março 25, 2009

A memória, a história, o esquecimento

“A memória, a história, o esquecimento”


De modo a entendermos sobre o tema, o mesmo se divide em três partes distintas. A Primeira sendo a memória, onde nos aprofundamos cada vez mais em casos novos, como na arquitetura com novas propostas descobertas a cada dia, e nossa memória com um cotidiano passado permanece intacta. Ou seja, toda uma produção passada, seja ela arquitetônica ou industrial, torna-se anulada em nossa mente. A terceira questão, seria à história, que significativamente, ocupa grande parte na teoria da memória. Ou seja, toda uma história que certo local ou monumento obteve, por sua temporalidade, enfim, torna-se um simples objeto presente, assim surgindo o esquecimento. A terceira questão se trata disso, o esquecimento, de uma obra historicista. Para uma explicação sobre o assunto, podemos citar casos onde os órgãos públicos, “prefeituras” de certas cidades apóiam e aprovam projetos que visam ocupar territórios históricos em certos pontos da cidade. Existem patrimônios tombados, que devem permanecer intactos e outros que não são tombados, mas que estão na memória de muitos e acabam sendo demolidos, pela tecnologia e a ânsia de alguns órgãos que não se interagem e interessam pela ordem de certa cidade. Ou seja aqueles grandes arranha-céus construídos em volta de um edifício histórico, seja ele uma casa, ou uma igreja. Passando assim por cima de toda uma memória que por ali preservara, gerando o esquecimento desordenado de uma época que traria boas lembranças para toda uma população. Esse é um fato importante, outro seria essa evolução com crescimento acelerado, forçando assim pequenas cidades no entorno dessa aceleração, passarem a ser fantasmas. A verdadeira causa dessa teoria está no emprego resultante do crescimento das grandes cidades. Os habitantes saem de suas pequenas cidades, aldeias, vilas em busca de uma vida melhor, e acabam levando suas famílias, gerando assim cidades abandonadas. Casos como esses acontecem em pequenas vilas, em volta de São Paulo. Ilhas cercadas pelas águas do mar e que os acessos tornam-se precários, induzindo assim, essas famílias ao abandono de suas residências. Para algum edifício ter sua história, o mesmo necessita de estar na memória de grande parte de certa população, e se surge um esquecimento pelo mesmo, motivo causado pelo desenvolvimento excessivo da tecnologia em nosso país. Quantidade de coisas novas e modernas que são desenvolvidas, necessitando assim de mais espaço e locais históricos passam a se juntar aos aglomerados urbanos, pisoteados ou não, o novo acaba tomando espaço e aquele edifício histórico acaba não sendo mais visto como era antes.