setembro 25, 2008

Espaços de cores

Cores de primavera, verão outono, inverno, cores que instiga sensações e desperta sentimentos. Tudo se mistura em uma nova paisagem, em uma nova conformação do espaço.
Criar, imaginar sensações que se inventam e reinventam a cada espectador; pensar que tudo pode se modernizar e voltar ao passado em apenas uma troca.
Tudo se inicia no branco que para alguns é a cor primordial, para outros, a ausência de toda e qualquer cor ou preparação para receber uma “nova cor”. As cores se sobrepõem e se unem no branco, mas se perdem quando o preto entra em cena.
Andar em um shopping, curtir a cidade é o mesmo que experimentar diversas sensações; podemos analisar a junção de estampas, listras e cores lisas que enchem nossos olhos de expectativa e desejo de inovar e criar um espaço em que tudo se conecte em uma grande obra.
Ao andar por uma rua nos perdemos prestando atenção em espaços coloridos que se destacam entre as cores mortas do quarteirão, mas temos que pensar que são as cores mortas que dão vida ao lugar, pois sem ela tudo se confundiria e o espaço se tornaria ineficaz e carregado.
Misturar, acoplar, sentir, reinventar... depende dos espaços e das sensações que se pode proporcionar. Por isso, use e abuse de todas as cores existentes.
A vida não vive sem a cor e a cor seria morta sem a vida.
Uma relação de entrosamento e divertimento...
"Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores!"


Esquadro – Adriana Calcanhotto




Sinta e se deixe sentir, viva sem saber aonde ir, ande sem saber quando vai chegar, invente o que precisa inventar... mas não se esqueça de olhar as coisas que o mundo tem para dar.

Giselle Silva Leonel