abril 25, 2009

Flexibilidade nos Espaços Tecnológicos

Flexibilidade nos ESPAÇOS tecnológicos
Ao se pensar arquitetura, associamos rapidamente em algo fixo, estável e durável, mas para um acompanhamento irracional da tecnologia mundial deve-se alterar tal conceito. A arquitetura passa cada vez mais a ser flexível com possibilidades de alteração, resultando em uma arquitetura efêmera – temporária, cuja sua forma e função alteram a cada segundo.
Um resultado negativo de tanta flexibilidade é um choque entre pessoas, tecnologia e espaços. Pessoas, não processam uma variação contínua de rumos e sentidos do seu cotidiano, logo, com a tecnologia, a mesma ultrapassa possibilidades de enxergar um espaço, senti-lo habitável, ou se quer aconchegante. A rapidez em que se faz e desfaz espaços impossibilita uma reação tranqüila e cômoda a seus praticantes.
O edifício Eyebeam Museu de Arte e Tecnologia (projetado por Diller & Scofidio) acompanhou um processo de tecnologia futurista, deixando espaços flexíveis para um crescimento repentino de sua função. Sua forma segue um mesmo raciocínio de avanço tecnológico.
Diferente de um projeto em grande escala – como foi citado, pessoas adaptam o mesmo raciocínio em seus apartamentos de 40m². Televisões de última geração estampam pequenas paredes que em um mesmo espaço se tornam três ambientes diferentes, uma diferença de tempo e ação caracteriza o cenário.
A arquitetura até então rodeia em um crescimento delongado ao se comparar com o avanço tecnológico.