dezembro 01, 2008

Tema livre (ESPAÇO)

Ao se discutir a questão do espaço (do espaço social, do espaço público) deve-se repensar a visão que se tem do que é público e do que é privado, levando-se em conta que os espaços públicos são cada vez mais restritos e que isto tem íntima relação com a qualidade de vida especialmente nas áreas urbanas em que os espaços públicos (que é meu e que é seu: é nosso) se transformam em "moradias" , "escolas", "locais de comércio", "templos religiosos".... , em ritmo bastante acelerado.
O espaço de cada um, de cada grupo social assume uma feição singular, cada qual com os seus significados: são pessoas, atividades e histórias iguais e diferentes, desigualdade e contradições que, numa combinação ímpar constitui os "espaços da gente".
Nos dias de hoje, nós não olhamos quem está ao nosso lado, desrespeitamos o espaço do outro, com isso não enxergamos o potencial muitas vezes explícito em uma determinada pessoa. E cada pessoa é dotada de potencialidades sim, mesmo que ela não se “encaixe” em nenhum grupo pré-determinado, ainda assim é capaz de se mostrar e de defender “seu espaço”.
Pertencer a um lugar, grupo ou a um espaço passa por um limite flexível, posso fazer parte de um lugar ou não lugar só pela minha relação com ele, mas esta relação não responde sozinha a minha posição quanto a este espaço.
Qual é o espaço de cada pessoa?
Onde começa o espaço de um, e termina o de outro?
Como estabelecer estas diferenças?
O que fazer quando alguém desrespeita estes limites?
Vale a pena tomar atitudes decisivas, definidas, fortes?
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Rodolfo Godoy Torres