setembro 04, 2007

Arquitetura do Meio Ambiente


Sempre buscamos balancear as coisas. Grandes doses de açúcar faz mal, porém é um excelente energético. Beber destrói o fígado, mas alguns dizem que um pouco de vinho faz bem. Não existiria vida sem o sol, porém a vida em altas temperaturas é praticamente impossível. Mas temos habitantes nas mais diferentes situações no mundo, desde o extremo gelo da Antártida até o mais ardente deserto do Oriente Médio. O ser humano tem um grande poder de adaptação, encontramos solução para neve, água, frio e calor. Não tem nada de complicado, é simplesmente adaptação. Adaptação de veículos, roupas, gestos, linguagem, cidades. A relação sol e arquitetura sempre existiu. O beiral do telhado, as cortinas nas janelas, os terraços-jardins, as árvores em volta, isso tudo ocorre também na tentativa de reduzir a ação do ardor do sol em nossas cidades. A nova edição do Atlas Mundial, lançada ontem mesmo - 03 de Agosto de 2007 - já traz novos desenhos para algumas partes do mundo, vários rios foram alterados, pântanos como o da Mesopotâmia estão sendo realimentados pela água e estão mais verdes, porém alguns rios deixarão de alcançar o mar.
Nos últimos tempos muito se discute sobre "proteção do meio-ambiente", porém em contra-partida temos que nos proteger "contra" o meio-ambiente. Afinal, somos vítimas de terremotos, furações, ondas gigantes... Ah, mas isso é culpa do homem! É verdade, mas é inevitável, temos que avançar, temos que progredir. O interessante é que mesmo com tantas desafios, com tantas catástrofes, o ser humano consegue se adaptar, inventar, desenvolver novas técnicas conforme as necessidades. Fomos até pra lua! Conseguimos construir estações espaciais. Ora, técnicas de como morar em altas temperaturas irão evoluir na mesma proporção ou mais rápido do que o derretimento das geleiras.
Assim na arquitetura surgirão novos materiais, alguns já utilizados em outras áreas; a água deverá ser pensada como fator muito mais próximo ao projeto, muito além de simples piscinas, e sim utilizada no resfriamento de paredes, por exemplo; leis ambientais, principalmente voltadas às cidades deverão ser decretadas; fachadas com vegetação, grama plantada nas lajes, grandes aberturas, o asfalto terá que dar lugar a um pavimento permeável.
O arquiteto terá que entender muito mais de meio ambiente do que já entende; os cursos de Arquitetura e Urbanismo terão que ser repensados, e por que não serem transformados em Arquitetura do Meio Ambiente. Mas diante de todo esse novo cenário mundial, acredito que a Arquitetura tem feito seu papel, ou quase, por que pelo menos muito se fala em Arquitetura Sustentável, Bioclimática, Edifícios Verdes, Energias Alternativas; basta realmente aplicarmos o conhecimento e nos preparar para um pouquinho mais de calor.

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

acho que este é o erro. a arquitetura não tem que “fazer papel”... as coisas devem ser discutidas, pensadas e feitas em conjunto...um diálogo entre todas as áreas...
o meio ambiente é uma questão que envolve todas as disciplinas.

3:31 PM  
Blogger milenapais said...

veeerdim... esses textos seu tão ficando muito sérios!!! nooossa! qndo vc ficou assim heim?! hahaha

8:20 PM  
Blogger jorge tanure said...

desenvolva um pensamento critico e novo, faça menos compilação de informações jah publicadas sobre o assunto. meio ambiente necessario e necessidade de se proteger do meio ambiente eh um bom assunto. txt c alguns problemas de concordancia e logicos. a ideia de pensar solucoes p o aquecimento global nao freando-o e sim respondendo a ele jah seria uma boa teoria, mesmo q numa esfera utopica.

o arquiteto eh q vai sanar o mundo? ideia ingenua.

12:12 PM  

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