dezembro 04, 2009

_cotidiano e espaço

Hoje temos uma noção bem clara do cotidiano que algumas metrópoles já aderiram involuntariamente, seguida de uma necessidade continua de contatos (computadores, celulares...) para desenrolar a vida pessoal em paralelo com a profissional.Seguindo essa premissa do cotidiano, que a arquitetura tem como seu dever continuo se adaptar ao convívio tão corrido da população, oferecendo em seus espaços (sejam eles de uso comum ou privado) suportes a estas pessoas, para que usem estes espaços como uma espécie de “recarregador de energia”. Esses suportes podem tratar, por exemplo, de uma sensação corpórea agradável criada pelo ambiente trazendo um descanso para a mente. Esta situação de correria no cotidiano trás a tona uma questão às vezes nem muito lembradas por nós. E ai aonde isso irá parar? Seremos “robores” para a vida toda? É claro as controvérsias da situação nos implicando á perder gradativamente a relação afetuosa que os indivíduos antes tinham entre eles. Seja entre a família, amigos e ate mesmo os colegas de trabalho.O tempo hoje prepondera muitos fatores na nossa vida, nos entregando para este cotidiano como objetos sem necessidades, nos impondo a andar sem olhar para os lados, sendo guiado somente pela crucial importancia de sobreviver neste mundo anti-horário que foi construído pela própria humanidade precedida pelo fator CAPITAL.