junho 11, 2007

Marketing x Arquitetura

Existe mais de um significado tanto para a palavra arquitetura quanto para marketimg
Marketing é o conjunto de operações que envolvem a vida do produto, desde a planificação de sua produção até o momento em que é adquirido pelo consumidor (Dicionário Michaelis).
Marketing é o conjunto de estratégias e ações que provêem o desenvolvimento, o lançamento e a sustentação de um produto ou serviço no mercado consumidor (Dicionário Novo Aurélio).
Arquitetura é a arte de construir edifícios / As obras arquitetônicas que caracterizam uma época ou um povo (Mini Dicionário Luft)
Tríade de Vitrúvio: Firmitas (estabilidade construtiva), Utilitas (comodidade/função/utilitarismo), Venustas (beleza/ apreciação/estética)
O marketing começou para atender ao mercado mas não se limita basicamente aos bens de consumo e sim a venda e ou troca de qualquer tipo de negociação que seja. Venda, troca, venda de informações, troca de produto, venda de idéia, troca mercadológica... e por aí vai! Arquitetura também pode ser venda como troca. Venda ou troca de um projeto ou idéia por qualquer necessidade, seja ela qual for. Tanto marketing quanto arquitetura estão ligados a notícias ou fatos com intuito de atingir determinados objetivos. Certos arquitetos costumam ser taxados de oportunistas até mesmo por profissionais da mesma área por fazer de determinados projetos uma espécie de “marca intitulada”. Podemos citar aqui Frank Gehry com seu famoso Guggenheim em Bilbao na Espanha. O empreendimento todo executado por superfícies curvas em titânio lembrando as escamas de um peixe. A construção iniciada em 1992 precisou de duas equipes trabalhando simultaneamente, uma em Los Angeles e outra em Bilbao da qual só foi possível o projeto devido ao auxílio de um novo software CAD para os cálculos dos quais eram precisos escanear e mapear esboços detalhando seus cálculos em modelos tridimensionais para as peças construtivas. Até hoje se questionam sua manutenção tanto pela dificuldade quanto pelo custo. Muitos acham que Gehry se aproveitou do dinheiro dos contribuintes sem levar em conta certas circunstâncias principalmente porque as inovações foram mais exteriores ficando as salas de exposições quase todas iguais aos outros museus. Mas enfim a obra pertence a fundação Solomon R. Guggenheim com mais quatro museus espalhados pelo mundo e sendo um esforço para revitalizar Bilbao que hoje recebe vizitantes de todo o planeta.