outubro 22, 2009

PRAÇA

A praça é caracterizada em todas as civilizações como sendo um espaço “público”. Da mesma forma que as ruas, ela, dentro do urbano é considerada pública (SALDANHA, 1993).

As cidades crescem cada vez mais, as pessoas perdem os espaços de lazer e a convivência espacial para se confinarem em shoppings, cafés, restaurantes, bares, e o local público deixa de ser o espaço de convívio, perdendo força como espaço simbólico.
A praça é o espaço coletivo mais relevante de todo o meio urbano. Seu papel na cidade é de ponto de encontro. A praça humaniza os espaços com a presença do todo, sem recortes, porque, ao contrário do jardim moderno que pertence a cada casa, a praça abarca todas as casas.
A praça tem grande dimensão morfológica, mas se transforma em um espaço vazio, desarticulado do cotidiano urbano, o que fazem deserta e apenas ocupada em situações muito particulares.
Hoje, ela não e vista mais como nossos últimos fragmentos de espaços ricos, de particularidades e historias, nosso refugio da cidade de concreto, ultimas zonas verdes no meio urbano.
Visto que as praças não estão sendo ocupadas, mal sendo usadas como área de transição, entre uma casa e outra, ou entre um quarteirão.

Na Idade média, a praça não era entendida apenas como um marco zero da cidade, mas como um retrato de sua vida íntima, como seu micro modelo, centro de operações e decisões. (FERRARA,1986).