maio 31, 2009
maio 29, 2009
Assim, nessa linha de pensamento listei uma serie de atributos dessa identidade vernácula separando-os em três classes sociais: baixa, media, alta.
Área
Até 30 m2 para classe baixa/até 150 m2 para classe media/de 300 m2 até o limite da ambição.
Sistema construtivo
Papelão, resto de construção e alvenaria para classe baixa/ alvenaria com acabamento popular para classe media/ alvenaria com acabamento luxuoso e peça requintada para classe alta.
Repartição interna
Um banheiro e o resto tudo conjugado e um espaço mínimo para classe baixa
*/ espaço segmentado, cozinha e quarto separado de outros espaços para classe media/ espaços abertos, cozinha conjugado e LOFT “porque é uma palavra chique e passa na novela” para a classe alta.
Modo de produção
Bricolagem ou mutirão para classe baixa/ compra a casa pronta e futuramente reforma para classe media/ compra o terreno e constrói um estilo de vida de revista para classe alta.
maio 28, 2009
A identidade arquitetônica não se manifesta apenas na obra arquitetônica, mas sim na junção de todos os fenômenos culturais que o cercam - os arquitetos que projetaram os edifícios, os habitantes e os que viabilizaram sua realização -, não se impõem ao ambiente, mas se adaptam e dão a impressão que surgiram naturalmente, como se sempre estivessem la. Logo repetilos de forma mecânica e forçada e uma total transgressão. Não se sabe se aquela é uma manifestação autêntica de fato, ou se estamos simbolicamente parodiando um fetiche de um espaço que desperta nossa admiração acrítica.
Em suma a identidade arquitetônica esta muito longe de ser uma entidade metafísica e invariável. A marcação desse território acontece não apenas por limites geográficos ou referenciais visuais, mas pela apropriação do mesmo preservando a memória coletiva, recuperando os significados e a identidade local tendo em vista suas carências valores e peculiaridades. A arquitetura e uma manifestação do homem para o homem e a própria identidade arquitetônica se faz respeitar.
Cultura: identidade na arquitetura
Esses comportamentos geram uma identidade própria de cada arquitetura, visto que estão em constante mudança gerada principalmente pela tecnologia que trás consigo os meios de comunicações que transformam e renovam constantemente as cidades.
Trata-se assim de uma arquitetura que não é somente em seu estado físico, mas também em seu desenvolvimento com o usuário. Deixando de ser um monumento que é somente visto e passando a observar que esse deve ser tocado e integrado com o usuário, pois não existe uma arquitetura sem moradores que trazem e inserem seus costumes e tradições nessa habitação. Não devemos ignorar a identidade da arquitetura ignorando os usuários.
Devemos criar diante da nossa atual realidade para podermos gerar enfim nossa verdadeira identidade. Identificando que cada arquitetura possui um caráter próprio, exclusivo e diferencial diante das reações de determinado tempo, da tecnologia e das necessidades dos usuários em suas ações humanas levando em consideração a relação entre o público e o privado.
Onde está ela!
Arquitetura que abriga
Arquitetura que passou
Arquitetura e identidade, ou vice-versa?
Arquitetura como identidade, ou arquitetura inserida numa identidade. São duas questões interessantes a serem tratadas. Acredito eu, que são duas coisas difíceis de serem alcançada, porem não impossível.
Uma, porque a busca por uma arquitetura como identidade exige uma personalidade forte, encima de uma identidade pessoal bastante peculiar do arquiteto, abandonando todas as questões que envolvem o projetar, e voltando-se apenas para seu modo de fazê-lo. E são poucos esses exemplos que conseguiram chegar nessa peculiaridade.
A outra, é usar da identidade do local para se projetar a arquitetura levando em consideração o entorno inserido, materiais construtivos produzidos nas próprias cidades, e todas as questões que envolvem o projeto. Acredito que, as grandes massas dos arquitetos, se encaixam na segunda opção, não só porque a primeira é por assim dizer lugar dos ‘gênios’, mas porque é projetamos para gostos diferentes, para pessoas aleatórias que são capazes de sonhar coisas absurdas para suas habitações, e nos como arquitetos estamos ai para fazer com que sonhos se tornem realidade, nem pra isso tenhamos que projetar uma novela. rs
Estilo Contemporâneo Brasileiro?
A arquitetura no Brasil tem forte tendecia ao modernismo, e em termos gerais, alguns arquitetos do século 21 não possuem uma identidade contemporanea em seus projetos. Nota-se que muitos se preocupam com a sua identidade; dando formas que sempre possam remeter-se a eles, utilizando de soluções que são de seculos passados, importando a arquitetura de outros paises e não se equivalendo das necessidades arquitetonicas atuais brasileiras.
Quando voltamos no tempo, vemos explicitamente ao longo da historia que os arquitetos e engenheiros projetavam "baseados em seus conceitos", dando completa importância para identidade da época: Cultura local, movimento artistico e materiais a serem utilizados.
E infelizmente, hoje em tempos ditos como "modernos" de grandes potencialidades tecnológicas e sustentavel, é difícil saber se uma obra arquitetônica tem 60 anos ou 5 anos, pois nota-se que existe uma postura de descaso e desatenção dos profissionais que atuam na area da construção civil tornando a arquitetura dos anos 2000 sem identidade, ecléticamente falsa e um pouco longe da nacionalização histórica do movimento contemporâneo brasileiro.
Citação: artigo Arquitetura Brasileira do site Legaliza Projetos
A vida prática cotidiana e a Arquiteura
A vida prática cotidiana, que é construída dentro do meio em que se vive ao longo dos anos forma a cultura local. Merece ou não o nosso respeito? Com relação à arquitetura que às vezes observa a relação com entorno e integra a comunidade e outras vezes pelo contrário cria o contraste tentando assim assinar uma obra de arte arquitetônica como Guggenheim de Frank Lloyd nos anos de 1950 e o Grande Hotel de Ouro Preto MG de Oscar Niemeyer, ambos de grandes Arquitetos e muitas outras obras com mesmo sentido.
No interior da Inglaterra as casas Georgianas ainda permanecem no relatório de desejos dos clientes, limitando e conduzindo arquitetos a repetição contínua. Aos que defendem a teoria da modificação e contemporaneidade procuram países como a Holanda para obterem uma liberdade de criação.
Cada um com o seu.
Identidade arquitetônica pode ter pontos de vistas diferentes, uma cultural onde uma quantidade de indivíduos com uma mesma historia de vida se identificam e outra individual que a pessoa tem seus próprios gostos por uma serie de experiências ou simplesmente por gosto.
Podemos observar construções de uma região onde predomina certo estilo, por facilidade de encontrar tipos de materiais, clima, modo de vida das pessoas (...), fatores que interferem no modo de construir de cada área.
Já espaços arquitetônicos individuais onde o dono prevalece seu interesse a peculiaridade de cada ambiente ou prédio leva um tempero único, mas que não tira à cultural, pois o indivíduo faz parte daquele contexto com suas particularidades. Por isso é possível vender espaços, pois pessoas com um mesmo estilo gostam, mas que depois de apropriada sofrem reformas ou adaptações por mobiliários e coisas pessoas para se ter uma identidade arquitetônica.
http://www.youtube.com/watch?v=A9z4B5dapwQ
O indivíduo é a identidade - Neander
Identidade será constantemente criada e recriada pelas pessoas que se inserem no espaço, tanto público quanto particular, temporal, permanente e etc.
Na maioria das vezes não depende exclusivamente do edifício, a diferença está na intenção do projeto, quando o profissional dedica-se no sentido de priorizar ou fazer, com que alguma identidade seja adequada à concepção arquitetônica.
Vale destacar que a experiência é potencializada pelo usuário, funciona com mais autenticidade quando o arquiteto busca cercar-se de informação e estratégias que busquem o caminho de intermediação, onde o individuo pode se reconhecer ou criar seus próprios códigos de comunicação e convivência, por exemplo, dentro de um corpo coletivo; que é a arquitetura.
Identidade de quem?
Popularmente falando, nós projetamos edificações com detalhes peculiares de nossos clientes. Muitas vezes seus pedidos, sonhos, uns nem tão compatível com nossa realidade (aquecedor interno, em nossa região) não são executados. Muitos desses sonhos foram baseados no que eles (clientes) já viram. Pedidos como: quero um gradil com pastilhas, como nesse projeto, ou minha cozinha tem que ficar como a da novela. Esse seria o momento para que essa moradia tivesse a identidade exclusiva do cliente, mas sempre são inseridos "pedaços" de outros lugares em nossos projetos.
Outro ponto é o arquiteto falar que certos sonhos não são possíveis, mas tento justificativa para exlicar o porque. Geralmente as demandas são diferentes. Acho um pouco difícil de um arquiteto que não seja famoso ser conhecido por sua maneira de projetar. Claro que certos elementos podem semre estar presentes em seus projetos, mas como a demanda, cliente, entorno, materiais e outros fatores nem sempre coincidem, não se tornam um ponto marcante de um arquiteto.
O que seria uma arquitetura com identidade?
Diante dos fatores acima qual será a identidade de cada arquiteto? No meu ponto de vista os projetos de hoje remontam uma identidade repetitiva, ou seja, um copia do passado do que deu certo, faltando criatividade para o novo.
Como exemplo podemos citar os edifícios com “fachadas de vidros”, que foram criados por Mies Van Der Rohe, em Lake Shore Drive Chicago no inicio dos anos 50, que representa um marco de tecnologia e modernidade, técnica esta que vem sendo aplicado desde então, até a data de hoje sem levar em conta nenhuma identidade no projeto com a técnica e sem nenhuma criatividade para o desenvolvimento da sua própria identidade.
Edifícios Lake Shore Drive, Chicago.
Pois bem quando olhamos um edifício com fachadas de vidro, não notamos muitas vezes que ele não foi pensado de acordo com seu entorno, o clima da região, sendo uma apropriação inadequada à realidade do local, usando assim em contrapartida ar-condicionado e brises.
Edificio Montolin, fachada norte.
maio 27, 2009
Arquitetura e identidade + Sustentabilidade
maio 26, 2009
Arquitetura como Identidade do Arquiteto
A arquitetura como identidade do arquiteto inibe muitas das vezes a criação de algo novo, o arquiteto se isola e nunca se dispõe a colher informações e novos conceitos regidos por uma sociedade eclética e em constante modificação. Muitas das vezes esse arquiteto é reconhecido não pelas características da obra, e sim pelas técnicas utilizadas, que talvez seja um ponto positivo em termos de identidade.
Criar espaços seja talvez a função do arquiteto, mas quem dará identidade ao mesmo seria o cliente, o verdadeiro desfrutador do ambiente. A união do conhecimento e técnica – arquiteto – e de vontades e desejos – cliente – resulta em uma arquitetura com conceito e características pessoais, se tornam obras habitáveis.
maio 20, 2009
...
A cadeira Ron Ared é exemplo perfeito do desespero modernista (e até contemporâneo) de se atribuir outras funções as coisas transformando-as em coisas algumas alguma. E o resultado final e que não temos uma blusa e nem ma cadeira. Sejamos sensatos...
Um canivete, que também é alicate, diversas ferramentas, chaves e até palito de dente eternizou uma marca e foi cânone da multifuncionalidade dos novos tempos. É bem aceito e funciona. Ponto. Mas antes de se chegar as 50 funções (Lâmina grande, lâmina pequena, abridor de latas com chave de fenda, abridor de garrafas, desencapador de fios, chave de fenda grande, lente de aumento, chave Philips grande, tesoura, alicate com chincrador e cortador de fios, descamador de peixes com removedor de anzól, régua em centímetros e polegadas, serra de madeira, serra de metal com lima de metal limpa unhas e lixa de unhas, gancho, chave Philips pequena, formão, punção com furo para costura, caneta esferográfica, mini chave de fenda, argola, palito pinça, sacarolha, chave de boca 4 mm, chave de boca 5mm, suporte para chave de boca, suporte para bits, bits pozidriver 0 e 1, bits chave de fenda 4 mm, bit Phillips 2, bit torx 8, bit chave 10, bit chave 15, ajustador de DIP switch. Peso: 350 gramas – tudo em 91 mm), é necessário uma atribuição inexorável as necessidades humanas: a aceitação.
Ninguém é tachado de professor pardal ou Inspetor Bugiganga por portar uma ferramenta tão valiosa. Mas eis que o a necessidade de se inovar e a falta do que fazer dos arquitetos sempre nos surpreende. E o resultado é: a cadeira de Ron Ared.
Outro exemplo de trabalho versátil, que combina flexibilidade e interatividade do corpo com peça de vestuário é o 9 peças, vestido desmontável e recombinável a partir de 9 peças, trabalho da Natacha Rena para projeto especial da revista Casa Cláudia.
“Na imagem podemos concluir, que a cada estética inovadora de um objeto, desde uma simples cadeira, ou uma mesa e assim por diante, o mesmo se desenvolve de acordo com a necessidade de um ambiente” [Gleisne]
Admiro a maneira como os ambientes se transformam para se adequar as necessidades humanas, mas alguém estava incomodado com o acento das cadeiras? Ou com as blusas muito longe da mesa?! É neste ponto que vislumbro uma linha tênue. É neste ponto é que separo o gênio do louco.
maio 18, 2009
maio 17, 2009
Super versatil
O funcionalismo vem com essa mistura de cores ao contrario da cadeira Barcelona modernista e também atraente, podendo as duas ser sempre atuais desde que sejam identificadas pelo usuário contemporâneo.
Nada convencional
Devemos tirar essa formação concreta e direta para assim geramos novas formas, levando em consideração a importância das possibilidades de uso na atualidade e da criação de objetos multifuncionais, o que para a arquitetura seria a criação de espaços que possibilitem ambientes difersificados, ou seja, espaços que podem ser realizadas várias funções diferentes, o que vai contra o modernimos que trás a idéia de funcionalismo em que cada espaço tem uma finalidade única.
Podemos ter comodidade, conforto, ou utilidade sem que esses espaços sejem fixos, pré-determinados e duramente moldados, devemos deixar flexibilidade e novas utilidades para todas as áreas, gerando uma versatilidade e integração entre o usuário e o espaço, possibilitando novos usos e saindo assim do convencional.
POR UMA ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA
É importante que nos atentemos para a conformação de uma arquitetura que não “engessem” a sua utilização, mas pelo contrário, que abra um leque de possibilidades para o usuário.
O mercado imobiliário está cada vez mais denso nos centros urbanos, onde a procura por casas de aluguel está cada vez mais presente. Uma arquitetura com espaços multifuncionais contribuem para a satisfação de públicos distintos que passam por um mesmo imóvel, podendo atender demandas distintas de famílias distintas com hábitos também distintos.
O conceito de que o público deve se adequar à arquitetura está ultrapassado além de ser um pouco cruel. Ao contrário disso, nós arquitetos temos o dever de fazer com que a arquitetura tenha plena capacidade de receber o usuário e de se adaptar ao seu modo de viver e de morar.
Paredes em excesso acabam por encarecer a construção e cria uma imposição quanto a sua utilização pelo nosso público alvo. Ambientes conjugados satisfazem financeiramente o empreendedor e funcionalmente o público do mercado imobiliário.
Móveis que se adaptem a esse estilo de morar também podem ser criados, podendo sofrer mutações quanto à forma e ao uso. Móveis esses que também podem fazer parte do portifólio de nós arquitetos, expandindo ainda mais o nosso mercado de trabalho.
Mobilidade Ativada
Tal mobilidade permite uma criação de novos espaços caracterizados como efêmeros e condutores de uma imensa importância para o contexto de uma cidade contemporânea, compondo um sistema de vida flexível e multifuncional.
A vida da cidade é cada vez mais afetada (tanto de forma positiva quanto de forma negativa) pelo excesso dessa multifuncionalidade e flexibilidade em espaços públicos e privados através do mobiliário. Tomando como exemplo claro o ato de não diferenciarmos em uma residência a área de trabalho e a área de estar graças à mobilidade cedida pelos móveis que regem a função do espaço.
Versatilidade e Forma
Mas o interessante é que apesar do discurso formalista e que às vezes ate impressiona, algumas posturas que diríamos humanas não são determinantes se a forma prejudicar a estética.
Quando vemos algo tão arquitetônico como essa cadeira de Ron Arad, percebemos o quanto à versatilidade podia estar presente “na forma” arquitetônica de uma maneira singela, amplamente funcional e perfeitamente resolvida esteticamente.
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Modelo nada convencional
Estas são características que diferenciam o produto, o tornam atraente e seduzem a todos. A cadeira criada por Ron Arad para a Moroso recebeu uma nova roupagem assinada pelos estilistas Dai Fujiwara e Issey Miyake (um dos nomes mais importantes da moda japonesa). O objeto alia estética e funcionalidade, mistura materiais, formas e cores, na busca incansável por objetos únicos, mas multifuncionais. O tecido proposto pelos estilistas não somente revestem a cadeira como também se transforma em roupa, a fim de dar nova personalidade ao objeto, possibilitando uma diferente releitura para um móvel já existente, agregando diferentes usos e o tornando um modelo nada convencional de cadeira.
Diversidade nos espaços+Multifunção
Multiuso
maio 15, 2009
Espaços multifuncionais
A idéia de varias áreas distintas para abrigar a copa, sala de jantar, sala de leitura e sala para receber visita, vem perdendo cada vez mais espaço para áreas com destinos variados, multiplicando-se as salas com destinos variados, por exemplo, tornando-se Home – Theater e assim possibilitando a diminuição de cômodos. A copa e a cozinha são integradas em uma única copa-cozinha, através de uma bancada comum, facilitando assim a circulação entre os cômodos entre o preparo e a hora de servi.
De maneira geral a maioria das pessoas preferem ambientes individuais e independentes para realizar suas tarefas, mais hoje em dia já é possível com certa harmonia ciar espaços multiuso, em que possa realizar funções diferentes em um mesmo espaço.
Uma das maneiras possíveis de se criar tais espaços multiuso com certa harmonia é usar moveis dinâmicos e de fáceis movimentações, como mesas que aumentam e diminuem de tamanho, diminuindo ou aumentando seu espaço de acordo com a necessidade, moveis com rodinhas o que facilita sua movimentação e assim se pode modificar esse espaço de maneira rápida e pratica de acordo também com a necessidade.
Desta maneira através dos moveis e objetos, podemos diversificar os ambientes, criando assim ambientes multifuncionais, possibilitando a multiplicação dos espaços, em uma época que com o crescente aumento da população cada vez possuímos menos espaço para nossas construções.