junho 18, 2009

A arquitetura da linguagem única e do espírito dominante ao uso da ficção.

Na idade antiga a arquitetura desenvolvia um papel de reprodução do pensamento dominante, possuindo uma linguagem única e de fácil compreensão de todos à cerca das obras realizadas, mas nunca distinto de sua finalidade. Ou seja, o que proporcionou a toda sociedade da época, uma fácil compreensão de suas obras, como exemplo podemos citar as obras dos templos dos deuses gregos que estavam sempre ligadas as suas características e historias mitológicas que eram compartilhadas por todos.
A partir de meados do século XVII mediante as transformações da arquitetura devido ao processo de urbanização ganhou se uma nova linguagem ao se projetar, fazendo com que vários arquitetos procurassem novas maneiras de manter o papel expressivo de suas obras passando a explorar o universo da ficção e da narrativa, retirando da sociedade emoções e diferentes sensações na analise de suas obras. Deste ponto de vista a genialidade da arquitetura está extremamente ligada na capacidade do arquiteto em transmitir efeitos da ficção e emoção de seus trabalhos na sociedade, fazendo com que a mesma possua diferentes conclusões e visões criticas acerca de sua obra.
Hoje em dia na nossa sociedade, podemos ver essa linguagem única de cada arquiteto ou morador através de um conjunto de elementos que dão à composição arquitetônica, fazendo com que essas obras deixem de ser meros objetos estéticos, preso puramente em suas exigências funcionais, passando assim a serem trabalhos que aguça o sentimento e emoções dependendo da maneira que sua obra será analisada ou interpretada criticamente pela sociedade leiga de maneira geral. Passando a trabalhar com a ficção da mente humana.