março 05, 2009

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Possibilidade de preenchimento infindo de atividades e apropriações à respeito da cidade e sua constante dinâmica. E são nessas dinâmicas e cidades que conseguimos encontrar frestas para entendê-las e concebê-las.

Frestas...pausas...intervalos...vazios!(?)

Espaços de estar, bancos, sofás, janelas de carro, mesas de jantar, que se colocados em diferentes contextos funcionam. Banquetes?

Estacionamentos, faixa azul, vazios legitimados, cidade, espaço comercializado.

Prostituída por imposições financeiras a cidade “cresce”.Desaparecem parques, praças, espaços arborizados “nascem” edifícios, galpões.

Novos vazios urbanos surgem; edifícios ociosos em regiões centrais produzidos por uma desvalorização imobiliária. Desprezo pelo patrimônio construído.

Vazio: espaço sem ocupação física, engessado, limitado, sem vida.

Vazio urbano: sintoma de uma época em que o ser homem é ser irracional.