maio 10, 2007

Reciclagem

“A consciência ambiental é indispensável para a sobrevivência nos dias atuais.
A qualidade de vida de nossa sociedade está diretamente ligada as condições
ambientais de nosso habitat”*

A nossa relação com o meio ambiente não é mais aquela do início dos tempos, onde retirávamos da natureza apenas o que era necessário para nossa sobrevivência. Matar a fome e se proteger de intempéries climáticos não mais satisfazem o homem contemporâneo. Criamos um meio ambiente modificado, adequado as novas necessidades. Modificamos milhares de toneladas de matéria-prima, criamos cidades monumentais, espaços e relações superabundantes. Espacialidades geradas por impulsos consumistas e de uma certa tentativa (consciente ou não) de ascensão aristocrática. Inventamos inclusive novas necessidades de que não necessitávamos.
A maioria das cidades foi construída regida por diretrizes que tentam aliviar as tensões entre os diferentes agentes que a compõe. Há também as leis ambientais, que ditam como agredir o meio da melhor forma possível. Em essência, essas regras se baseiam na ética. Mas a ética se baseia na moral, que por sua vez, se baseia na relação entre indivíduos e seus semelhantes. Ou seja, conceitualmente, construímos espaços que priorizam a estabilidade das relações entre os indivíduos. A relação entre o homem e o meio-ambiente fica em segundo plano. As medidas de preservação são apenas mitigadoras, enquanto deveriam ser ponto de partida para estratégias de intervenção.
A cidade não respeita os discursos de seus criadores para ela própria. A natureza, por outro lado, não se torna passiva diante dessas intenções. As cidades são assim, organismos vivos, que criamos e que não temos mais como controlar. Acredito que a pior herança que deixaremos pra nossos filhos, é deixa-los nesses organismos geradores desse nosso vazio existencial, de tensões étnicas, culturais. Imagino que a humanidade acabará consigo mesma antes que a natureza o faça. E que a qualidade de vida que buscamos, depende mais da disseminação de um senso de coletivismo do que de extinguir de nossas vistas toneladas de matéria modificada em que tropeçamos pelas ruas todos os dias.
*http://www.resol.com.br/curiosidades2.asp?id=1388

5 Comments:

Anonymous Anônimo said...

eu li , ta???ficou ate bonzinho..rss
falando serio: concordo quando fala sobre a invencao de uma necessidade e tal...porém nao consegui entender o lance sobre senso de coletivismo e coletivismo...

4:48 PM  
Blogger Agmar Andrade said...

eu te explico esse trecho...ERRO DE DIGITAÇÃO..rsrrsrssr..vou deixar assim...por enquanto...deixa o jorge tomar conhecimento da postagem primeiro, e conferir o horario...sei lá se quando eu corrigir a hora da postagem vai mudar...rsrsrs...

7:07 PM  
Anonymous Anônimo said...

rss
ok

8:24 PM  
Blogger jorge tanure said...

pode corrigir agmar

6:50 PM  
Blogger Agmar Andrade said...

texto corrigido!!!

11:34 AM  

Postar um comentário

<< Home