maio 31, 2007

Origem

Todo ser humano (racional) é dotado da capacidade de expressar tanto seu interior quanto exterior. O homem é sobretudo falante e provido da possibilidade de comunicar a todos que estão a sua volta e compartilhar de um sentimento mútuo.
Denominamos linguagem a atividade da função comunicativa. O mais comum é recorrer a um modelo já elaborado (que é o que acontece), ou criar um outro modelo (como fazem o surdo – mudo) ainda mais inteligível. A essa coletividade denominamos de língua. Entre as infinidades de sinais articulados existem os sonoros, visuais, tácteis, mímicas, oral, escrita... O homem costuma usar a linguagem oral acompanhado de mímicas pois se encontra muitas das vezes em constante articulação ao se tratar de determinado assunto. Dizem as más línguas que alguns índios americanos tinham certa dificuldade de se comunicar durante a noite exceto diante da tradicional fogueira devido a necessidade que tinham de se articular.
Os animais produzem um som do qual as letras estão presas e não podem ser remanejadas para que formem outras. O gato por exemplo, no seu “miau” produz todas as letras da palavra “maiu” que convencionalmente escrevemos de “maio” porém, este animal não consegue pronunciá-la devido a limitação de sua linguagem.
Fato muito curioso que pude constar ao realizar esta pesquisa foi sobre determinadas línguas que chamamos de “línguas mortas” como é o caso do Sâncrito e do Latim. Pronunciam desta forma porque se diferem das “línguas vivas”, ou seja, aquelas que são praticadas com certa abundância. Sendo o Sâncrito a língua usada pelos Brâmanes ou Bramines (sacerdotes da índia) do qual se lêem e nele entoam seus hinos; e sendo o Latim a língua que ouvimos na liturgia Cristã e constantemente pronunciada pelo Papa; ou sendo o grego buscado sempre por cientistas do mundo inteiro como veículo de definição internacional o que acontece mesmo é que estão restritas a uma pequena esfera. O que não impede que voltem a ser pronunciadas a uma escala nacional. Fato mais marcante foi o Hebraico que de língua cultural Judaica passou a vigorar como língua nacional dos Israelenses. Calcula-se que mais de milhões de Israelenses a pratiquem diariamente. A este fato dizem então que deveriam chamar o Hebraico de “língua ressucitada” uma vez que estava morta séculos antes da era Cristã e voltou a ser pronunciada.

Entendeu?

E na busca por uma subjetividade perdemos o que deveríamos apresentar.

E na busca por uma objetividade perdemos o que queríamos representar.

E representamos muito mais do que deveríamos.

E apresentamos muito menos do que queríamos

E no imprevisível conquistamos novas formas.

E no previsível anulamos nossas normas.

E normalizamos o que nem julgamos.

E formamos o que não controlamos.

E as sombras nos igualam.

E os traços nos definem.

E definimos nossos planos.

E igualamos nossos projetos.

E por lógica verificamos o resultado.

E por arte investigamos o processo.

E processamos em uma dimensão.

E resultamos em essências artificiais.

E na busca por uma subjetividade perdemos o que deveríamos apresentar.

E na busca por uma objetividade perdemos o que queríamos representar.

E representamos muito mais do que deveríamos.

E apresentamos muito menos do que queríamos.

E igualamos nossos projetos.

E formamos o que não controlamos.

E por lógica verificamos o resultado.

E processamos em uma dimensão.

E definimos nossos planos.

E no previsível anulamos nossas normas.

E por arte investigamos o processo.

E os traços nos definem.

E no imprevisível conquistamos novas formas.

E normalizamos o que nem julgamos.

E as sombras nos igualam.

E resultamos em essências artificiais.

E na busca por uma subjetividade perdemos o que deveríamos apresentar.

E na busca por uma objetividade perdemos o que queríamos representar.

E representamos muito mais do que deveríamos.

E apresentamos muito menos do que queríamos.

Apresentação Articial

Representação Formal

Norma Projetual

Julgamento Definido

Dimensão Igualada

Processo Planejado

Resultado Controlado

Busca Definida

Arte Imprevisível

Lógica Processada

Resultado Igualado

Sombra Formada

Traço Previsível

Norma Apresentada

Busca Representada

Essência Subjetiva

Objetivo Investigado

Dever Verificado

Conquista Anulada

E na busca por uma subjetividade perdemos o que deveríamos apresentar.

E na busca por uma objetividade perdemos o que queríamos representar.

E representamos muito mais do que deveríamos.

E apresentamos muito menos do que queríamos.

Era uma vez... mais uma representação diferente


Era uma vez, no tempo dos reis e rainhas, uma menina muito sarada que se chamava Cinderela. Ela morava com sua madrasta que tinha duas filhas. Essas irmãs de Cinderela eram duas pregas muito paias e que viviam zuando.

Em casa, era Cinderela que tinha de fazer tudo.Um dia Cinderela ajudou as irmãs a se vestirem para um baile que era o ápice do melhoril. Mas a madrasta quebrou a bicicleta da Cinderela de ir ao baile, pois tinha uns treco ela para terminar.

Watchatcha, com tanta pilha pra fazer a Cinderela jamais terminaria em tempo de ir ao baile.Seus chegados, inconformados com a situação, se puseram a fazer uma treta para confeccionar um vestido super dá hora para que Cinderela pudesse ir ao baile também. Sim, o vestido estava pronto e Cinderela podia ir ao baile, como suas irmãs. Ela estava Federal, chik no urtimo!

Mas, Cinderela não conseguiu terminar o seu serviço, portanto não iria ao baile, tão esperado!De repente, do nada aparece sua madrinha para ajudá-la. A madrinha de Cinderela agitou a varinha de condão. Uma abóbora que havia na cozinha logo se transformou numa style carruagem.

A muamba de Cinderela virou um vestido de cetim tchuco, tchuco demais.- Vá e se divirta - disse a veia.- Mas trate de picar a mula antes de bater meia-noite.

E Cinderela chega ao baile que estava diow. Logo o príncipe se rasga a seda e a tira para dançar. No palácio, a beleza e a simpatia de Cinderela conquistaram a todos. Cinderela dançou pra caramba com o príncipe. O tempo passou voando e, para surpresa dela, o relógio do palácio começou a bater meia-noite. Cinderela logo se lembrou do aviso da madrinha.

Assustada, no momento mais bombástico da festa, Cinderela deu perdido no príncipe e deu linha na pipa, deixando cair um sapatinho de cristal.

O príncipe pegou o sapato e decidiu que havia de casar com a sua dona que havia fisgado o seu coração. O príncipe procurou por todo o reino. Finalmente chegou à casa onde morava Cinderela. As catilangas experimentaram calçar o sapato, mas seus pés eram grandes.

Até que chegou a vez de Cinderela, depois de muito custo pois a madrasta havia trancado Cinderela e queimado o filme dela. Mas com a ajuda de seus manos, ela consegue chegar a tempo de poder provar o sapatinho.

O sapato deu certinho no pé de Cinderela. Vibrando de alegria, o príncipe pediu Cinderela em casamento.E viveram felizes para sempre!!!

"Assim como os desenhos e símbolos as palavras também geram entendimentos iguais ou diferentes".
A história foi contada com a mesma linguagem, só que com palavras trocadas, e mesmo assim conseguimos o mesmo entendimento. Isso se deve aos vários sentidos que as gírias também possibilitam. E como já disse a milena " são tantas formas de comunicação e de linguagem".... e se você não entender alguma gíria, é só conferir no vocabulário que se encontra no texto da Mi.


Agradecimento: A MILENA E A NATÁLIA, foi muito legal a nossa integração, na criação da idéia. obrigada.


o desenho e o desenvolvimento de uma psico-técnica

O desenho é composto por um conjunto de propriedades entre as quais o desenhista se apropria de forma a tentar repassar ao observador uma dada situação, seja ela uma representação literal ou abstrata. O desenho artístico por exemplo, usa da relação entre signos, forma e técnica de modo a imprimir na obra um conjunto de pontos, linhas e traços que age afim de emocionar o observador. Já os desenhos técnicos se utilizam de padrões pré-estabelecidos, que são compostos por elementos homogeneos que criam uma normatização, que pretende tornar nula a subjetividade do desenhista. Estes desenhos demandam um conhecimento prévio da técnica por parte do leitor, por tratarem de símbolos(quase todos) que não fazem parte de um imaginário coletivo.
Os desenhos em duas dimensões, mesmo que seja uma perspectiva, lidam com uma abstração que está intrínseca em sua metodologia. Representar em 2D cenários, objetos ou situações que em sua maioria partem de um ambiente 3D, torna essa ferramenta de representação um tanto que distante da construção da realidade. Esse tipo de desenho, pra arquitetos, é uma ótima ferramenta para registrar lógicas imagéticas que são construídas durante os processos de criação. A rapidez com que se consegue transferir esse tipo de informação para o papel o torna muito eficaz nesse tipo de situação.
Por outro lado, o desenho em ambiente 3D(supervisionado por computador), coloca o desenhista em contato com questões que são da ordem da construção física. A qualidade de um modelo 3D está diretamente relacionada à quantidade de detalhes que ele apresenta(no caso de representação literal). Isso obriga o desenhista a ter conhecimento de todas as medidas, de todas as peças, e da forma com que elas se encaixam. Nos casos onde além da representação estática, há também a animação dos modelos 3D, o total entendimento das hierarquias de movimento se torna definidor da qualidade da representação final. Dessa forma, o desenho 3D funciona como uma ferramenta que torna o projetista mais intimo do ambiente projetado, e possibilita o defrontamento com possíveis questões espaciais mais complexas ainda na fase desenho. Para o estudo de arquitetura particularmente, o uso dessas duas ferramentas é de fundamental importância para o desenvolvimento e representação de projetos e estratégias.

Era uma vez... uma representação diferente


Era uma vez, no tempo dos reis e rainhas, uma menina muito tchuca que se chamava Cinderela. Ela morava com sua madrasta que tinha duas filhas. Essas irmãs de Cinderela eram duas catilangas muito malas e que viviam as pampas. Em casa, era Cinderela que tinha de fazer tudo.

Um dia Cinderela ajudou as irmãs a se vestirem para um baile dá hora. Mas a madrasta embaçou Cinderela de ir ao baile, pois tinha trampo para terminar. Quebrou sua bicicleta deixando tanta coisa à Cinderela que ela jamais terminaria em tempo de ir ao baile.

Seus brothers, inconformados com a situação, se puseram a trampar para confeccionar um vestido super style para que Cinderela pudesse ir ao baile também. Sim, o vestido estava pronto e Cinderela podia ir ao baile, como suas irmãs. Ela estava filé toda!
Mas, Cinderela não conseguiu terminar o seu serviço, portanto não iria ao baile, tão esperado!

De repente, do azul aparece sua madrinha para ajudá-la. A madrinha de Cinderela agitou a varinha de condão. Uma abóbora que havia na cozinha logo se transformou numa bela carruagem. O trapo de Cinderela virou um vestido de cetim zero bala.
- Vá e se divirta - disse a velhinha
- Mas trate de dar linha na pipa antes de bater meia-noite.

E Cinderela chega ao baile que estava bombando. Logo o príncipe se encanta e a tira para dançar.No palácio, a beleza e a simpatia de Cinderela conquistaram a todos. Cinderela dançou mó cara com o príncipe.

O tempo passou depressa e, para surpresa dela, o relógio do palácio começou a bater meia-noite. Cinderela logo se lembrou do aviso da madrinha. Assustada, no ápice do melhoril da festa, Cinderela deu perdido no príncipe e vazou correndo, deixando cair um sapatinho de cristal. O príncipe pegou o sapato e decidiu que havia de casar com a sua dona que havia fisgado o seu coração.

O príncipe procurou por todo o reino. Finalmente chegou à casa onde morava Cinderela. As mocréias experimentaram calçar o sapato, mas seus pés eram grandes. Até que chegou a vez de Cinderela, depois de muito custo pois a madrasta havia trancado Cinderela. Mas com a ajuda de seus brothers, ela consegue chegar a tempo de poder provar o sapatinho. O sapato deu certinho no pé de Cinderela. Vibrando de alegria, o príncipe pediu Cinderela em casamento.
E viveram felizes para sempre!!!

A Borda

A conseqüência de tentar minimizar um serviço e/ou até mesmo uma idéia, pode trazer novas condições de aprendizagem como também dúvidas. A situação de usar um novo formato como detalhamento pode levar a um questionamento, pois até que ponto o desenho vai existir e até onde a foto pode ajudar.

“A borda se refere ao extremo ou margem de algo. É um confim no qual se verifica um limite, o perfil ou figura que fecha uma forma configurando-a e estabelece o deslinde entre esta e seu entorno adjacente, gerando um fecho perimetral. A borda define uma área fechada ou um espaço, contido e delimitado por elementos envolventes.”

A distância entre a realidade se desenhar e uma simples foto, pode gerar um simples questionamento, pois será ao ponto de simplificar um serviço ou de se chegar numa questão de que o desenho pode ser substituído por foto ou como já foi do desenho a mão por desenho feito no computador. A maneira como é tratado pelo andamento até mesmo em várias execuções uma simples borda pode se torno um simples desenho em um canto.

A transformação e com o andar da tecnologia, a mutação e a condição de novos meios podem chegar ao ponto de que um simples rastreamento feito em uma casa, pode trazer e desenvolver todo o desenho através de um simples equipamento. Como pode-se ver a interação homem maquina é cada vez maior, a cada momento o ser humano vai interagir e ate fazer movimento através do computador.

Mundo caótico lingüístico

São tantas formas de comunicação e de linguagem. E da mesma forma, são vários tipos de usuários. O uso, a busca e o conhecimento se dão pelo interesse, curiosidade, necessidade e também pelo cotidiano da pessoa. Estão em todos os lugares e de várias formas, escritas, digitadas, desenhas e faladas.


Ápice do melhoril = Extremamente bom; As pampas = Á vontade; Babar ovo = Bajular; Bico = Trabalho temporário; Bicudo = Bêbado; Bronca = Sermão; Botar fé = Acreditar; Cabreiro = Desconfiado; Cabuloso = Estranho; Caô = Mentira; Careta = Cigarro; Catilanga = Mulher feia; Croento = Nojento; Dá hora = Muito bom; Dar o bolo = Faltar ao compromisso; Dar perdido = Despistar alguém; Dar um rolé = Passear; Descer a lenha = Falar mal; Embaçar = Atrapalhar; Encarangar = Sentir frio; Encher lingüiça = Enrolar; Ficar bolado = Preocupar; Fulero = Má Qualidade; Grilado = Preocupado; Inflamar = Embaçar; Larica = Fome; Lero = Conversar; Linha na pipa = Ir embora; Lorota = Mentira; Mala = Chato; Mala sem alça = Muito chato; Malar = Ganhar; Mané = Pessoa desligada; Massa = Legal; Mó cara = Muito tempo; Morcegagem = Fingir que trabalha; Mocréia = Mulher feia; Muamba = Produto de má qualidade; Nó cego = Enrolado; Paga pau = Covarde; Pagar língua = Executar algo indesejável; Paia = Medíocre; Panaca = Pessoa boba; Papa anjo = Pedófilo; Papo de elefante = Conversa chata; Pedalar = Tomar doce; Peganínguem = Não beijar ninguém; Pelada = Futebol; Pilha pura = Falar e não fazer; Pôia = Pessoa avoada; Pousar = Dormir na casa de alguém; Prego = Imprestável; Quebrar a bicicleta = Estragar os planos; Quebrar o pau = Discutir; Queimar o filme = Difamar a imagem pessoal; Passar seda = Trocar elogios; Sarado = Forte; Style = Na moda; Tchuco = Fofo; Tirar onda = Fazer-se de esperto; Trampar = Trabalhar; Treta = Armação; Trocar idéia = Conversar; Vacilar = Dar bobeira; Vazar = Ir embora; Vinte dois = Pessoa doida; Xepa = Desgraça; Xulispa = Sai fora; Zero bala = Novo; Zuar = Curtir; Watchatcha = Hãm?


Essa lista é uma pequena introdução a esse mundo caótico lingüístico, mas que nem por isso deixa de ser fascinante.


PS:

1) Muito obrigada pela contribuição Mandinha, Naty, Débora, Renata, Barcellus, Lacra e Marrom.

2) Essas palavras terão continuidades em textos que virão de algumas pessoas da sala, por isso, fiquem atentos!

maio 30, 2007

Linguagem universal

Conferir medidas no local... construído conforme desenho…

... desenho este que engloba um conjunto de metodologias e procedimentos necessários ao desenvolvimento e comunicação, conceitos e idéias e, no seu contexto mais restrito, refere-se à especificação técnica de produtos e sistemas. É a ferramenta mais importante num projeto, por ser o meio de comunicação entre quem projeta e quem fabrica. Nele constam todas as informações referentes ao projeto. Numa representação de projetos de edificações são utilizados os seguintes desenhos: planta de situação, planta de localização, plantas baixas dos diversos pavimentos, cortes longitudinais e transversais, fachadas, desenhos de detalhes...
Na PLANTA DE SITUAÇÃO são representados todos os elementos necessários para situar o terreno onde a edificação será construída na região que o cerca. Deve apresentar curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de coordenadas referenciais; indicação do norte; vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os respectivos equipamentos urbanos; indicações de áreas a serem edificadas, distância à esquina mais próxima número das casas ou dos lotes lindeiros... Na PLANTA DE LOCALIZAÇÃO devem ser representados todos os elementos necessários para localizar a edificação no terreno como: sistema de coordenadas referenciais do terreno, curvas de nível existentes e projetadas; indicação do norte; indicação de vias de acesso, vias internas, estacionamentos, áreas cobertas, platôs e taludes; perímetro do terreno, recuos e afastamentos; escalas... Nas PLANTAS BAIXAS dos diversos pavimentos... Nos CORTES LONGITUDINAIS E TRANSVERSAIS... Nos DESENHOS DE DETALHES... Nos DETALHES... As regras existem para serem seguidas, tornando-se assim uma linguagem universal, onde o arquiteto, o mestre de obras, o pedreiro, o eletricista,... entendem o mesmo projeto sem que ninguém os explique. Se não fosse para seguir as regras, para que elas existiriam!


maio 29, 2007

babel

Do caos a confusão, o individuo possui significados pessoais que não são expressos por semânticas, o detalhamento possui significados pessoais que não são expressos pelo designo desenho.

O problema do desenho às vezes está no caráter semântico

Semântica 1 Ling Estudo da evolução das palavras através do tempo e do espaço; semiótica, semiologia, semasiologia, sematologia (...) S. descritiva: a que estuda a significação atual das palavras e da língua. S. geral: a que estuda a relação das palavras e as coisas, ou seja, entre a linguagem o pensamento e a conduta (...)

A semântica interessa se por aquilo que é expresso e outros objetos lingüísticos de suas partes sintáticas ou pela sua pronuncia. A palavra precisa estar inserida em um contexto para existir. O que é uma manga? E uma planta? O desenho existe por si só. Desenha uma manga e uma planta. Qual é o significado desse desenho para você, será que ele ficou claro? Será que o significado é o mesmo para mim. Qual é o conceito? Ah agora sim entendi. Mas o que pode ser entendido por significado. As palavras são conceitos e fonemas que somados são iguais a imagens acústicas que produz significados. E o desenho tem o mesmo valor?

Desenho 1 arte de representar objetos por meio de linha e sombras. 2 objeto desenhado. 3 delineação dos contornos da figura. 4 Delineamento ou traçado geral de um quadro. 5 Arquit Plano ou projeto de edifício etc 6 designo 7 Figura de ornamentos, em tecidos, vasos e etc. (...) D. a traço: ilustração na qual objetos são desenhados usando linhas finas, sem sombreamento ou textura da superfície (...) D. cotado: desenhos com dimensões inscritas. (...) D. de pormenor: desenho separado, em escala grande de uma parte pequena de máquina ou estrutura; também chamado de desenho detalhado (...)

cota traço ponto continuo pontilhado tracejado marcação linha números graus espessuras nível área m² cm polegadas decímetros litros piso planta alta baixa cobertura fachada lateral frontal posterior corte horizontal longitudinal transversal vertical perímetro esfera empuxos fundação contraventamento recalque estrutura balanço pilares viga metal concreto madeira andaimes tecido subsolo pavimento escada altura livre curvas trilho puxador rebite pivô encaixe inclinação espelho beiral parafuso prego porca junta interruptor seta indicação ponto detalhamento

Agora desenha, por favor.


Fonte: Moderno Dicionário da Língua Portuguesa – Michaelis, Reader’s Brasil Ltda. São Paulo: 2000.

maio 28, 2007

ambigüidades contraditórias

“Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem esta prisão”
Humberto Gessinger





3d
artesanato
assinatura
apropriação
atlas
audição
autoração
aplicação
acentuação
automação
adesivo
aleatório
andaluzi
ambigüidade
animação
acessório
ajuste
análise
adorno
artefato
autonomia
abstração
ação
abreviação
acorde
arte
afeto
apreciação
apreensão
autêntico
aceitação
aparência
atitude
arquitetura
ambiente
articulação
aprimorar
apresentação
arranhão
anemômetro
bandeira
brasão
bula
bip
beleza
bricolagem
boneco
braille
barulho
brilho
cinematógrafo
cartaz
cor
costume
caricatura
caractere
círculo
característica
cenário
constelação
constante
colagem
corte
carimbo
chiaroscuro
culinária
confecção
crochê
canção
cartão
classificação
criptograma
caligrafia
cúfico
cena
código
comum
camada
cifras
cartoon
catadióptrico
conceito
compreensão
cártula
cartela
coisa
clichê
cicatriz
contraditório
carvão
conseqüência
causa
continuidade
croqui
composição
cultura
circuito
design
dinâmica
diagonal
dialeto
dogma
diagrama
diversidade
dimensão
dança
data
dispositivos
degradê
decifrar
desenho
detalhe
derivação
densidade
duração
deformidade
delinear
dom
desenvolver
encavo
enigma
estigma
estátua
estrela
essência
emoção
emboço
escopo
esboço
estética
espaço
efêmero
esquadro
espessura
encaixe
elemento
elevação
estilo
entendimento
escritura
estímulo
encenação
espanto
experiência
exposição
expressão
equação
eco
flayer
fonte
figura
fantasia
figurino
fonética
função
fragilidade
ficção
fabricação
frase
fascinação
fixação
formatação
fotografia
fita
foco
fato
fosco
forma
fotolito
fotograma
grafite
globo
grife
gíria
genérico
gênero
gesto
gráficos
gravura
gramática
hematoma
híbrido
hieróglifos
hachura
hino
historia
hiragana
idioma
inquietação
instrumento
impressão
intensidade
impuro
iluminação
informação
instalação
intervenção
intertextual
imagem
intenção
instável
incompatível
integridade
inspiração
ícone
identidade
ingrediente
impressão digital
ideograma
instinto
jogos
jornal
junção
kanji
katakana
litografia
leitura
logo
livro
linguagem de sinais
lenda
lua
letreiro
língua
linha
legenda
lógica
luz
letra
legitimo
monumento
máscara
mapa
modelo
miniatura
maghribi
mohaqqaq
memória
mangá
metamorfose
malha
máquina
matriz
material
manuscrito
marca
manipulação
movimento
modificação
metalinguagem
mutação
mídia
mosaico
música
meios
naskhi
nanquim
novidade
nuvem
nota
nome
narração
número
origami
olfato
outdoor
obra
objeto
ornamento
organização
oficina
olhar
óstraco
onomatopéia
palavra
puzzle
pigmento
panfleto
planta
pingo
poema
prática
poesia
porte
proposta
ponto
pictograma
pegadas
peça
padrão
performance
papel marchê
paisagem
personagem
paginação
película
pastiche
parodia
permeográfica
pichação
pontuação
polifonia
perspectiva
prazer
percepção
plano
produção
pintura
pleonasmo
pictórico
poliautografia
placa
paradoxo
personalizar
quebra cabeça
quadrinho
quadrado
quadro
retângulo
risco
rascunho
rubrica
receita
rayhani
ritual
relevo
resenha
resumo
restauração
ritmo
representação
reprodução
revelação
reação
relação
rastro
ruído
realidade
razão
raridade
racionalizar
romaji
revista
sinal de fumaça
som
sfumato
sombra
subliminar
semblante
subjetividade
seta
sol
sensação
sentido
significado
sobreposição
serigrafia
selo
sticker
silk
signo
sonho
símbolo
sinal
suportes
sobrenome
sistema
subversão
síndrome
slogan
simulação
semântica
sirene
simetria
traje
tatuagem
tela
tricô
tabela
tangram
triângulo
tuluth
tradição
tinta
traição
tipo
tecido
trama
talento
teatro
transparência
textura
texto
tecnologia
tensão
teoria
toque
timbre
tempo
tv
traço
unidade
utilidade
utensílio
uso
vídeo
vestuário
vago
vitral
volume
verbete
verbo
virtual
visão
vício
viscosidade
veículo
vocabulário
voz
vestígio
xilogravura


O ATO DE REPRESENTAR


do Lat. Repraesentare.


v. tr.: tornar presente; fazer as vezes de um ausente; significar; simbolizar; descrever; expor por palavras ou por escrito ou por desenho; patentear; fazer sentir; objetivar respeitosamente; ser procurador ou representante de; desempenhar as funções, o papel de.


v. tr. e int.: exibir uma peça de teatro, pondo-a em ação no palco ou desempenhar um papel na peça em ação.


v. refl.: figurar-se, apresentar-se ao espírito.



REPRESENTAMOS PESSOAS... porém nem sempre somos parecidos


REPRESENTAMOS PERSONAGENS... porém nem sempre somos interpretados


REPRESENTAMOS DESENHOS... porém nem sempre somos compreendidos


REPRESENTAMOS INDIGNAÇÕES... porém nem sempre somos ouvidos


REPRESENTAMOS VIDA... porém nem sempre somos reconhecidos


REPRESENTAMOS IDÉIAS... porém nem sempre somos aceitos


REPRESENTAMOS VOZES... porém nem sempre somos tolerados


REPRESENTAMOS JUSTIÇA... porém nem sempre somos percebidos


REPRESENTAMOS LIDERANÇA... porém nem sempre somos suportados


REPRESENTAMOS COMPETÊNCIA... porém nem sempre somos admitidos


REPRESENTAMOS SOLIDARIEDADE... porém nem sempre somos recebidos


REPRESENTAMOS CROQUIS... porém nem sempre somos entendidos...



Cada um tem um entendimento, cada um tem uma concepção, cada um tem um ponto de vista, cada um tem uma opinião, cada um tem um...



CUBO?????
PISO COM DUAS PAREDES???
HEXÁGONO CORTADO AO MEIO???




ENTENDA COMO QUISER! FAÇA O QUE SUA CABEÇA ENTEDER!

maio 27, 2007

[represent...]

...ação [substantivo]
Ato, efeito, motivo [expressão]
Exposição, razões, queixas [interesse]
Idéias, imagens, desenhos, significados [arquitetura]
Operação, mente, imagem, conceito, consciência [filosofia]
Cinema, teatro, televisão, papéis, espetáculos, atuação [encenação]
Tutor, contrato, negócios, petição, poderes, reclama, autoridades, delitos [jurídico]

Trabalho, firma, empresa [comercial]
Reclamação, protesto, autoridade [direito]
Qualidades, currículo, potencial, cargos [capacidade]
Personagem, importante, elevada, posição, social [homem]
Gravuras, figuras, pinturas, esculturas, desenhos [reprodução]
Braille, sinais, fala, gestos, corpo, mãos, palavras, pontos [comunicação]

Dois, conjuntos, estrutura [matemática]
Aparência, dignidade, ostentação, importância [cargos]
Poderes, povo, votos, funções, administração, público [política]
Mais, menos, exata, componentes, diferentes, absolutas [proporcional]
Concepção, símbolos, interação, significados, reações, emoções [sociologia]

Ação, exibição, exposição [representar]
Ato, ver, objeto, presença, espírito [filosofia]
Assembléia, representantes, deputados [nacional]
Consciência, completa, acontecimento, percepção [psicologia]

Literal, abstrata, analogias [abordagens]
Contrato, compromete, vendas, negócios [empresa]
Sistema, político, eleitos, direito, candidato, votantes [minoria]

Petição, protesto, reclamação, crime [acusação]
Total, trabalho, conjunto, coordenação [responsável]

Representação, ser representante ou representa-se [representação]

[Uma palavra que define tantos modos e posições,
Tantas ações, hierarquias e colocações,
É multifacetada quanto aos seus significados e significâncias...
Dentre arquitetura, artes, teatro, matemática, política, comercio,
Antropologia, filosofia, psicologia, jurídica, regional, nacional...
Aparentemente se perde
e acha-se para questionar, infomar, apresentar...

Na arquitetura se torna instrumento de trabalho,
Que sempre deve ser bem explicado e entendido;
Na filosofia é a referência que temos na mente
Que remetem a idéias que podem estar em outros planos..
O teatro não sobreviveria sem,
Nem os tutores de grandes fortunas.

Na democracia é um direito,
Para as autoridades é protesto,
Para os herdeiros é benefício,
Para os cidadãos prejudicados é reclamação,
Para os comerciantes é segurança, contrato.

Na matemática é preservação,
Na política é delegação
(sempre temos grandes problemas nesta parte!)
E na psicologia é consciência de um acontecimento
(Será que as definições entre política e psicologia não poderiam ser trocadas?.
O país seria melhor...)
Enfim..
Tudo é simplesmente
Representação]

maio 21, 2007

Bolinhas Brancas e Pretas

A definição de uma linguagem depende de quem ira usa-la e de sua necessidade.
Nem todos possuem o conhecimento destas definições, mas se não precisamos desta [linguagem] não nos interessamos, muitos são movidos pela curiosidade e não pela necessidade, mas a maioria tem como combustível propulsor à necessidade.
Louis Braille o inventor da linguagem para deficientes visuais, fez uma adaptação de um sistema inventado por um oficial, os dois [Louis Braille e o oficial] foram movidos por necessidades parecidas, mas não semelhantes, o oficial não possuía a deficiência mas não podia ascender a luz anoite para ler as mensagens, era perigoso pois seus oponentes poderiam encontra-lo.
Toda linguagem cabe dupla interpretação ou até mesmo uma interpretação pessoal e subjetiva, que depende de quem a lê, por isso algumas linguagens são universais, o que dificulta a representação de algo que só acontece num local ou numa região. Mas a linguagem como algo inacabado sempre terá modificações e acréscimos.
A leitura vai além do olhar, ela chega ao sentir e na sensibilidade de cada pessoa em interpretar o que está escrito. E a linguagem exemplificada [Braille] acima, dá o sentido duplo a esta frase, pois ela pode ser entendida de forma poética e realista.
O saber se ensina, mas o entender não, isso vai depender de cada um.
Eu vejo 6 bolinhas sendo que algumas são pretas e outras brancas, até parece um dado ou um dominó, as posições das bolinhas mudam, mas é só isso que consigo enxergar, entender ! E você? Você sente a letra, entende a palavra, você que é sensível no tato, no som e no cheiro que vê a vida a seu modo, tão rápido em sua leitura capaz de ler 200 palavras por minuto e enquanto isso eu só enxergo bolinhas brancas e pretas.
É incrível como que o corpo e a mente se adaptam as transformações, mutilações, deficiências e ausências e como somos capazes de transformar o problema em desenho!

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Braille

maio 17, 2007

postagem tema 4

Ecos da ECO’92


Finalmente, 15 anos após a realização da ECO’92- Conferência Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentado realizado na cidade do Rio de Janeiro em 1992, o planeta resolveu acordar para a importância das questões ambientais.

Naquele ano, acontecera na verdade duas conferências: uma oficial, com os governantes e representantes de diversos países do planeta e a conferência “paralela”, com as organizações não governamentais destes países.
Para o Brasil, anfitrião do encontro tão importante, a conferência paralela foi a que provocou maiores resultados práticos, pois provocou o amadurecimento das ong’s brasileiras.Por ser o País-sede, aconteceram diversos encontros preparatórios para se organizar a conferência. Pela primeira vez na história do País, organizações de praticamente todos os setores da sociedade civil tiveram que se encontrar e discutir de forma conjunta os diversos problemas enfrentados, pois a questão ambiental abarca todos os segmentos da vida no planeta. A problemática ambiental, antes vista por alguns como frescura, coisa de “veado” passou a ser o centro da questão na sociedade civil organizada do País, ao menos durante o ano que antecedeu a conferência e isto refletiu na mudança de visão de diversos setores, que passaram a ter uma visão mais global das questões. Passaram a entender que cada organização fazia parte de um “todo” que não era possível ficar cada um lutando sozinho para resolver os seus problemas.

Outra questão importante para as ONG’S brasileiras foi o fato de ter aumentado o intercambio com ONG’S de outros países, algumas mais organizados que as nossas e que contribuíram para o nosso crescimento organizacional, além de desmistificar a impressão errônea que tinham do Brasil lá fora, como “terra de índio”, de povo atrasado e sem cultura.

Hoje, passados 15 anos da ECO’92, a questão ambiental está no centro das discussões não apenas da sociedade civil organizada e dos governos, mas de toda a sociedade e esta geração viverá mudanças de paradigma comportamentais nunca antes experimentado pelo homem, em relação à velocidade com que estas mudanças ocorrerão.

Para quem está entrando num mercado de produção de espaços, de ambientes de vida do homem, é necessário e urgente atentar para as coisas que estão acontecendo, pois só assim será possível se antecipar a tais mudanças e se tornar parte do processo, não apenas ficar a reboque dos acontecimentos.

Arquiteto eficiente fica antenado com as coisas à sua volta, busca sempre o conhecimento!


POSTADO ATRASADO EM 17/05/07 AS 10:25

Experiência Efêmera de Discussão Concentrada

duração: 24 hrs
assunto: texto “Objeto e valor” de Lucrecia D’Alessio Ferrara
mediador: Natalia Mendanha
ambiente virtual de discussão: novasteorias.blogspot.com

roteiro (a ordem das atividades não altera o resultado): 1- início da atividade experimental no dia 17/05/2007 às 8:20hrs. 2- ler o texto “Objeto e valor” de Lucrecia D’Alessio Ferrara. 3- baseado na leitura do texto, desenvolver argumentos, questionamentos, críticas, interfaces, negativas, afirmações e/ou qualquer outra ferramenta expressiva que colabore na ignição de um posível debate sobre o assunto através dos comentários do blog. 4- A partir destas ferramentas o mediador poderá fomentar a discussão entre os participantes através dos comentários do blog (não há limite de participações por aluno). 5- término da experiência 18/05/2007 às 8:20hrs.

Em tempo, o próximo mediador será o João e o texto é “O que será arquitetura?” de Wellington Cançado

maio 11, 2007

TEMA 05 (postagem adiada, pela ultima vez, até 31/05)

Conferir medidas no local... construído conforme desenho


Fonte: http://lifewithoutbuildings.net

Se conselho fosse bom, não se dava...vendia!!!

Dois amigos que não se viam desde o tempo do colegial se encontraram. Bernardino (chamado CDF muito atualizado e estudioso) e Amadeu (vulgo PIMENTINHA muito atentado e nada estudioso)

Pimentinha: Olá quanto tempo!

CDF: Muito tempo mesmo, mas me conta às novidades?

Pimentinha: Estou trabalhando muito, casei, tenho dois filhos lindos e atualmente com a ajuda de Deus irei construir minha casa.


CDF: Parabéns, eu também me casei, tenho uma menina de 8 anos e um menino a caminho. Graças a Deus, tenho a minha residência a 2 anos. O projeto foi feito por arquitetos; Pimentinha ficou muito boa! Se quiser posso passar o cartão deles.

Pimentinha: Não precisa. Já sei o como quero minha casa, e depois, conheço um pedreiro que trabalha muito bem. Só preciso comprar o material e ele fará todo o serviço, incluindo o elétrico, hidráulico.

CDF: Puxa vida, já vi que você não esta nada atualizado né?

Pimentinha: Por que diz isto? Só porque sei bem o que faço e não quero sua indicação destes arquitetos, você diz que estou desatualizado, você deve estar com inveja.

CDF: Não é isso, vou te explicar. Quando for fazê-la, prefira tijolos ecológicos, solo-cimento, pois pode até dispensar argamassa no assentamento e de quebra é 40% menos no orçamento. No caso das tintas, procure produtos à base da água, pois em contato com o oxigênio não emitem gases ou odores. Quanto ao cimento, use CP-3, pois além de ser 15% mais barato, sua composição utiliza resíduos de processo na produção de aço. No caso dos itens sanitários, utilize as que funcionem com pouca água, assim você poupa água e o dinheiro.
Você conhece o certificado ISO 14001?

Pimentinha: Hummm... não conheço.

CDF: Pois é, quando for comprar cerâmica e azulejo procure os que possuam certificado ISO 14001, o que significa que o fabricante adota medidas de controle sobre o sistema produtivo de forma ter menos impacto ecológico.

Pimentinha: Uaaaaaaaaaasssa, como aprendeu tudo isso?

CDF: Ué, através das informações dos profissionais que eu contratei. Além de economizar no bolso, ajudei a proteger o meio ambiente e ainda fiz uma viagem que eu tanto queria com minha família.

Pimentinha: Pensando melhor, me passa o cartão destes arquitetos?

maio 10, 2007

Reciclagem

“A consciência ambiental é indispensável para a sobrevivência nos dias atuais.
A qualidade de vida de nossa sociedade está diretamente ligada as condições
ambientais de nosso habitat”*

A nossa relação com o meio ambiente não é mais aquela do início dos tempos, onde retirávamos da natureza apenas o que era necessário para nossa sobrevivência. Matar a fome e se proteger de intempéries climáticos não mais satisfazem o homem contemporâneo. Criamos um meio ambiente modificado, adequado as novas necessidades. Modificamos milhares de toneladas de matéria-prima, criamos cidades monumentais, espaços e relações superabundantes. Espacialidades geradas por impulsos consumistas e de uma certa tentativa (consciente ou não) de ascensão aristocrática. Inventamos inclusive novas necessidades de que não necessitávamos.
A maioria das cidades foi construída regida por diretrizes que tentam aliviar as tensões entre os diferentes agentes que a compõe. Há também as leis ambientais, que ditam como agredir o meio da melhor forma possível. Em essência, essas regras se baseiam na ética. Mas a ética se baseia na moral, que por sua vez, se baseia na relação entre indivíduos e seus semelhantes. Ou seja, conceitualmente, construímos espaços que priorizam a estabilidade das relações entre os indivíduos. A relação entre o homem e o meio-ambiente fica em segundo plano. As medidas de preservação são apenas mitigadoras, enquanto deveriam ser ponto de partida para estratégias de intervenção.
A cidade não respeita os discursos de seus criadores para ela própria. A natureza, por outro lado, não se torna passiva diante dessas intenções. As cidades são assim, organismos vivos, que criamos e que não temos mais como controlar. Acredito que a pior herança que deixaremos pra nossos filhos, é deixa-los nesses organismos geradores desse nosso vazio existencial, de tensões étnicas, culturais. Imagino que a humanidade acabará consigo mesma antes que a natureza o faça. E que a qualidade de vida que buscamos, depende mais da disseminação de um senso de coletivismo do que de extinguir de nossas vistas toneladas de matéria modificada em que tropeçamos pelas ruas todos os dias.
*http://www.resol.com.br/curiosidades2.asp?id=1388

Mega Reciclagem

Reciclar = reaproveitar = reutilizar. Na verdade a reciclagem nada mais é que um reaproveitamento de materiais como vidros, plásticos, papéis, metais, ou qualquer outro material orgânico e inorgânico do qual fazemos uso. Esta palavra está na boca de todo mundo seja jovem ou adulto, seja criança ou idoso... Parece moda, aliás... da reciclagem também se faz moda! Estampam camisas coloridas com mensagens de alerta, enfeitam pescoço, mãos e orelhas com bijuterias criativas, e até sapatos ecológicos feitos da mais alta tecnologia!
Mas por que é afinal que sua importância à nível mundial, nacional ou até mesmo regional está tão longe de se concretizar? afinal, dizer somente que se todos fizerem sua parte o mundo será um lugar melhor para se viver parece não ter atingido nem 1/6 de seu público alvo. Dizer que separar o lixo domiciliar por etapas... e olha que por onde vamos, seja em escola, bares, shopping Centers costumamos achar aquelas lixeiras todas separadinhas cada uma com uma cor especificada, o que deveria estimular a boa parte de nós, mas não, nem isso parece contribuir. Infelizmente parece que o ser humano só toma alguma decisão de mudança quando é “mordido” no único lugar que realmente dói, ou seja, no bolso. Parece que os órgãos competentes tem de tomar uma postura rígida em relação a isso antes que as coisas piorem de vez.
O volume de lixo gerado por todos nós fica cada vez maior e a tendência parece ser sempre aumentar, e se não tomarmos um cuidado maior com seu recolhimento ou seja, para onde vai, passamos a ter pequenos problemas que se tornam problemões. Como as benditas embalagens recicláveis que entopem as bocas de lobo e vão parar no rio, na estrada, na mata, ou seja em nossa flora. Isso quando falamos de coisas pequenas porque se pensamos em uma escala mais alta como as empresas tudo fica muito pior. O que adianta as multas das quais recebem se elas ganham muito mais poluindo o nosso meio e retirando dele recursos para ir sempre além?

DESINTEGRADOR DE MATERIAIS? Lixeira?



Lixeira = lixo = sujeira = imundice = sem valor = Responsabilidade

Lixo urbano, lixo industrial, lixo domiciliar, lixo comercial, lixo especial, lixo público, lixo espacial, lixo de serviço de saúde, lixo atômico e tudo quanto é tipo de lixo inorgânico. Lixos e lixos desordenadamente originados desde as primeiras invenções do homem e com um forte
embalo na Revolução industrial e que até hoje continuam a cada vez com um embalo maior em volume. Estatísticas anunciam que 40% do que compramos é lixo, como embalangens, ou produtos descartáveis, com pequeno prazo de validade.
O lixo ainda não mudou o seu conceito na consciência ou na vida de muitas pessoas. Conceitos tipo: não é da minha importância saber pra onde ele vai, depois da lixeira. Conceitos que hoje já deveriam estar quase anulados dos pensamentos do homem evoluído.
Lixo não é apenas Lixo, mas não deixa de ser lixo. O lixo pode ser reutilizado, reciclado e até mesmo reduzido. Reutilizar é quando utilizamos o que é lixo para outros fins, reciclar é quando transformamos o que é lixo em algo novo e reduzir seria evitar de gastar ou comprar objetos que contenham muitas embalagens ou que possam degradar mais o meio ambiente.
Alguns pensam outros não, eu não penso, talvez vc também não pense, mas a verdade é que
a maioria das pessoas pensam ou devem pensar ou fingem que não pensam que uma mera lixeira possa ter o poder mágico de desintegrar matérias. Mas a verdade é que devemos pensar sim, em outros poderes mágicos de desintegrar o lixo, e como fazer para que possamos contribuir para melhor destinar a matéria lixo, com responsabilidade.
Dicas:
Separar lixo orgânico de inorgânico, para coleta.
Pré-reciclar ou seja pensar nos resíduos antes de adiquirir produtos.

Reduzir desperdícios
Inventar usos e reciclar matérias, produzindo coisas novas e interessantes.
Acabar totalmente com o lixo é impossível, mas com um pouquinho de consciência e responsabilidade podemos DESINTEGRAR conceitos e contribuir para a saúde do meio ambiente em que vivemos.

Tecnologias ecológicas

As inovações tecnológicas por até um momento eram pensadas apenas pela capacidade de obter o resultado de um produto final esperado, sem pensar nas conseqüências que a tal poderia causar após seu uso no ambiente.
No inicio tudo é muito bom e prático. Para diminuir a grande quantidade de vidro, cujo tempo de degradação é 4000 anos, criaram-se embalagens tipo tetra pak, ideal na conservação de alimentos por mais tempo, garrafas pet para alguns tipos de bebida, facilitando o manuseio do produto.
Mas depois do uso, o que é feito com esses materiais?
Esses resíduos também não são facilmente degradáveis, se não reaproveitados pode causar um impacto ainda maior no meio ambiente. Isso nos faz pensar em soluções para que não aconteça em grande escala, criando novos usos com eles. Vários produtos vêm sendo produzidos com materiais recicláveis como plástico, papel, papelão, alumínio, e muitos destes produtos reciclados são destinados a construção civil. Com aproximadamente 1,5kg de papel, embalagem tetra pak ou tubos de creme dental é fabricada uma telha ecológica, flexível e mais resistente do que telhas comuns de amianto. Elas são usados como cobertura, vedação, isolante acústico. Com várias aplicações, as garrafas pet transformam-se em mobiliário, decoração, vedação, utilidades domésticas, luminárias, entre outras.
Pensar e investigar novos usos com materiais recicláveis é uma alternativa de emergência nos dias de hoje. Com o grande consumo da população, o que acabaria sendo um problema, devemos tornar solução, investigando novos produtos e novos métodos de aplicação destes no cotidiano.

1 Mês

Hoje saio de Casa e não vou pra Minha casa. No caminho...Estrada... Por um momento a cidade desaparece. E por outro a cidade retorna. Um tanto diferente. Um pouco mais dispersa. As ruas, agora, são todas iguais. Parecem todas iguais. Todas terminam. Ruas sem saídas. Não reconheço nada e nem busco conhecer. Me fecho em quatro paredes – um quarto, quatro paredes – uma cozinha, quatro paredes – um banheiro, quatro paredes – uma mãe, uma avó, uma filha e um computador. Me fecho buscando sair e nove dias passam. No décimo saio por ruas ora conhecidas, ora reconhecidas, ora esquecidas. Não vou pra Minha casa. Fim do dia, estou em Casa. Cansaço. Decepção. E quatro dias se vão lentamente. No décimo quarto dia... Estrada... Cidade... Estrada... Cidade... Estrada... Cidade... Estrada... Cidade... Estrada... Pronto. A Cidade aparece. Mais larga, mais conhecida e muito mais lembrada. Me fecho em oito paredes – dois quartos, oito paredes – duas cozinhas, oito paredes – dois banheiros, oito paredes – Minha casa, a casa dele, a ilha, o centro, o supermercado, o salão, o apartamento e o carro, oito paredes – um pai, uma mãe, dois irmãos, um namorado, dois computadores e um telefone. Das oito paredes, algumas não estão presentes e também não estão ausentes. E cinco dias se vão rapidamente. No décimo nono dia... Estrada... Cidade... Estrada... Cidade... Estrada... Cidade... Estrada... Cidade... Mais lisa, mais alta, mais distante. Estrada... Cidade... Mais curta, mais próxima... Mais quatro paredes. E para as quatro paredes – Casa, faculdade, amigos e trabalhos são três dias. Vigésimo segundo dia... Estrada... Cidade... Estrada... Cidade... Estrada... Cidade... Estrada... Cidade... Estrada... Pronto. A Cidade aparece. E com ela as oito paredes. E nas oito paredes são dois dias. No vigésimo quarto dia permaneço em três paredes – namorado, cunhado, carro e estrada, três paredes – centro, quarto, aeroporto e estacionamento.No dia seguinte, as oito paredes retornam. E nelas fico por mais quatro dias e mais...

desconstrução

“(...)cadeiras e mesas não quebram sozinhas é claro que existe o envelhecimento natural do material(...)” tempo de vida útil, para todo equipamento, material, objeto ou coisa há um tempo de vida útil estabelecido. Mas quais são os pré-requisitos para se estabelecer este tempo de vida? Será que esse tempo está diretamente relacionado ao uso e a função que se da ao material?

Ok, se o cigarro dura no máximo 2 anos isso quer dizer que ele deve ser consumido antes de dois anos se não ele perde a qualidade e o seu sabor ótimo período ideal, op’s mas e o metal, plástico e o vidro são feitos para quem? São feitos para os usos e suas funções de materiais ou é feito para o tempo? Mas de que forma o tempo usa esses materiais?

Os metais, plásticos e os vidros são frágeis, solúveis e corrosivos, sujeitos a deformação, pois eles não são sempre plásticos e nem vidros eles são “coisas”. E qual é o tempo de vida útil das coisas? Qual o tempo de vida útil da sacola, da esquadria, da porca, da cadeira, da janela e das outras “coisas”, com certeza não chega à 200 anos (em ativa claro, não falamos de museu) e depois quando elas deixam de ser o que são voltam a ser o material, mas já não é puro, tem historia e esta em processo de desconstrução e o que é o material em desconstrução? Que sobrevive a gerações? Qual o significado que ele tem para uma nova geração? Se ele não tem significado as “coisas” não deveria ser pensadas pra serem efêmeras, e se não existe a necessidade de historia que seja temporal, que as pessoas que desenvolva os materiais desenvolvam eles para sobreviver 80 anos pois esse é o tempo de vida ideal para o homem viver.

E ai então a arquitetura poderá ser biosustentável e vão existir apenas árvores e parques, pois esses podem durar mais e mais, sem que exista nenhum hibridismo de materiais distintos, sem sujeira, sem desconstrução, sem transformação.

CAOS

_O tempo

Apenas matéria! Somos gerados e tornamos apenas um feto; depois de alguns meses, o corpo vai se formando, e juntamente deste, os instintos e até mesmo percepções; em apenas alguns meses somos formados, com toda uma estrutura e todo um biótipo; logo, percebe-se a perfeita formação dos olhos, responsáveis de observar todos sistemas.
Dentre alguns anos, nós, consumidores poderemos até ser comparados com ratos, que quando famintos, estão prontos para devorar e destruir tudo para alimentar, aquecer e até desenvolver. Somos mutantes e condicionadores para que tudo mude sem pensamento ou até mesmo o resultado sobe aquilo que nos consumimos.
As condições de multiplicarmos é como se multiplicam os vírus: sempre procurando uma nova forma e um novo tipo para reprodução; esta redução é maciça, deixando rastros e pegadas.

_A conduta

As condições para que isso se não torne um transtorno é, usar a tecnologia para o bem da natureza, usá-la como beneficente e não como causadora de problemas. Dizemos que a natureza é dependente de nós, meros humanos, mas na verdade somos pequenas formigas sobre a terra, necessitando à todos instantes de seus insumos, benefícios. Dentro de estudos, viram que ela possui vida e que se chama “gaia”,

_ O resultado

Sabemos que somos um vírus ambulante, tentando multiplicar-se e multar. Nós, seres humanos, somos egocêntricos e não importamos com os resultados e nem as suas conseqüências. Essa mutação deixa rastros, podendo até ser comparado com os ratos, que em seu desespero, destroem tudo, quando são colocados em risco. A mutação deixa vestígios e detritos, elementos estes que são cada vez desfavoráveis ao ambiente devido a sua dificuldade de degradar-se.
Nestas condições, de utilizar todos os recursos naturais para uma evolução de espécie cada vez mais absurda, somos ignorantes de não perceber que a terra é um ecossistema que possui vida própria e que quanto mais destruí-la, mais ela “revidará” contra a espécie, devido às suas necessidades.

maio 09, 2007

??? O QUE É O TEMPO ???


Pirâmides do Egito- 2.700 anos
Catedral Nôtre-Dame- 844 anos
Arco do Triunfo- 171 anos
Torre Eiffel- 118 anos
Coliseu Micaelense- 90 anos


Girafa- 14 a 15 meses
Baleia- 12 meses
Ser Humano- 9 meses
Macaco- 7 a 8 meses
Tartaruga- 1 mês


Maria- 17 dias
João- 12 dias
José- 8 dias
Pedro- 5 dias
Joaquim- 2 horas


De acordo com o texto “novas modalidades do tempo na arquitetura sustentável”, há hoje uma grande preocupação por parte dos arquitetos, biólogos, ambientalistas, e etc. em trabalhar em parceria com a tão dita “consciência ecológica”. Tudo isso interfere no modo de se pensar e construir uma arquitetura. Nos faz crer na necessidade de se pensar a sustentabilidade: “ é sustentável o que é capaz de se manter mais ou menos constante ou estável, por longo período”.

Hoje, quando nos referimos a sustentabilidade, logo associamos à durabilidade, ou à renovação contínua, ambos associados ao TEMPO. Tudo se associa ao tempo. A arquitetura se associa ao tempo. As pessoas se associam ao tempo. O mundo se associa ao tempo.

Relacionando o TEMPO com a ARQUITETURA, pode-se estabelecer três categorias:
A-) O tempo próprio do edifício (de execução; de permanência material).
B-) O tempo da experiência (vivenciados pelos habitantes daquela arquitetura)
C-) O tempo marcado (relação da permanência do edifício com a multiplicidade de experiências remetidas à memória).

“...O tempo é colocado em jogo como uma resistência a seus próprios efeitos...”. “... Este tempo de durabilidade corresponde a uma intenção de projeto no futuro...”.



E VOCÊ ? QUAL É O SEU TEMPO ?

a FRONTEIRA final .

Um lugar em que a vida é multiplicada em total abundância, planeta Terra, fábrica de vida. Como toda fábrica, essa também necessita de ajustes. As casas são reformadas, prédios tombados são restaurados, quando não padecem em ruínas até apagarem suas memórias, as pessoas morrem, enfim, o tempo faz com que as coisas acabem e desapareçam, porém, muito lentamente. As coisas levam tempo para serem produzidas, a extração da matéria prima, depois o processo de produção, para depois termos acesso e, tão rápido não mais precisamos. 1kg de lixo por pessoa/dia (é o que consumimos!). É muita coisa. O consumo e a degradação do meio em que vivemos tornou-se maior do que o planeta é capaz de reciclar e recuperar. O homem consome hoje o que deveria ser das gerações futuras. O ser humano e o meio ambiente constituem sistemas que dependem mutuamente um do outro. O homem modifica o meio em que vive de acordo com suas necessidades básicas (morar, comer,...), mas, tem tomado tal proporção que foge ao controle de todos. As áreas de preservação estão cada vez mais diminuindo, as águas estão cada vez mais poluídas, o clima não é mais previsível como antes e o lixo é sempre um problema quando não reciclado. O lixo é uma fonte de riquezas. Se é possível reciclar porque não o fazer. Na natureza eles levam anos para se decomporem. Vivemos em um sistema, e esse é formado por cadeias de desenvolvimento na qual uma depende da outra. A fronteira final existe para tudo e já esteve muito longe, mas estamos próximos de alcançá-la.

maio 07, 2007

1, 2, 3, 4 e 5

du.rar vi 1 conserva-se. 2 Não se gastar. 3 Continuar a existir. 4 Estar, permanecer. 5 Ser suficiente; bastar, chegar.

Tudo tem seu tempo, tudo tem sua hora [24 horas]!
Muitas vezes 1 é uma questão de 2, de poupar, para 3. E quando é que 3 interessa? Cada objeto, cada coisa tem seu tempo de 4 mas quem determina esse tempo?
Tem coisas que é impossível 2, porque nos é necessário, precisamos delas nas pequenas coisas do dia a dia.
Pensamos nas pequenas coisas, mas e nós os seres humanos? Também temos um prazo de duração, de validade e 1 hoje é mais fácil do que ontem, são grandes os artifícios para 3 e retardar a velhice é um negócio lucrativo. Mas e o natural? [nascer e morrer].
Se os objetos têm o seu tempo, nós também, e lutar contra é fazer força para 3, mas será que agüentaríamos viver para sempre?
Existem coisas que sempre vão 4, mas elas ao menos se renovam, se transformam, passam por modificações que suas propriedades permitem, ganham nova roupagem.
Para [re]utilizar o papel é necessário pica-lo e deixa-lo de molho por 1 [24 horas] dia, bate-lo no liquidificador, coloca-lo em uma bacia grande e depois peneirar e espremer para o excesso de água sair.
Nós, o papel e a cidade temos algo em comum?, seria a propriedades de se refazer?
A cidade assim como o papel pode ser [re]feita, e algumas coisas podem 1 mas é necessário decompor, dividir a cidade e que seja pelos problemas, mas não me venha com aquele pensamento de 2, os equipamentos são necessários e toda modificação é onerosa.
5, é asfaltar toda uma cidade? O asfalto é mais um dos pedaços que depois de batido no liquidificador se misturam ao resto e vira uma só massa.
Massa pra bolo? Um bolo de 43 metros*? Pra isso 3 tem que haver uma razão.
O povo ainda, não sabe quanto tempo dura uma cara de pau!

Se você não entendeu os números, substitua-os pelo significado da palavra “durar” descrita acima, de acordo com o número correspondente.

* Bolo de 43 metros feito e distribuído à população, em comemoração ao aniversário da cidade de Ipatinga [43 anos] .

maio 06, 2007

Decompor ou produzir?

Jornais: 2 a 6 semanas para projetar, definir um conteúdo, escolher a equipe, procurar patrocinadores, pensar em uma notícia, achar a notícia, formatar, editar, corrigir, imprimir no Papel: 3 meses: tratar, cortar, tingir, negociar, secar, distribuir, excluindo que precisa de mais 7 anos para a árvore crescer e atingir a maturidade de corte, adubada com Cascas de frutas: 3 meses; para florir, frutificar, cair e nutrir; que pode demorar 5 anos dependendo da planta, para produzir o eucalipto que é transformado em papel e em Embalagens de papel: 1 a 4 meses; para a dobra, tratamento, estampagem, negociação e distribuição. Já o Palito de fósforo: 6 meses; para tratar, cortar, unir, embalar, negociar, distribuir (feito de madeira, 6 anos para corte ou papelão, que vem do papel adubado com casca de fruta + trissulfuretofosfórico: sulfato mais fósforo, elementos químicos que demoram anos para serem produzidos) utilizado para acender cigarros que contém os Filtro de cigarro: 1 a 2 anos; para serem produzidos (geralmente são de esponjas, organismos primitivos marinhos ou papel), distribuídos, contrabandeados ou o tempo necessário para produzir algum edema pulmonar. Chiclete: 5 anos; para coletar o látex de uma árvore denominada chicle, (10 anos para crescer) ou petróleo, que tem a origem ligada à decomposição dos seres que compõem o plâncton, causada pela pouca oxigenação e pela ação de bactérias, ao longo de milhões de anos; além de negociar, transportar, industrializar, aromatizar, embalar (com papel), comercializar e distribuir, que se assemelha ao processo do Plástico: 50 a 450 anos (dependendo do tipo de plástico) que é produzido por resinas derivadas do petróleo e pertence ao grupo dos polímeros, que deve ser extraída, tratada, industrializada, conformada e distribuída. O processo do Metal: 50 (lata de ferro) a 500 anos (lata de alumínio); vem da formação de elementos químicos com caráter metálico em que os elétrons da camada de valência fluem livremente, posterior aos arranjos entre átomos à formação de metais tem o processo de fabricação, tratamento, industrialização...também utilizados nas Pilhas: 100 a 500 anos que é acrescentado todo o processo de produção de eletricidade. Já os Sacos e copos plásticos: 200 a 450 anos e Vidro: 4 mil anos; decorrem do processo semelhante ao do plástico, que tem como matéria-prima o petróleo de milhões de anos. Com o acumulo destes processos quanto tempo é necessário à produção de objetos mais elaborados como Tênis:? Carro:? Casa:? Torre de Escritórios:? Museu:? Aeroporto:? Monumento:? Parque:? Cidade:?

maio 04, 2007

subjetividade transtemporal


maio 03, 2007

Manual prático da vida cotidiana

Capítulo 5793 – a reciclagem.

Haverá um momento decisivo em nossas vidas entre as explicações das descobertas e as experimentações das vivências, em que finalmente iremos encarar o propósito desse assunto chamado reciclagem.

A conspiração dos dramas de um mundo que só leva informações às pessoas sentirá na pele o último assunto da “Parte 2 Química”, onde irão incorporar-se em nossas mentes e preocupações todos os problemas citados.

Enquanto esse futuro for somente uma teledramaturgia de sucesso, as pessoas não acreditarão o quanto o mundo é o mais injustiçado em todas essas situações. A indiferença vai se acomodando no sofá da sala, trazendo novos exemplares de uma revista ilustrando o futuro do planeta, cada vez mais marcados e citados com datas e previsões.

Está feito o desastre. Mas não se desespere, decepcionar é normal. Reflexões, nestes casos, são extremamente necessárias. E, por favor, instalem um exoesqueleto, o qual servirá como óculos para os cinco sentidos míopes de cada um!

O manual prático da vida cotidiana não diz, mas “reciclar” já virou verbo defectivo. Há casos em que não se conjuga. A tua vizinha, por exemplo, insiste em juntar várias latas de alumínio ou jornais para doações. O que ela quer? O prêmio “Contribuindo com os necessitados“? Não precisaria nem ser especialista para se entender o problema aqui. Que reflexão é essa? Reciclagem superficial...

Mesmo assim, siga o exemplo. Incorpore tua vizinha e siga as instruções. Quem sabe não seja um começo de vários personagens em busca de boas ações. É difícil, eu sei. Mas, pense que, se começarmos separando míseros jornais e latas, o menor esforço poderá ser justo e útil em um futuro.

E quem foi mesmo que começou com a idéia? Não foi a toa que disseram para refletirmos sobre nosso futuro, o que queremos e o que podemos fazer a respeito...