agosto 23, 2006

Pasmocitose

Pasmem, mas a vida sem Arquitetura seria mais interessante. Teríamos menos dúvidas sobre coisas que quase nunca sabemos, menos dívidas com os outros que acham que sabemos algo ou simplesmente não passaríamos vergonha diante de tantas perguntas sem respostas de coisas simples e nada compostas. E nem rima sem graça faríamos ...

O máximo que iria acontecer é estabelecer o ócio como meio não criativo.

Nem teríamos profissão ou até mesmo as condições de morar seriam mais justas e menos capitalistas ao que se usar.

No mais e sem voltar, a Arquitetura vive me impedindo de pensar. Confesso ser meio estranho confessar, mas pensar Arquitetura é o mesmo que tentar desenhar pra explicar. Quer que desenhe?

Arquitetura pode ser meio, fim e desconexão sem fim de tudo que te envolve. Pode ser relações com o meio, com o outro, com as coisas e mesmo assim nem tudo aquilo se compete com o meio arquitetar.

Arquitetura ocupa, decupa (do novo verbo decupar) e mesmo assim é ferramenta amorfa, sinteticamente natural e sem uso lógico do novo homem que a cada dia sabe menos do que sabe sobre o saber arquitetar. Pensamos que podemos ler condições, ver possibilidades e quase sempre esquecemos que existem as nossas condições que se perdem ao tempo e nas infiéis relações sociais.

Que deveriam sim, ser arquitetura do inicio ao fim.

O homem hoje perdeu a arquitetura, perdeu a lógica e a razão por tentar tanto achar o que já havia percebido como sentimento. Mas queria escrito, falado.

Portanto a arquitetura que antes era motivo de riso (leia alegria, devaneio) hoje é rígida, séria como um boneco articulado (e nem tão articulado) de Comandos em Ação.

A arquitetura se tornou a máquina do homem, dominou seu criador, perdeu seu rumo na parcialidade de seu domínio e hoje é elemento de possibilidades e teorias que a cada dia surgem e se despedem, como essa aqui.

Luciano Minas

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Bem estúpido.

1:18 AM  
Anonymous Anônimo said...

afe mas acaba tendo razão

7:53 PM  

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