abril 07, 2009


“O mecanismo psíquico do esquecimento” Freud


E quando uma palavra lhe falta!
Há de se pensar que é uma mera coincidência.
Mas o fato é que as correlações do inconsciente com o esquecimento sempre remete as situações mais desconfortável.
E é sempre a melhor técnica para lembrar o nome que falta a boca é não pensar nela.
De um modo geral os vários fatores que envolver a perda da memória são justificados, mais cedo ou mais tarde. É a possibilidade de esquecer que torna possível a memória de algumas coisas.
O esquecimento tem por obrigação ser espontâneo, ou contrario da historia que é objetiva, e tem diversos métodos de armazena e preservar.
Se quisermos esquecer alguma coisa, a melhor maneira é deixar o tempo passar, dormir, fazer coisas noutro lugar, sem segundas intenções e aleatórias.
Dificilmente uma lembrança de um passado imperfeito será esquecida se ficar sendo o tempo todo forçado a ser posta no imemorial.
Felizes seriamos se tivéssemos controle tanto como julgamos ter, de todas as coisas, como do esquecimento.
Assim como no filme, (Eternal Sunshine of the Spotless Mind
) contratar um especialista para apagar todas as lembranças. Seria como se a historia nunca tivesse acontecido.
Na realidade, talvez o filme inteiro seja uma enorme desculpa para se discutir à superficialidade e a futilidade das relações deste nosso estranho mundo contemporâneo, no qual as pessoas sentem medo de se envolverem e de sofrerem, buscando apenas o prazer nos relacionamentos momentâneo.
Esse mecanismo de encobrimento do desprazer é ativado naturalmente como se estivéssemos um necessidade de lembrarmos do que é bom, ou do que trouxe prazer, e apagarmos o que nos machucou, o que incomodou, ou o que nos trouxer desprazer.