novembro 29, 2007

Minhas 300 e Poucas palavras

E não é por que eu tenho que escrever essas 350 palavras que vou ficar aqui divagando. Inventando novas teorias que, de alguma forma, relacione minhas idéias com as idéias deles. Idéias que encadeiem outras e melhores idéias. Escrevo por que preciso escrever. Precisar do “verbo” independente dos outros. Preciso escrever pra dar um tempo no projeto. Dar um tempo no projeto do projeto. Escrever pra respirar. Respirar palavras que, por hora, são só minhas. Produzir algo que é só meu. Produzir sem nem ao menos tentar provar nada pra ninguém além de mim. Por que quando eu escrevo, eu me torno capaz, ou melhor, eu me sinto capaz. Capaz até dessa nova experiência: produzir sem tema pré-definido. Escrever sem pré-conceitos. E já que não tenho tema, poderia escrever sobre a minha recente teoria do amor, ou a minha constante teoria do mau-humor, ou sobre as minhas teorias incertas e mutantes da influência da cidade em mim, no meu humor e no meu amor. Porém, escrevo sobre escrever. Escrevo sobre mim. Tudo bem. Talvez isso não seja tão inovador e muito menos incrível. Mas é meu. Sobre o meu agora. E é disso que preciso. Confesso que em busca desse “meu” (além de buscar traços... vias... lagoas) busquei, algumas vezes, pelo o dos outros. Buscava assim me inspirar. Ingenuidade. O máximo que consegui foram alguns arrepios, muitas gargalhadas e menos tempo de produção de verdade. E não que isso seja ruim, é claro que foi divertido! E não dizem por aí que as “coisas” têm que ser divertidas?
Relendo o que escrevi até agora, percebo que esse seria um ótimo final de texto de uma nova teoria: “E não dizem por aí que as “coisas” têm que ser divertidas?” De qualquer forma, ainda não disse tudo o que precisava e/ou queria e ainda faltam, no máximo, 47 palavras. Preciso dizer que o medo de não ser satisfatoriamente bom é ótimo para me tornar medíocre. E agora que restam poucas palavras esse medo me consome e penso que já devo estar ficando (nossa! nem acredito que escrevi isso! gerundês!!!) confusa. E não é que com essa história do medo até a parte, ou melhor até a palavra confusa, escrevi exatamente 350 palavras? Será que isso quer dizer alguma coisa? Numa próxima eu descubro... Acabaram as minhas palavras, acabou meu tempo... Tenho que voltar ao projeto do projeto.

2 Comments:

Blogger Gisele said...

Nossa Rá!O texto já estava incrível sem o título...com o título então...adorei!!!
adorei suas palavras...sejam elas 300 ou poucas...rs
ah..devia escrever mais vezes!!!

10:59 PM  
Blogger jorge tanure said...

desabafo... txt mto bom... longe de ser uma nova teoria

8:38 AM  

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