maio 29, 2009

A meu ver, a identidade hoje da arquitetura brasileira se baseia na economia, disposição de material e sistema construtivo. Ela se fundiu e não mais segue um padrão de estilo. Arquitetura com manifestação cultural se esconde atrás de números e estilo de vida artificial, onde o que mais vale é a imagem padronizada pela GLOBO, que se modifica a cada novela. Isso quando se tem dinheiro suficiente para comprar esse sonho barato que te empurram garganta abaixo. Mas para aqueles que não se encontram nesse padrão, restam apenas tijolos aparente e espaços salubres.
Assim, nessa linha de pensamento listei uma serie de atributos dessa identidade vernácula separando-os em três classes sociais: baixa, media, alta.
Área
Até 30 m2 para classe baixa/até 150 m2 para classe media/de 300 m2 até o limite da ambição.
Sistema construtivo
Papelão, resto de construção e alvenaria para classe baixa/ alvenaria com acabamento popular para classe media/ alvenaria com acabamento luxuoso e peça requintada para classe alta.
Repartição interna
Um banheiro e o resto tudo conjugado e um espaço mínimo para classe baixa
*/ espaço segmentado, cozinha e quarto separado de outros espaços para classe media/ espaços abertos, cozinha conjugado e LOFT “porque é uma palavra chique e passa na novela” para a classe alta.
Modo de produção
Bricolagem ou mutirão para classe baixa/ compra a casa pronta e futuramente reforma para classe media/ compra o terreno e constrói um estilo de vida de revista para classe alta.