setembro 04, 2006

Aditamento

Vamos voltar!
Palavras de ordem têm sido (saído) bem comuns em tudo que podemos ver.
Vamos votar!
A ordem legisla em torno de tudo que podemos crer.
O fato é que arquitetura sendo ou não meio emergente, inteligente ou até mesmo descrente do que vivemos acaba sendo remetente entre tantos entes não tão queridos assim.
Acreditar que vivemos um meio em que o que se produz é bom ou de bom agrado ao uso indiscriminado de alguém ou ninguém acaba sendo pretensão demais em cultura cuja solução se traduz infértil demais.
Os estudos ou até mesmo as idéias nem sempre precisam remeter ou traduzir bons resultados. Quantas vezes não olhamos pra trás e vemos algo que deu errado e não se serve de lição pra uma digestão atual? Quem sabe daqui a anos alguém reportará que o que traduzimos como crise ou otimistamente cultuamos como espetáculo criativo do ser possa induzir a uma chave ideal diante tantos ideais visionários?
O sincero a se dizer é que trabalhamos pra comer e depois quem sabe comprar um Ipod da Apple que se vendeu para a Intel. Rebolamos entre utopias que não vendem mais do que a incompreensão de quem lê o que não devia sequer ter sido intraduzido (ah, o português sempre falta) sobre formas cultas de um bem dizer e longe do bem querer.
A arquitetura falha em pouco oferecer. Busca highends e longlife, mas nem sempre lembra do cara ali que passa ou pouco se entende de conceitos soberbos e indiscutíveis de uma rainha da sucata que preside a praça que traduziu liberdade e que sinceramente pouco entendo. Quem sabe um dia.
O mais interessante da arquitetura é não mesmo saber o que seria sem, com, ou talvez o que seria se a perfeição fosse atingida, o mais interessante seria se ela fosse uma religião ufanista cujos seguidores pregassem a filosofia cult de tudo que se constrói. Acho que teríamos um padrão de tudo que seria construído porque sinceramente nada me diz que toda essa busca por resultados, teorias e buscas por um módulo comportamental não daria nisso.
E ainda acho que a arquitetura é um baile de máscaras em mim, você e em quem nem lê.

Ah, é. Não seria? Ah, e eu vivo hipocrisia :]