setembro 19, 2006

Opção

A aplicação da tecnologia na Arquitetura pode ser de maneira benéfica ou trágica, INVESTIGATIVA ou “PREGUIÇOSA”. As grandes vantagens ofertadas aos arquitetos pelas tecnologias presentes, sejam como ferramenta de trabalho projetual ou de construção, exercem um certo tipo de efeito sedutor sobre os arquitetos e profissionais do ramo, com sua praticidade, aplicabilidade e agilidade, porém não garantem resultados 100% satisfatórios, podem muitas vezes deixar o profissional “preguiçoso”, tudo depende da posição adotada por ele desde o primeiro instante à frente do trabalho que lhe for solicitado, podendo ser um posicionamento crítico ou passivo. É uma questão de escolha.
A escolha do seu posicionamento já define a linha do trabalho de um arquiteto, aquele que opta por um caráter crítico provavelmente desenvolverá um trabalho aprofundado e consistente, onde, baseado em pesquisas e analises críticas propõe um desenho investigativo com aplicação de técnicas e métodos construtivos coerentes, e o que opta pelo meio mais fácil acaba indo por um caminho cheio de métodos preguiçosos, que se resumem em repetição e cópias de soluções alheias a qualquer ponto do projeto ou da necessidade do cliente ou do usuário, assim através de sua proposta pode-se facilmente perceber que muitas soluções se quer foram analisadas e julgadas para saber se são realmente pertinentes para o projeto em questão.
Caminhos diferentes levam a resultados diferentes.
Acredito que essa grande diferença existente entre métodos de produção adotados e entre produtos, no meio arquitetônico, seja uma decorrência e uma conseqüência da má aplicação, por parte de alguns arquitetos e profissionais da área construtiva, dos benefícios proporcionados pela industria tecnológica tanto no meio produtivo, com seus variados softer e inúmeros recursos que neles contem, e também a versatilidade de aplicação de soluções e elementos construtivos. Ressalto que a culpa de tamanha diferença não é da tecnologia com seus sofer, soluções e elementos construtivos, até porque eles são sempre padrões, mas sim da
posição adotada pelo profissional.