maio 31, 2007

o desenho e o desenvolvimento de uma psico-técnica

O desenho é composto por um conjunto de propriedades entre as quais o desenhista se apropria de forma a tentar repassar ao observador uma dada situação, seja ela uma representação literal ou abstrata. O desenho artístico por exemplo, usa da relação entre signos, forma e técnica de modo a imprimir na obra um conjunto de pontos, linhas e traços que age afim de emocionar o observador. Já os desenhos técnicos se utilizam de padrões pré-estabelecidos, que são compostos por elementos homogeneos que criam uma normatização, que pretende tornar nula a subjetividade do desenhista. Estes desenhos demandam um conhecimento prévio da técnica por parte do leitor, por tratarem de símbolos(quase todos) que não fazem parte de um imaginário coletivo.
Os desenhos em duas dimensões, mesmo que seja uma perspectiva, lidam com uma abstração que está intrínseca em sua metodologia. Representar em 2D cenários, objetos ou situações que em sua maioria partem de um ambiente 3D, torna essa ferramenta de representação um tanto que distante da construção da realidade. Esse tipo de desenho, pra arquitetos, é uma ótima ferramenta para registrar lógicas imagéticas que são construídas durante os processos de criação. A rapidez com que se consegue transferir esse tipo de informação para o papel o torna muito eficaz nesse tipo de situação.
Por outro lado, o desenho em ambiente 3D(supervisionado por computador), coloca o desenhista em contato com questões que são da ordem da construção física. A qualidade de um modelo 3D está diretamente relacionada à quantidade de detalhes que ele apresenta(no caso de representação literal). Isso obriga o desenhista a ter conhecimento de todas as medidas, de todas as peças, e da forma com que elas se encaixam. Nos casos onde além da representação estática, há também a animação dos modelos 3D, o total entendimento das hierarquias de movimento se torna definidor da qualidade da representação final. Dessa forma, o desenho 3D funciona como uma ferramenta que torna o projetista mais intimo do ambiente projetado, e possibilita o defrontamento com possíveis questões espaciais mais complexas ainda na fase desenho. Para o estudo de arquitetura particularmente, o uso dessas duas ferramentas é de fundamental importância para o desenvolvimento e representação de projetos e estratégias.

2 Comments:

Blogger milenapais said...

noh Guima, mas esse texto seu foi tipo de kbção heim? CREDO em vc! hahahaha

e eu conheço essa imagem... rs...

10:48 PM  
Blogger Agmar Andrade said...

to no pique do pre-tfg____só textos e nada mais___to com saudades dos projetos...o WORD é muito complicado de se usar...rsrsr...e quanto a imangem..rssr...bacana né??de quem será?!?!rsrsrs

5:39 PM  

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