TEMA 04 (postagem até 10/05)
Fonte: http://educar.sc.usp.br/ciencias/quimica/qm1-2.htm#recicla, http://www.prefeitura.unicamp.br/prefeitura/ca/recicla/r_curioso.html
Plataforma de práticas discursivas da disciplina Novas Teorias da Arquitetura e do Urbanismo no CAU-Unileste. Pretende ser um ambiente de construção de repertório crítico sobre a arquitetura e suas interfaces, através da experimentação teórica e da sistematização de idéias e conceitos pela escrita. Wellington Cançado e Jorge Tanure.
Mostrar a feiúra é só um caminho para o conformismo. É como dar esmola à forma do imbecil “culparento” de aliviar a consciência. Feiúra é um troço nojento que gruda que nem banha de tacho e é a pior das assim chamadas injustiças sociais.
Pobre e ignorante não tem direito a deixar de parecer "folclórico", mas “tasque” cem mil reais na conta de seu “excluidinho” preferido e pode contar... No dia seguinte acabou o brasileiro, comprando um “apê miamizado” no Tatuapé, viajando pra Disney, ouvindo show do Simply Red, enfim, um idiota como qualquer outro do Ocidente.
Acabou-se o churrasquinho na laje. Se já teve ou tiver tempo para aprender algo, seu pobrinho terá até bom gosto!Quanto às cidades atuais, nem tudo é lixo. Não vou dizer que a cidade é fotogênica, isso não é: tudo aqui foi feito pelos seres humanos, diferentes de montanhas, prédios precisam de manutenção e mesmo assim, às vezes dois bonitos fazem um feio. Conviver com isso é um exercício de enxergar uma coisa de cada vez e vendo do nível do solo a coisa é bem mais interessante.
O Brasil deixou de ser Brasil, sem horizontes para ver a imensidão perdida da enorme porra nenhuma.
"Mais do que a arquitetura, contam os amigos, a vida, é este mundo injusto que devemos resgatar."¹
Nunca houve coqueiro que dá coco, nem fontes murmurantes, nem vista de cobertura para Copacabana, o lance é se enfiar numa caverninha de amianto e arranjar algo interessante para fazer e nisso nos tornamos “experts”.
Como um cupinzeiro, não é vendo a casca, que se imagina o que rola lá dentro e se aqueles prédios manchados dão a impressão de abandono. Tem gente, gente filosofando, gente viva, gente respirando. E sem desistir, a engrenagem continua girando. Não há cidade mais viva no Brasil, e isso talvez não seja algo positivo, mas os urubus e os ácaros do tapete também são vida sim. E quer saber...?
Amo muito tudo isso.
Obs: Por favor antes de lerem o texto ouçam a musica
Autor - Alberto Iglesias
Album - The constant Gardener
Música - Kothbiro
OUÇAM