dezembro 02, 2006

A algo de estranho no ninho!!!

"A primavera chegou e Verne e seus amigos da floresta acordaram da sua longa hibernação para descobrir que uma “coisa” verde e alta apareceu misteriosamente no meio da casa deles. É quando eles conhecem RJ, um guaxinim, que explica que o mundo além da cerca é “a passagem para um vida maravilhosa” na qual criaturas peculiares chamadas humanos vivem para comer, ao invés de comer para viver.
Suspeitando e até com um pouco de ciúme de RJ, o cauteloso Verne quer manter a sua família a salvo no seu lado da cerca. Mas provando a tese de que a lixeira de um homem é o tesouro de outro homem – ou até animal – o manipulador RJ tenta convencer o bando da floresta que não há nada a temer e muito a ganhar dos seus novos visinhos. Eventualmene, RJ e Verne se tornam amigos enquanto aprendem a co-existir e até explorar esse estranho novo mundo chamado subúrbio."
Essa sinopse retrata a realidade encontrada na natureza, "será que vamos ter que continuar dividindo nosso espaço com esses seres?"
Dá dó de ouvir esse comentário, nunca paramos pra pensar sobre a realidade...
Outro exemplo foi a reportagem que eu vi hoje cedo (02/12/2006) no Jornal Hoje da Rede Globo que noticiou sobre os mexilhões dourados que se instalaram nas estruturas metálicas da usina de Itaipú e chegou a ameaçar a hidrelétrica - ou seria a hidrelétrica que ameaçava os mexilhões?
Até que ponto vai o limite de separação entre animais "racionais" e irracionais? É necessário haver essa separação? Como conVIVER em harmonia? De quem parte o desrespeito e a invasão? Perguntas... Questionamentos... e as respostas, onde estão? Todos ou quase todos os dias vemos burros ou cavalos puxando pesadas carroças. Você sabia que considerável parte desses animais, quando velhos, cansados, às vezes cegos, são sacrificados ou abandonados por seus donos, não recebendo, portanto, o mínimo sentimento de gratidão por tantos anos de serviços prestados?
É comum ouvirmos esta frase: "Aqueles apartamentos parecem gaiolas. Não dá pra agüentar!" - Aqui lembramos daquelas aves que são arrancadas de seu hábitat natural para viverem em minúsculas gaiolas, assim como o pássaro preto, sabiá laranjeira, o papagaio, a arara e etc...
No nosso dia-a-dia é comum ouvirmos frases em que aparecem comparações entre o homem e o animal.Se bem observarmos, veremos que geralmente ocorrem essas comparações para se definir uma situação difícil, como por exemplo: "Aqui me tratam como a um cachorro!" ou "Hoje trabalhei feito um cavalo!".