abril 29, 2009

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Qual o papel da arquitetura hoje perante as constantes alterações da tecnologia?

Aqui ponto o usuário se torna concepção para uma arquitetura capaz de adaptar a uma sociedade modelada pelas novas tecnologias?

Essas são as novas preocupações e investigações do arquiteto ao observar, que cada vez mais, a tecnologia e o usuário se adaptam a necessidade de novos espaços arquitetônicos. Que sejam flexíveis, versáteis, recicláveis e interativos.
O corpo passa a ser então determinante na concepção do espaço em relação às novas
tecnologias. Espaço ao qual não pode ser mais rígido e funcional.
Segundo Benjamin, o aparelho perceptivo não pode ser compreendido apenas pela perspectiva ótica, pela contemplação. É preciso perceber, ainda segundo ele, o papel da recepção tátil, através do hábito.
A concepção da arquitetura hoje deve partir do momento em que o corpo e o modo de vida passam a ser a estrutura primordial da vida contemporânea. Assim como a tecnologias que trabalha em função do corpo e sua interatividade com as novas ferramentas e mecanismos.
Há curiosas provocações como o Eyebeam Museum of Art and Technology, em Nova Iorque. O trabalho de Diller Scofidio baseia nas relações entre os espaços e os usuários que se tornam mais complexas quando um laço de fita flexível que separa e define produção (oficinas e ateliês) e apresentação (museu e teatro). A fita é constituída por uma superfície de duas camadas de painéis leve removível que permitam um acesso fácil à informação e à manutenção elétrica em qualquer parte do edifício, permitindo a flexibilidade com as novas tecnologias.