março 05, 2009

VAZIOS URBANOS

O espaço urbano me remete a imagem da cidade, lugares adensados, populoso onde acontecem as coisas... Quando colocado à palavra VAZIO na frente do urbano todo aquele espaço urbano pensado inicialmente vira um grande nada. Vindo em minha cabeça um “espaço nada” em vez de vazio urbano. É um pouco daquela nossa discussão do texto do Neander onde os vazios urbanos são os não-lugares, espaços que às vezes existem, mas não acontecem nada, as pessoas não tem uma vivencia ou uma experiência naquele local ate mesmo podendo ser apenas um lugar de passagem.
O projeto do Breno e da Louise dos LOTES VAGOS me faz pensar muito sobre esses vazios urbanos, que é uma realidade das cidades. Esses lotes onde não acontecem nada são pontos privados de abandonos e de uma maneira “inovadora” e desafiadora eles criam uma nova experiência, um jeito novo de experimentar aquele espaço, criando uma vida, tornando os lotes espaços públicos temporários de uso coletivo. Onde o grande barato dessa proposta não é envolver só o lugar, mas a maneira de cada um se apropriar do espaço.

Aline Merotto