setembro 03, 2009

A obra por si só

Ao entrar no mundo dos negócios, nota-se que tudo tem um por que, mesmo que seja banal para uns será útil ou tem significado para outros, principalmente para quem esta á frente desse tudo.
Nota-se que no mundo da comercialização, o discurso tem uma função fundamental para o sucesso, seja ele para vender algo, como para defender uma tese, argüir sobre um erro...
No universo da arquitetura elaborar um projeto com o foco nessas duas palavras, e as usá-las em paralelo, provavelmente ele será bem sucedido.
Porem acontecerá no mais tardar que este tal discurso acompanhado de uma obra ou vice-versa cairá no lado ilusório do “ingrato” mercado, onde se cria e especula coisas afim de impressionar e simplesmente vender...
“Mundo capitalista, que pena, forçar os profissionais a não levarem em consideração ou simplesmente deixarem de considerar outros fatores expressamente qualitativos de uma obra...”
Infelizmente é por este caminho que tem trilhado muitos profissionais da nossa área, pois o capitalismo é quem impõe o que é certo e o que é errado, o que é bom e o que é ruim.
Nós como críticos temos que melhorar nossos discursos e/ou argumentos a fim de derrubar esta situação, onde os poucos são muitos em quantitativos e impõe ordem no mercado, que é nosso por direito, pois temos formação para isto e acima de tudo ética na profissão.