abril 04, 2007

O jardineiro

A nova maneira de se ver uma cidade, é a pura e simples ilusão de se desejar algo que possa a vir engrandecê-la, mas com o aspecto que nós almejamos. Em grande parte, a cidade dos sonhos é constituída de órgãos, entidades, dentre outros. Para que se torne um sonho e/ou um desejo de cada, não receberia o nome de cidade, mas sim “casa”, pois seria representada pelo aspecto pessoal e não pelo senso coletivo.
Cada vez mais o comportamento das pessoas e do mundo está se tornando individualista, fazendo com que nós, meros seres humanos, tornemos seres capitalistas, e corruptos, a ponto de passarmos pelos nossos próprios conceitos e nosso próprio estilo de vida. Pensar no bem da sociedade é o que não se vê mais. Se colocar-mos 5 pessoas para discutir como seria a cidade ideal para eles, temos a certeza que haveria um grande desacordo, pois todos iriam querer se beneficiar e nenhum deles, preocuparia com o bem estar daqueles que os cercam.
Porque será que as pessoas estão se tornando egocêntricas? A resposta é simples, pois a sociedade atual está fazendo com que estas, pensem e agem de tal maneira. Será que em uma roda de discursão, sobre o que fazer para melhorar a estrutura de uma cidade, alguém daria a sugestão, por exemplo, de qualificar e adaptar a cidade para os deficientes físicos? Ou até mesmo criar alternativas para atender os idosos? Não temos a certeza se isso ocorreria, devido aos fatos.
A condição de haver um resultado e/ou uma esperança de um lugar melhor ou uma cidade ideal nunca será e nunca terá um fim, pois nunca se achar uma idéia para transformar em um consenso, porque será sempre difícil, pois somos seres diferentes contendo idéias diferentes e espaços diferentes; sendo que cada um colocaria algo novo, modificaria o que já está pronto ou inventaria um novo modelo, inspirado em cidades estrangeiras ou em livros sobre o novo conceito de construir, com base na arquitetura de seu comportamento.


Obs: Por favor antes de lerem o texto ouçam a musica

Autor - Alberto Iglesias

Album - The constant Gardener

Música - Kothbiro

OUÇAM

5 Comments:

Blogger Unknown said...

http://radio.terra.com.br/

11:10 AM  
Blogger milenapais said...

complementação do comentário do Thales...

artista: Ayub Ogada
música: Kothbiro


A música passa no filme de Fernando Meirelles.
É linda, o início é em uma língua falada no sul do Sudão e no norte do Quénia.
Não estranhem... Eu sei por questão do filme msm! =)


fazendo meu comentário sobre o texto do Thales...

É mta viagem, mas a idéia dos jardineiros, são os fiéis? Aqueles que conservam jardins, de memórias, listando suas "pequenas" conquistas, ali, em meios a liberdade de criar e refazer... Ou que as vezes se lembra do passado, de coisas feitas nos jardins, a fim de se pensar em alterar o futuro? De modificar e os seus verbos ligados?

12:05 PM  
Blogger jorge tanure said...

bom comentario esse seu, milena? outra possibilidade legal de trabalhar eh a ideia de fiel como algo estabilizador, q qualifica, q da respaldo... como o fiel da balança q eh a peça q indica o nivelamento dos pratos das balanças antigas e consequentemente o peso correto e confiavel.

12:28 PM  
Blogger jorge tanure said...

sobre a musica, creio q a situacao eh a seguinte
Composed by Mbarek Achieng
with Ayub Ogada
o Alberto Iglesias me parece ser o responsavel pela organizacao da trilha como um todo.
agora falando sobre o conteudo da musica, sinceramnte n consegui ligar a musica ao texto

12:44 PM  
Blogger Unknown said...

Caro Jorge, para sua contradição o meu texto retrata uma coisa que não existe e que terá um resultado, que é "A cidade ideal", pois o turismos, a paisagem dentre outros são meros resultados de nossas intervenções; sobre a música acho que você deveria ver o filme ou pelo menos ler a sinopse, porém o filme trata de uma questão muito interente que a da intervenção humana na africa e sua peripercias. Só acho que deu um exemplo sobre as rampas para deficiente e/ou para idosos, como digo não devomos tratar a CIDADE como brinquedo mas com atitude.

5:05 PM  

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