março 09, 2007

Novas formas ou formas antigas?

A cidade se considera expansiva.
Desenvolvimento urbano, adensamento urbano, aglomerado urbano.
Espaços cheios, espaços indisponíveis, espaços extrapolados.
Concentração populacional, concentração espacial, concentração estrutural.
A cidade se demonstra no limite.
Iniciam experimentos, iniciam deslocamentos, iniciam planejamentos.
Necessidade de reestruturar, necessidade de reorganizar, necessidade de avaliar.
Buscam inversões, buscam redefinições, buscam reabilitações.
A cidade se põe em reflexão.
Novas formas, novas visões, novas ações.
Gera transformação, gera transfiguração, gera transição.
Há acessibilidade, há possibilidade, há mobilidade.
A cidade se torna experimental.
Cidade-jardim, cidade-satélite, cidade-favela.
Presença de organização, presença de reorganização, presença de desorganização.
Conduzem um entorno, conduzem um contorno, conduzem um retorno.
A cidade se arrisca a evoluir.
Uma mega-cidade, uma meta-cidade, uma rádio-cidade.
Ilustra explosão, ilustra aproximação, ilustra comunicação.
Facilita na interseção, facilita na superposição, facilita na integração.
A cidade se representa no indivíduo.
Alguns residentes, outros transeuntes, uns agentes.
Alguns preferem vivenciar, outros preferem utilizar, uns preferem experimentar.
Alguns são quem vive, outros são quem vê, uns são quem muda.
A cidade se transforma em ações.
Existe morar, existe trabalhar, existe passear.
Retrata o esconder, retrata o conviver, retrata o viver.
Incluem o encobrir, incluem o habituar, incluem o mover.
A cidade se experimenta na velocidade.
É a temporalização, é a transfiguração, é a deslocação.
Ainda transformam, ainda modificam, ainda movimentam.
Surgem novos estados, surgem novos tipos, surgem novos corpos.
A cidade se interessa em investigações.
Experimenta desaparição, experimenta potenciação, experimenta deslocação.
Estrutura novos espaços, estrutura novos tipos, estrutura novos territórios.
Propõe a individualização, propõe a valorização, propõe a descorporalização.
A cidade se decreta em alteração.
Primeiro é ocupar, durante é transformar, depois é desocupar.
Primeiro é entrar, durante é trocar, depois é sair.
Primeiro é emergente, durante é inteligente, depois é descrente.

A cidade se inverte ao início.
A cidade se inverte ao expansivo.
A cidade se inverte ao êxodo-rural.
Novas formas ou formas antigas?

2 Comments:

Blogger deon said...

parabéns, milena, muito bom!

7:25 PM  
Blogger tiago d. carvalho said...

Mi, tb to achando mto divertido esse blog.
realmente os textos são mto diferentes, e olha que ainda tem mta coisa por vir rsrsr....

6:15 PM  

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