tá que nos domingos e sábados a tarde as coisas ficam diferentes dos outros dias da semana...
E tá que tem aqueles que a rotina é inversa, que trocam seus horários de trabalhar com os de descansar...

Mas esses não mudam o tom da cidade. Aquelas cores, sons, movimentos que fazem com que identifiquemos, diferenciemos o dia da noite.

A cidade tem seus ritmos... noturnos e diurnos.. e nós, expectadores e atores desse cenário vamos vivendo cada dia acompanhando esse ritmo. Tentar desviar dele ou fingir que não nos atinge, é impossível...

Caminhando pela cidade

De madrugada saio pelas ruas e a cidade está à minha frente, sinto de repente que a cidade é toda minha, mas também é sua e pode ser de todo o mundo. Entre um vinho e um beijo vou andando de bar em bar sentindo tudo o que vejo, os ambientes, as pessoas, a musica, a iluminação e sempre tem um brilho no ar. Quando cai a noite na cidade há sempre um sonho e magia, sempre um sonho até raiar o dia, as cores da noite dão um brilho à cidade fazem luz até se fazer dia. Entre a lua e o sol vou andando de rua em rua, amanha de manha já será outro dia e vou ter que trabalhar. O dia é monotono, vejo sempre as mesmas pessoas, faço sempre as mesmas coisas, vou sempre aos mesmos lugares, aumoço sempre no mesmo lugar. Noite, noite, noite, que saudade tenho de você, ganho dinheiro de dia para gastar na noite.

outubro 16, 2008

A CIDADE VIVE.....

O dia mal começou e já se ver pela cidade luzes se acendendo, pessoas aos poucos saem pela rua seguindo seu caminho até os pontos de ônibus e estes vêem seguindo o roteiro vazio até que os passageiros matinais sobem e seguem suas rotinas.
E assim acontece aos poucos gradativamente a cidade acorda, abrindo os comércios e as indústria que são o coração de qualquer cidade,a aos poucos a circulação começa: pessoas pra lá e pra cá cada vez em maior número.
Sol a pino, pausa para o almoço, enquanto alguns correm para casa outros para restaurantes mas a cidade não para pois pessoas são a energia vital andando pra lá e pra cá, e tudo volta ao normal depois de repor as energias.
A tarde o corre corre continua, a vida segue cada um no seu ritmo e a cidade num ritmo só único. O sol começa a se por e o ritmo desacelera, os cidadãos se encaminham para o descanso merecido ou para sua distração nos bares, mas a cada hora que passa a fluidez de pessoas aumenta e a cidade dorme, alguns persistem mas são vencidos pela imensidão e tranquilidade da cidade até as ruas ficarem desertas, as praças vazias.
É assim a cidade é um organismo vivo que depende de uma circulação, de uma pulsação e de descanso, um corpo como outro qualquer com uma relação de interdependência entre seus organismos.

outubro 15, 2008

A melhor hora

[Brincar], [estudar], [trabalhar], [passear], [visitar], [cantar], [dançar], [esperar], [parar], [olhar]...


A mistura de ações e emoções transforma a noite em dia. Cidade jardim, cidade espetáculo, cidade shopping, definições que se misturam e adentram pela noite, misturando emoções, criando sensações e tornando a cidade imortal. A cidade não dorme, ela apenas divide ações.
Quando se acorda, começamos a traçar novos percursos que se une ao do dia anterior para formar as historias de nossa vida. Historias estas que se fundem à de outras pessoas e criam várias combinações diferentes.

Durante o dia, acordamos saímos de casa para estudar, trabalhar, se divertir... e percebemos que a cada ação uma nova característica de nós se destaca. Características que combinam com a dos amigos e torna cada minuto entre o dia e a noite especial. Mas ao mesmo tempo podemos apenas dormir durante todo o dia.
Alguns preferem a cidade de dia e outros de noite, mas cada pessoa te uma forma de vivenciá-la, de curti-la. Por exemplo, a maioria das pessoas mais velhas não conseguem perder uma noite em uma festa sem se sentir indisposto no outro dia. Estão acostumados a viver no período de 6:00 às 22:00 horas, e se limitam as experiências da cidade somente neste tempo. Mas do outro lado estão os jovens que preferem dormir toda a parte da manha e curtir todo o resto, sem se prender a hora, é viver, curtir e se divertir durante todo o tempo.

Tudo pode acontecer basta apenas estar ligado no que está ao seu redor, sem se preocupar com o que os outros pensam ou falam. A cidade esta em mudança a cada segundo e devemos estar atentos para não ficar atrás nesta incrível história do mundo.



[Brincar], [estudar], [trabalhar], [passear], [visitar], [cantar], [dançar], [esperar], [parar], [olhar]...
Giselle Leonel

outubro 05, 2008

TEMA 4

Anotado: CIDADE NOITE DIA

outubro 02, 2008

“Corrres na Arquiteturrra”

Projetar ambientes e suas sensações sem junto pensar sua coloração seria ignorar a percepção visual do usuário no espaço. As cores têm o potencial de nos guiar por esses espaços, nos relacionando e nos fazendo sentir o que ele tem pra nos transpassar. No entanto, temos visto por aí uma banalização das cores. Ambientes têm sido coloridos sem a mínima preocupação quanto ao contexto em que está inserido. O processo de escolha das cores não têm passado pelos traços culturais do lugar, nem mesmo pelo tipo de uso e muito menos por quem mais importa, os usuários do local que estarão ali vivenciando o espaço. O parâmetro que tem sido adotado para escolha das cores na arquitetura tem sido “o que ta na moda”. O cliente chega ao arquiteto querendo um projeto parecido com o da revista, usando cores estabelecidas para um outro tipo de cidadão. Daí surge o primeiro conflito arquiteto/cliente. O cliente diz que deseja as cores do projeto da revista; o arquiteto (que normalmente se acha o cara) explica que aquelas cores não cabem ao projeto por alguns fatores e aí o arquiteto tenta “empurrar goela abaixo” as já citadas cores preferidas dos arquitetos que dentre elas estão o preto, o branco e o vermelho. Para vocês não cometerem os mesmos erros e por eu não ter mais o que escrever sobre isso, segue abaixo o que algumas cores são capazes de fazer:
Os azuis - As tonalidades azuis simbolicamente associadas à imensidão do céu, às águas claras e à espiritualidade, provocam sensações refrescantes. São tons que permitem o relaxamento, alívio de tensões e a calma, mas as nuances devem ser cuidadosamente estudadas e dosadas, pois os excessos podem causar introversão e denotar tentativa de super controle dos sentimentos e da excitação.
Os amarelos - As tonalidades amarelas simbolicamente associadas à luz, ao sol, à consciência e à alegria de viver, transmitem a sensação de ambientes secos, o que pode ajudar a resolver problemas com a umidade nos ambientes. Também estão ligadas à idéia de nobreza; no oriente é a cor mais importante depois do vermelho; pela associação com a cor do ouro. Entretanto, o excesso de amarelo pode ter efeito catastrófico, pois podem denotar tendências excessivamente extrovertidas, que podem remeter a algo brega, de mau gosto. Aplicado apropriadamente pode indicar aspirações e ambições bem desenvolvidas.
Os laranjas - As tonalidades laranjas pertencem a um grupo intermediário entre os amarelos e os vermelhos. Estão ligados à idéia de vitalidade, alegria e energia.
Os vermelhos - O aspecto simbólico do vermelho está relacionado à força da vida, ao coração, ao erotismo, à nobreza, mas também, se usado em excesso, à instabilidade emocional e à agressividade.
Os verdes - As tonalidades de verde estão ligadas ao sentido de esperança, de vida e de sorte. O verde, por outro plano, é uma das cores mais perigosas de se trabalhar, uma vez que seu uso excessivo pode denotar tentativa de super controle das emoções e provocar sensações de repugnância e aversão. Todos nós buscamos estar próximo de pessoas e ambientes saudáveis. Por exemplo, as mulheres utilizam cosméticos para destacar a tonalidade rosada na pele, associada com saúde. A luz e a cor verde podem influenciar na percepção da cor da pele, e transmitir uma idéia de fobia, o que pode não facilitar uma proximidade entre as pessoas.
Os neutros - As tonalidades neutras, assim consideradas as cores pastéis, são muito usadas por quem não quer errar, pois podem ir bem a qualquer ambiente, mas podem transmitir uma idéia de insegurança, de alguém que não quis ousar.

outubro 01, 2008

A graça das cores

É engraçado como as cores mexem com as pessoas, influencia no gosto, humor e são até mesmo utilizadas para tratamentos como, por exemplo, na cromoterapia, uma terapia que age através das energias despertadas pela vibração das cores. Todos dizem que possuem uma cor favorita, mas claro que dependendo da situação, a cor favorita é substituída por outra, ou vai dizer que por gostar de vermelho todas suas roupas são vermelhas? Que prefere o Flash ao Super Homem por usar mais vermelho? E que odeia o Batman por não usar vermelho algum?

As cores “têm o seu momento”, o vermelho é considerado a cor do amor, paixão, mas este em um acidente é chocante e desesperador, o verde em um semáforo é sinal de “caminho liberado, pode seguir”, mas galhos verdes em uma estrada é sinal de perigo, "diminua a velocidade e fique atento" (fique atento no semáforo já é na cor laranja), o azul é a cor do meu time do coração, mas também a cor do maior rival da seleção brasileira, o amarelo pode ser um copo de cerveja, como também pode ser urina, o rosa é visto como a cor certa para uma criança do sexo feminino recém nascida, já um recém nascido de sexo masculino vestido de rosa é inaceitável, o branco é a cor da paz, mas “dar branco” , “passar em branco” e deixar uma prova em branco é o inferno, o preto é a cor (na verdade ausência de cor) usada em luto, mas também a cor básica usada em cerimônias comemorativas como casamentos, formaturas e etc.

As cores são bem particulares, e vistas de diferentes formas, o que é lilás para você pode ser roxo ou violeta para outro, como também o que é mostarda para outra pessoa pode ser visto por você como laranja ou amarelo. Eu particularmente considero como cor o vermelho, azul, verde, amarelo, roxo, rosa e alaranjado, o restante são variações destas, como por exemplo, vermelho escuro, vermelho claro, azul escuro, azul claro e etc.. estas são as cores que reconheço, salmão para mim é peixe e violeta é flor. Ainda sobre os variados nomes de cores, laranja, abacate,violeta,mostarda, rosa e o próprio salmão, são nomes dados as cores? Ou o contrario?

Para finalizar uma brincadeira interessante, fale rapidamente os nomes das cores na seqüência a baixo, vamos ver se vai se concentrar nas cores ou na leitura dos nomes.

Laranja - verdeazulvermelhoamarelo roxorosaverdeamarelorosavermelho - laranjaroxo azulverdeamareloazul vermelho.