AMO MUITO TUDO ISSO!!!
Mostrar a feiúra é só um caminho para o conformismo. É como dar esmola à forma do imbecil “culparento” de aliviar a consciência. Feiúra é um troço nojento que gruda que nem banha de tacho e é a pior das assim chamadas injustiças sociais.
Pobre e ignorante não tem direito a deixar de parecer "folclórico", mas “tasque” cem mil reais na conta de seu “excluidinho” preferido e pode contar... No dia seguinte acabou o brasileiro, comprando um “apê miamizado” no Tatuapé, viajando pra Disney, ouvindo show do Simply Red, enfim, um idiota como qualquer outro do Ocidente.
Acabou-se o churrasquinho na laje. Se já teve ou tiver tempo para aprender algo, seu pobrinho terá até bom gosto!Quanto às cidades atuais, nem tudo é lixo. Não vou dizer que a cidade é fotogênica, isso não é: tudo aqui foi feito pelos seres humanos, diferentes de montanhas, prédios precisam de manutenção e mesmo assim, às vezes dois bonitos fazem um feio. Conviver com isso é um exercício de enxergar uma coisa de cada vez e vendo do nível do solo a coisa é bem mais interessante.
O Brasil deixou de ser Brasil, sem horizontes para ver a imensidão perdida da enorme porra nenhuma.
"Mais do que a arquitetura, contam os amigos, a vida, é este mundo injusto que devemos resgatar."¹
Nunca houve coqueiro que dá coco, nem fontes murmurantes, nem vista de cobertura para Copacabana, o lance é se enfiar numa caverninha de amianto e arranjar algo interessante para fazer e nisso nos tornamos “experts”.
Como um cupinzeiro, não é vendo a casca, que se imagina o que rola lá dentro e se aqueles prédios manchados dão a impressão de abandono. Tem gente, gente filosofando, gente viva, gente respirando. E sem desistir, a engrenagem continua girando. Não há cidade mais viva no Brasil, e isso talvez não seja algo positivo, mas os urubus e os ácaros do tapete também são vida sim. E quer saber...?
Amo muito tudo isso.
3 Comments:
pegou pesado nos palavrões hein!!!
Sinceramente... nao peguei nao... Acho q cada um tem o direito de escrever da maneira q lhe convem. Acreito q sempre à uma intensao de se gerar uma sensaçao ao leitor, mas em nenhum momento tive a intensao de causar transtorno, tristeza, ou outro sentimento de insatisfaçao.
A maneira como escrivi mostra a minha indignaçao, insatisfaçao por um sistema q a cada dia q passa esta cada vez menos preocupado com questoes sociais. Mas se as pessoas continuarem a viver no anônimato, escondidas atras dos seus proprios temores acredito q as palavras nao terao mais sentido e as pessoas nao teram motivo de continuarem a viver.
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