outubro 18, 2006

Técnica

Atualmente acompanhamos como tudo se desenvolve rapidamente. Se pensarmos em tecnologia percebe-se que estamos repletos de avanços e a tendência é evoluir ainda mais.

O Celular que era um objeto de comunicação, agora é multifuncional. Um só objeto além de ser utilizado para comunicação (ligação, email, sala de bate papo conectado com a internet) contêm também calculadora, Câmara fotográfica, rádio entre outras várias funções.

Isso é tecnologia! E que segue também na arquitetura. Baseada na informática surge a produção de sistemas construtivos, peças produzidas a partir de planos e cálculos exatos e unidas por dispositivos, estabelecendo assim a adaptação de dois sistemas independentes e que resulta num componente completo.

A vantagem é a redução de custos e maior velocidade de produção, mas é preciso ter criatividade para não ficar semelhante ao sistema construtivo tradicional. Construir em módulos não significa fazer um edifício limitado às formas e programas, mas procurar expandi-las cada vez mais proporcionando uma arquitetura bacana, simples e prática.

Problemas? É claro que existem, sempre acompanharão a tecnologia. Muitas vezes a solução de uma coisa é problema de outra. É preciso ser inteligente para lidar com ela, deva forma ela passa a ser vantajosa.

Quando essa técnica é pensada somente para facilitar a construção, ela se torna ruim, pois foge da noção de planejamento de espaço, espaço para quem vai vivenciá-lo. A partir do momento que o espaço não é projetado com base nas pessoas que ali vão “viver”, que não se preocupa com o entorno, com as características dos materiais utilizados, com o impacto gerado, o espaço passa a ser somente resultado de uma série de cálculos; totalmente racional.

Por isso, procuramos sim seguir as técnicas, economizar, proporcionar uma construção rápida e limpa, mas não devemos esquecer de dar ênfase para a qualidade do espaço que será construído.