novembro 10, 2006

Viagem

Quando se esquece de tudo e de todos, quando se consegue desconectar desse ritmo louco do mundo em que se vive, das atividades e da correria da vida com seus compromisso e atividades, é como uma viagem. Uma viagem pra dentro de se mesmo, um momento de introspecção, onde há um encontro de você com você mesmo, indo de encontro com os seus desejos, anseios, lembranças e saudades mais profundas e quem sabe até mesmo ocultas.

Esta viagem é como um escape, uma fuga para o meio do nada onde você mesmo é o arquiteto do espaço que começa a ser construído em seu pensamento. É você quem planeja e quem constrói o lugar em que gostaria de estar e até mesmo de viver naquele exato momento, onde você gostaria de passar a maior parte do seu tempo fazendo e vivendo as coisas que gosta do modo que gosta e a hora que gosta, porque neste espaço você é o dono do tempo é você quem o controla e diz se é dia ou se é noite.

Se analisarmos do que se trata o tempo neste momento ele se torna banal e ao mesmo tempo fundamental, o que é muito interessante, porque este tempo não é o mesmo que o tempo real, sua velocidade não é mesma da realidade, pois isso é o que permite várias situações, no qual num espaço curto de tempo real você pode fazer do seu momento um longo momento vivenciando muitas coisas, ou um curtíssimo momento onde o que interessa é se viver cada detalhe em cada vão momento, ou ainda num longo tempo real se viver as mesmas situações anteriores. Porém o tempo real gasto parece sempre insuficiente, pois nunca parece ter realmente passado.

O chato é perceber que quando nos encontramos nessa situação, de fuga e de construção desta viagem ela sempre acaba assim num susto com alguém te chamando
: ANA LUIIIZAAA!!!