setembro 13, 2007

Cotidianos

Apesar de já ter ouvido falar que nos EUA não se poupa na produção de lixo, gastos de energia e não se preocupam com o aquecimento global, eu me assustei com a dificuldade deles para mudar seus hábitos.Ode eu morava, estava incluso no aluguel gastos com água e energia, o que deixa livres os moradores de 2.400 apartamentos para fazer o que entenderem com os botões de ligar e desligar.
Lá as luzes dos corredores ficam sempre acesas, os eletrodomésticos são usados todos os dias, incluindo exaustores no banheiro e na cozinha, sem sequer a opção de ligá-los ou não, bastava acender a luz e eles já estavam ligados.Para lavar a roupa era normal fazer quatro viagens de elevador numa distância de dois andares e, se quisesse, poderia comprar uma Coca-Cola numa daquelas máquinas automáticas.Por falar em Coca-Cola, me lembrei das vezes em que fui comer em uma lanchonete da rede McDonald’s que ficava exatamente em frente ao meu quarto. Mesmo estando a uma distância mínima eu ia de carro e lá podia comer quanto catchup tivesse vontade, utilizando a quantidade de embalagens que eu julgasse necessário. Feito isso era só jogar tudo em um mesmo cesto de lixo.
Após seis meses nos EUA fui passar férias na Áustria, país que está entre os primeiros colocados na lista de consciência ambiental, e vi que tal posição não lhe é dada por acaso. Logo que desembarquei, pude notar que nas McDonald’s de lá não era tão fácil conseguir aquela enorme quantidade de embalagens. Após comer era só empilhar minha bandeja em uma prateleira que depois os funcionários se encarregavam de selecionar os resíduos e jogá-los em seus devidos cestos.Podia também transitar a pé ou de bicicleta para quase todos os lugares que eu fosse dentro da cidade onde estava hospedada. Às vezes em que precisei andar de carro chegaram a ser incômodas, tinha a impressão que a cidade não estava preparada pra aquele tipo de transporte.
Nas atividades corriqueiras era sempre possível notar algumas estratégias para barrar o aquecimento global como cozinhar sem altos gastos com energia, lavar louça sem desperdiçar água, discriminar o lixo de acordo com as regras da coleta seletiva, tomar banhos rápidos sem desperdiçar energia e ir ao supermercado produzindo o mínimo de lixo possível.
E são a partir dessas estratégias que se poderá pensar em maneiras para barrar os efeitos causados pelo fenômeno.

1 Comments:

Blogger jorge tanure said...

mto bom, mas tem q ir alem da descricao, tem q ter um olhar mais critico... seria otimo se, por exemplo explicitasse mais ainda a dualidade entre modos diferentes de lidar c o aquecimento global e, principalmente porque se lida de modo tao difernte num e noutro pais

4:25 PM  

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