outubro 04, 2006

legoland para legominds

Leia-se egominds para egoland se for necessário.

É incrível imaginar como uma idéia fenomenal é fútil. Como conceituar algo é restringir sua capacidade de expandir seus limites.

Arquitetura, música e filosofia, raça, cor e harmonia, pretensão, dicas e conselhos de um bom dia.

Tudo remete.

Falar sobre pequenas soluções em cubos de idéia é simples e mesmo assim nada redundante. Criar solutos (como criações de uma solução) é uma ciência cotidiana, cujos lápis correm papel, cujas idéias transcendem o conceito de formatar um pensamento, cujas mentes deturpam a realidade em busca de um prazer maior: imaginar atrás.

Vamos então conceituar a idéia do que seria “imaginar atrás”:

“É acordar o conceito de trás pra frente, é não se ater ao porquê de algo e sim descobrir o não por que da execução contrária. É errar ao que o outro pensa e assim mesmo descobrir algo que não procurava. A criação é assim, um horizonte finito com variáveis numeradas e cuja interpolação, permuta, progressões geométricas, integrais e outras matemáticas não operacionais não correspondem às condições de imagens nítidas. E no meio do tiroteio de idéias surge a adequação à necessidade do que não podíamos prever, o finito é inerente e inconseqüente à capacidade criativa de quem nada procura. Acho mesmo que imaginar atrás é o ócio improvisado em busca do momento ideal.”

Com todo esse padrão eleito de comportamento, sociedade e futilidades mais, acho que a idéia devia ter um manual. Tipo um feng shui das possibilidades de se enriquecer ou mesmo apenas estabelecer bom entendimento ao ego.

Todo processo mecânico de se incorporar pequenas soluções para angariar grandes momentos, vive da associação de pequenas peças fundamentais e objetos práticos (ou não) para a fermentação de idéias potentes.

A estrutura de como montar isso tudo, como apresentar as condições ideais e tratar as informações adequadamente é o que difere as pessoas das idéias.

Isso se deve e interfere aonde a arquitetura quer chegar. Se for subir morro ou descer ladeira, se vai atender a mim ou aquele que vive logo ali. O modo de como a arquitetura moldou-se para adequar soluções de perfil de terreno ou até mesmo ao mais intrépido cliente (devia ser ao contrário?) é todo esse conglomerado de situações ideais de idéias cuja possibilidade reflete apenas a capacidade de montar pequenas peças.

Logo, lego não é pra criança e brinquedo é imagem importante das idéias que pequenas soluções (leia-se crianças) têm e eu gostaria de ter.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Tem que viajar demais pra tentar entender seus textos.
mas é legal a maneira de como vc articula as idéias e gera uma outra interessante!

2:01 PM  

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