junho 18, 2009

Percurso

Percurso

Uma ação/questão que se destaca por toda a cidade de Coronel Fabriciano, principalmente nas regiões periféricas, é o fato do desuso dos passeios que seriam inteiramente de pedestres.
O fato do desuso dos passeios é conseqüência das inúmeras irregularidades encontradas em seu percurso, tais como os degraus, sendo de inteira responsabilidade do proprietário do imóvel, entre outras como placas, mercadorias (em portas de comércios), bicicletas e lixos.
A maioria dessas irregularidades além da responsabilidade dos moradores é também responsabilidade da secretaria de obras e urbanismo do município, que por sua vez, além de falhar em sua fiscalização (em relação à construções mal elaboradas que afetam os passeios), não dispõe de infra-estrutura adequada, tais como a coleta diária de lixo (também uma barreira formada pelo acúmulo de lixo nas calçadas), regularidades em obras públicas, como rede pluvial e fluvial, que muitas das vezes criam barreiras, etc. Os pedestres, os personagens mais afetados, também se tornam culpados ao se deparar com a anomalia e não questionarem e reivindicarem pelos seus direitos. É de extrema importância a cobrança para com o poder público para que assim sejam realizadas benfeitorias na área do município.
O ato dos pedestres utilizarem à avenida como passeio coloca em perigo sua própria vida. A ação já se tornou um ato impensado e automaticamente realizado, de forma negativa, já é considerada como ato cultural, que formado por hábitos e costumes se dá pela acomodação com situações com um nível de dificuldade aparentemente elevado.
Enfim, uma questão que para muitos pedestres é considerado desprezível, demonstra a partir de um olhar mais minucioso sobre a situação que tal ato é “conseqüente de” e resulta em uma “tal conseqüência”.