dezembro 05, 2006

O ESPAÇO

Um quadro bastante intrigante e até pode se dizer bem polêmico. Ver algo como esta imagem, imagina-se tantas coisas.
Bom, estar neste local, confesso, não me agrada nem um pouco, ainda mais que tem que subir e descer, isto para mim é uma questão tão complicada. Olhando para outro lado, observando as construções há em algumas delas algo que nos liga ao nosso ego e isto talvez faria um sentido morar numa delas, quem sabe.
Há um amontoado de tipos diferentes de casas, mansão e ao mesmo tempo uma predominância burguesa, se misturando, mistura esta que se vê claramente a representação das classes, seu modo de morar e viver que cada habitante deste espaço escolheu como seu espaço para morar, tudo isso dentro de um espaço único, um edifício.
As cores alegres se misturam aos tons pasteus, o verde claro, o rosa em tons ingênuos, mas que são puramente saídas e nada mais, O ton de pasteu como se neutralizando, matando algo, uma predominância minimalística, que unida à estrutura diz bem a realidade. A natureza morta, ela entra para o edifício como que invadindo porque seu espaço foi tomado, ou quem está ali morando necessita dessa natureza morta, expressando um domínio, onde os mais forte sobrevivem. Há uma diversidade de moradias com os espaços pensados diferenciados, existindo assim algo muito em comum que é o mesmo espaço sendo igual para todos. A estrutura está ali com uma condicionante, ela forma barreira, cada macaco no seu galho porque se tem nas classes ali existentes um individualismo operando. Talvez a cor pasteu represente bem este lado. Quanto a idenficação: O Venture iria dizer que identificação é o que não falta.
O homem tem que repensar essa questão do urbano.
Os espaços verticalizados podem ser trabalhado dentro de um contexto atendendo as necessidades humana, sem que afete o meio ambiente e sem deixar que se torne uma catátrofe tanto para um quanto para o outro e com isso mantendo um equilíbrio. Fácil não é, sugerir sim é fácil fazer é que vamos ver. Acredite apenas.