novembro 30, 2006

Novas Teorias

SERÁ POSSÍVEL ENTENDER A ARQUITETURA????

Esse trecho fragmentado do texto “Definições Submersas”, Fascículo 01, de autoria do Professor e Arquiteto Wellington Cançado, num primeiro momento passa ao leitor uma sensação de confusão, mas ao ler o conteúdo do fascículo o fragmento é na verdade o que autor usa para explicar as várias formas da Arquitetura da necessidade e apropriação promove. Sutilmente e com palavras bem coloquiais o autor chama atenção da classe da arquitetura e outras relacionadas ao desenvolvimento humano, se nossas convicções e afirmações estão de todas certas.

Esse trecho em minha opinião traz certo sarcasmo e propõe um lado pessoal, ao relatar seu sobrinho de 2 anos, mas não avaliaria a categoria dos animais selvagens como o autor avalia, ate então selvagem seriam animais de inviável convivência e que vivam em zoológicos ou em matas apropriadas, mas ao ler o trecho compreendi como, através da filosofia do Absurdo, o autor nos mostra a nossa total incapacidade de prever todas as situações e mutabilidade dos espaços que ate então só eram percebidas para humanos.

A palavra Arquitetura e muito genérica, mas nesse texto o genérico, é explorado e demonstra como a profissão e necessária não apenas para projetos de edificações, mas como indicadores de mudança que possam dar uma idéia do futuro tentando não resolver, mas procurando entender a dinâmica da existência geral, ser arquiteto é fazer entender as adversidades não na complexidade e sim no cotidiano em que vivemos, pode-se extrair problemáticas de toda uma sociedade como faz o autor apartir de sua observação cotidiana, claro que sem esquecer sua sensibilidade, ele nos leva a pensamentos mais amplos nos tirando desse universo acadêmico e nos levando a realidade da complexidade da arquitetura e até mesmo, rompendo nossa inocência e dando a real maturidade de pensarmos não só arquitetura para a vida, mas qual a postura diante de tamanha adversidade e problemáticas da vida moderna.


ARQUITETURA para o:
-“Suicida, é trampolim para o Ímpeto”.
-“Jornalista, arquitetura não é noticia”.
-”Programadores de software é estrutura sofisticada e complexa de comando”.
-“Para o médico, arquitetura é clinica”.
-“Para o padre, arquitetura já foi melhor”.
-”Para grande Líder Genocídio, arquitetura é simetria”.
-“Para os críticos, a arquitetura é ís mo (movimentos históricos de rupturas)”.

Mas para nós Futuros Arquitetos, o que será que entendemos como arquitetura?Ou será que continuaremos lendo autores renomados, como o deste fragmento de um filósofo que faz de seus próprios pensamentos, conflitantes e angustiantes, o que é arquitetura. Pede ou propõe uma necessidade de mudanças de pensamentos em pessoas com pouca ou nenhuma sensibilidade de entender que arquitetura, vai além de, desenhos de CAD, 3D, que é uma filosofia de vida, de pensar, de agir e propor ainda mesmo que com palavras o desenvolvimento da coletividade.