UTILITAS... UtilidadesVENUSTAS... BelezaFIARMITAS... Solidez EIS A QUESTÃO!
Quem nunca ouviu ou leu esta frase -Forma segue a função- frase dita pelo arquiteto Louis Sullivan. E esta frase vem de um pensamento funcionalista em relação ao design associado à arquitetura no século XX. E o princípio do funcionalismo, é projetar um edifício baseado na finalidade que este edifício terá. Sullivan confiava que o ornamento de um edifício moderno, pode existir, mas, para ele o ornamento, nada tem haver com o que ele utiliza em seus edifícios, porque ele projetava de acordo com as propostas arquitetônicas dessa nova arquitetura, que é mostrar suas novas técnicas, novos materiais e um modo de vida novo. Ele tenta conciliar uma forma orgânica livre com a geometria, para que o ornamento realce a edificação. O fato de acreditar que existe um novo tipo de ornamentação para a nova arquitetura do século XX, não desvincula Sullivan totalmente do arquiteto Adolf loos, Tudo que o loos não queria era a ornamentação, ele a rejeitava e exigia um estilo puramente funcional, linhas simples e racionais, necessárias à produção industrial. Para Loos o funcionalismo não é um estilo. O objetivo principal do funcionalismo para ele é o de resolver problemas práticos de forma lógica e eficiente. Ambos pensavam que havia a necessidade de criar uma técnica moderna que fosse inovadora, para essa nova era, a era da máquina, da produção em série. Há muita controvérsia dentro da profissão a respeito disto, particularmente na visão da arquitetura moderna sobre estes princípios. Um dos grandes problemas no meu modo de ver é pegar estes princípios funcionalistas como se fosse uma forma metodológica ideal para se projetar. O ato de produzir em escala grande tem que ter utilidades, beleza, solidez...? Ou como será esta funcionalidade na indústria. A escola de Bauhaus, criada em 1919 na Alemanha, onde suas principais características foram à preocupação com forma e função. Foi responsável em propagar o funcionalismo no design. Pensar em uma xícara com o lugar anatômico e ergonomicamente correto, como seria manipulada, e a preocupação da espessura de seu material, que sugeria mais comodidade na hora de ingerir os líquidos, pensando também no processo reprodutivo desta xícara em escala industrial. Talvez o grande pensamento da Bauhaus, fosse considerar a arquitetura e o edifício como uma grande discussão técnica e artística, como uma forma sistemática de clarear alguns métodos e sistemas para a tão discutida forma e as funções. Ou o combate claro ao adorno e a estética das obras de artes nos edifícios, os quais deveriam ser projetados á sua forma pura e limpa, sem qualquer artifício.
Analisando a palavra beleza, ornamento na arquitetura moderna, com os pensamentos econômicos e sociais de Adolf Loos e da abordagem arquitetônica de Louis Sullivan em seus prédios e da influência da Bauhaus. Compreendemos que o ornamento para Loos foi entendido como uma agressão para sociedade moderna e que deveria ser colocada de fora da arquitetura, pois não atendia a todas as classes sociais. Enquanto loos repudiava totalmente o uso de ornamento da arquitetura moderna, sullivan o explorava de maneira inteligente e tinha harmonia nas suas edificações. E a escola de Bauhaus, estabelecia harmonia entre as diferentes atividades da Arte, tornando sólida a concepção de construir, com o objetivo final o edifício na qual não haverá distinção entre arte monumental e arte decorativa.
Helen Judith Bussinger Dias Neubert
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