junho 18, 2009

Pegando um gancho na linha de pensamento de meu amigo Zigtem quando cita que:
FICÇÃO s.f.1. ato ou efeito de fingir.2. simulação.3. arte de imaginar.4. coisas imaginárias.FILOSOFIA s.f.1. estudo geral sobre a natureza de todas as coisas e suas relações entre si; os valores, os sentidos, os fatos e principios gerais da existencia, bem como a conduta e destino do homem.2. sentido particular de um filósofo.3. conjunto de doutrina de uma escola ou época.4. sabedoria de quem suporta com serenidade os acidentes da vida


Não seria errado afirmar que toda filosofia se trata de uma ficção, tendo em vista que toda teoria surge como um modelo, uma coisa imaginaria, e nessa escala permanece pois ingênua é a fé de que até mesmo o pensamento lógico coincida com a realidade, pois, a vivencia a desmente a todo momento.
Na arquitetura também nos deparamos com essas ficções filosóficas. O problema é quando elas passam a ser tratadas não como filosofias mas como verdades inatas ou dogmas e passam a ser copiadas e repetidas na maioria das vezes sem nenhuma pertinência ou adequação e como já disse anteriormente cada vez que adotamos uma idéia nova não se sabe se é uma manifestação autentica ou uma parodia moderna que desperta nossa admiração acrítica. “Casas cor” “Mandamentos modernistas”, “Vida das novelas”
Penso eu que a filosofia é uma constante busca pela verdade, uma tentativa de se alcançar uma segurança que talvez nos aguarde. Pode se sentilla “ali” em algum lugar, ligeiramente fora do alcance, por isso a considero sempre uma ficção.



“Mas eu não estou interessado em nenhuma teoria, em nenhuma fantasia, nem no algo mais. A minha alucinação é suportar o dia a dia e meu delírio é a experiência com coisas reais. ... longe o profeta do terror que a laranja mecânica anuncia. Amar e mudar as coisas me interessa mais”. Belchior