Quanto vale, quanto pesa. Tema 7
Na região do Vale do Aço, assim como em outras várias cidades do Brasil, existe a cultura sucateira como forma de reaproveitamento dos materiais que entraram em desuso (lixo/sucata).
Os catadores da região geralmente têm parcerias em cooperativas ou simplesmente vendem o material coletado para sucateiras (que é o que a cooperativa geralmente faz), a princípio as sucatarias do Vale do aço revendem a sucata para maiores sucatarias ou para pequenas fundições da região (no caso de materiais metálicos). Esses resíduos têm o preço muito baixo, principalmente para os catadores, o que acaba gerando uma cultura miserável e exploratória.
Atualmente um motivo constante de discussão é a sustentabilidade ambiental, ao que nos faz esquecer a sustentabilidade econômica, o Brasil é o país que mais recicla alumínio no mundo, porém isso acontece graças aos catadores, esses que ficam em festas se arrastando pelo chão ou revirando lixeiras fétidas a procura de latas. Para se conseguir um quilo de alumínio são necessárias 70 latinhas, que tem o valor de R$1,50 nas sucateiras do interior e R$2,50 nas sucateiras das Capitais, para se agregar valor a isso a quantidade é importante, o que não faz parte da realidade dos catadores.
Toda reciclagem de alumínio do Brasil acaba caindo nas duas maiores produtoras de alumínio do país, ALCOA e a ALCAN, que alegam que o custo da reciclagem do alumínio tem o preço equivalente a produção primária, e que seria impossível comprar alumínio de sucateiras com o valor mais alto.
A questão maior é enxergar de modo crítico as soluções que a sustentabilidade ambiental busca para se resolver, o quanto realmente ela é sustentável, pelo ponto de vista geral. Os problemas deveriam se resolver sem criar outros, as soluções devem coexistir, de modo que o mundo se torne verdadeiramente racional, e algum dia se tornar civilizado.
“O mundo é formado não apenas pelo que já existe, mas pelo que pode efetivamente existir.” (Milton Santos).
Hugo Marlon da Silva
Os catadores da região geralmente têm parcerias em cooperativas ou simplesmente vendem o material coletado para sucateiras (que é o que a cooperativa geralmente faz), a princípio as sucatarias do Vale do aço revendem a sucata para maiores sucatarias ou para pequenas fundições da região (no caso de materiais metálicos). Esses resíduos têm o preço muito baixo, principalmente para os catadores, o que acaba gerando uma cultura miserável e exploratória.
Atualmente um motivo constante de discussão é a sustentabilidade ambiental, ao que nos faz esquecer a sustentabilidade econômica, o Brasil é o país que mais recicla alumínio no mundo, porém isso acontece graças aos catadores, esses que ficam em festas se arrastando pelo chão ou revirando lixeiras fétidas a procura de latas. Para se conseguir um quilo de alumínio são necessárias 70 latinhas, que tem o valor de R$1,50 nas sucateiras do interior e R$2,50 nas sucateiras das Capitais, para se agregar valor a isso a quantidade é importante, o que não faz parte da realidade dos catadores.
Toda reciclagem de alumínio do Brasil acaba caindo nas duas maiores produtoras de alumínio do país, ALCOA e a ALCAN, que alegam que o custo da reciclagem do alumínio tem o preço equivalente a produção primária, e que seria impossível comprar alumínio de sucateiras com o valor mais alto.
A questão maior é enxergar de modo crítico as soluções que a sustentabilidade ambiental busca para se resolver, o quanto realmente ela é sustentável, pelo ponto de vista geral. Os problemas deveriam se resolver sem criar outros, as soluções devem coexistir, de modo que o mundo se torne verdadeiramente racional, e algum dia se tornar civilizado.
“O mundo é formado não apenas pelo que já existe, mas pelo que pode efetivamente existir.” (Milton Santos).
Hugo Marlon da Silva
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