abril 05, 2009

A memória, a história, o esquecimento.

O tema se divide em três partes:

A primeira parte trata da MEMÓRIA. "Memórias são a chave da arquitetura. Sem elas, não teremos nosso futuro.” (Daniel Libeskind)
A influência da memória pode ser vista em alguns projetos, como exemplo, o Museu Judaico de Berlim, de 2001, do arquiteto Daniel Libeskind, que tornou o arquiteto mundialmente famoso. Sua idéia para essa construção era provocar nos visitantes uma reflexão sobre as conseqüências do Holocausto.

A Arquitetura está constantemente se esbarrando na memória, seja de uma pessoa, uma família, um município, um estado ou de uma nação. A significância da memória se exterioriza através da Arquitetura, mostrando o quão ela é relevante àqueles que a desejam.

A segunda parte trata da HISTÓRIA, que é exatamente o impulsor do termo MEMÓRIA, onde essa não existiria sem aquela. A história amarra componentes, simbólicos ou não, e quando tratamos de memória na arquitetura, é indispensável o estudo e compreensão da história em questão.

A terceira e última se trata do ESQUECIMENTO, que também pode ser fruto de uma arquitetura mal concebida, onde o novo vem para “exterminar” o velho, passando por cima de toda uma história, destruindo algo tão importante de uma nação. A arquitetura deve evitar que a memória e história caiam no esquecimento. Cito novamente o Museu do Holocausto que retrata o extermínio dos Judeus na Alemanha, sendo algo marcante na nação, exteriorizado pela Arquitetura. A história pode hoje ser contada de forma que as pessoas revivam e relembrem o fato marcante ocorrido, tornando parte se seu presente e traçando linhas para o seu futuro.