março 05, 2009

Vazio Urbano

Espaço VAZIO VAZIO Urbano

Com o intuito de reconhecer espaços vazios e vazios urbanos, surgiram então definições e subestações categóricas a partir de um olhar minucioso e crítico da cidade.
Analisando inicialmente o significado teórico da palavra VAZIO, nota-se: Vazio – vácuo, vago, oco, que não contém nada, despejado, desocupado, despovoado, destituído.
Introduzindo os sinônimos e o significado da palavra em um contexto da cidade torna-se então compreensível e reconhecível em todo o Vale do Aço de acordo com as subdivisões criadas por praticantes da cidade – o cidadão.
Vazios urbanos são formados normalmente por espaços não construídos e não qualificados como áreas livres no interior do perímetro urbano.
Espaço urbanizado e não utilizado – podem ser considerados vazios urbanos os espaços projetados (ou mal projetados) para acontecimentos do cotidiano, porém em conseqüência de um vazio demográfico ou por ações marginais não são utilizados. Um exemplo claro é o centro esportivo, no bairro Novo Centro, onde quase nunca utilizado se torna um vazio dentro de um espaço aglomerado por falta de pessoas disponíveis para praticar as ações oferecidas.
Espaço de especulação imobiliária – são espaços vazios reservados pelos proprietários para a especulação buscando, no decorrer do tempo, aumentar o valor da terra, em conseqüência da infra-estrutura instalada. Esta ação se torna visível (ou ao menos se tornou durante um período passado próximo) em todo o vale do aço, principalmente nas áreas periféricas.
Vazios demográficos – são vazios urbanos que em áreas densamente construídas tem um índice populacional baixo. Esse fenômeno desconsidera a teoria de que no vazio urbano não existe construção. O centro de Ipatinga é um exemplo notável, destaca-se pelo grande índice de ocupação de terrenos e pequeno número de moradias, resultando em um baixo índice populacional.
E assim são caracterizados os vazios da cidade – vazios urbanos – comum no cotidiano e compreendido pela sociedade.


Thiago Souza